domingo, 31 de janeiro de 2016

Augusto Stresser 445

Casa na Rua Augusto Stresser 445 Curitiba
Casa na Rua Augusto Stresser 445 Curitiba
Casa na Rua Augusto Stresser 445 Curitiba
Casa na Rua Augusto Stresser 445 Curitiba
Casa na Rua Augusto Stresser 445 Curitiba

Esta casa na Rua Augusto Stresser é uma Unidade de Interesse de Preservação.
Foi restaurada e está muito bem conservada. Atualmente funciona no local uma farmácia homeopática.
Da gosto ver uma casa assim, onde os proprietários sabem aproveitar um patrimônio da arquitetura da cidade e tirar disso proveito, valorizando aquilo que têm em mãos.

sábado, 30 de janeiro de 2016

Praça Isaac Milder

Praça Isaac Milder em Curitiba

Praça Isaac Milder em Curitiba

A Praça Isaac Milder está localizada na esquina da Rua Bom Jesus com a Rua José de Alencar, bem em frente ao IPPUC.
O prefeito Ivo Arzua Pereira (gestão 1962-1966) realizou em 1964 um concurso para a elaboração de um Plano Preliminar de Urbanismo para Curitiba. Os vencedores foram a empresa Sociedade Serete de Estudos e Projetos (que ficou encarregada dos aspectos de infraestrutura e levantamento socioeconômico) e o escritório do arquiteto Jorge Wilheim (que ficou encarregado dos aspectos urbanísticos). Isaac Milder era o diretor presidente da Serete.
Isaac Milder (1926-1974) era curitibano, formado em engenharia civil pela UFPR, especializou-se em Engenharia Hidráulica, com diversos cursos na França e Itália. Foi também professor assistente de Hidráulica na UFPR.
O IPPUC surgiu por recomendação desse plano preliminar de urbanismo, que foi apresentado em 1965. Em 1966 o IPPUC apresentou o II Plano Diretor de Curitiba, baseado no Plano Preliminar.
O plano de 1966 tomou lugar do Plano Agache, que havia sido elaborado na década de 1940. O plano Agache previa um crescimento radial, enquanto o II Plano Diretor propôs um modelo linear de expansão urbana.
O Plano Diretor sofreu revisões em 2004 e em 2014 (esta última aprovada pela Lei 14771/2015).

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Um belo sobrado na Machado de Assis

Um belo sobrado na Rua Machado de Assis, Curitiba

Um dia desses, caminhando pela Rua Machado de Assis encontrei essa casa. Achei bonita e gostei principalmente dos ciprestes no jardim. No local funciona uma clínica.

Gosto quando paro o carro e saio caminhando por ruas laterais, naquelas que não costumo passar. Sempre descubro coisas interessantes, que não haviam chamado a minha atenção antes.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Monumento em homenagem a João Batista Vilanova Artigas

Monumento em homenagem a João Batista Vilanova Artigas
Monumento em homenagem a João Batista Vilanova Artigas
Monumento em homenagem a João Batista Vilanova Artigas
Monumento em homenagem a João Batista Vilanova Artigas

Não sei bem como classificar esse monumento em homenagem a João Batista Vilanova Artigas, mas digamos que é um painel tridimensional. O monumento, executado em concreto, apresenta os contornos de algumas das obras do arquiteto.
Está localizado no Jardinete jornalista Samuel Guimarães da Costa, no Juvevê.
A placa que havia no local foi alvo de vândalos e sumiu, como o próprio monumento, que está pichado. Em um dos cantos tem o que parece ser uma assinatura: “Nori Sol”. Suponho que seja o autor da obra, mas não consegui encontrar qualquer referência a este nome.
João Batista Vilanova Artigas (1915-1985) foi um dos expoentes da arquitetura modernista brasileira. Natural de Curitiba, desenvolveu a sua carreira basicamente em São Paulo. Mas nem por isso deixou de realizar algumas obras na cidade, entre elas o Hospital São Lucas e a Casa João Luiz Bettega, esta última, muito bonita.
O Museu Oscar Niemeyer está com um exposição em homenagem ao centenário do nascimento do arquiteto que vai até 6 de março de 2016. Mais um bom motivo para dar um pulo no MON, que sempre é um programa interessante.

Em julho de 2022 recebi a seguinte mensagem: “… encontrei por acaso sua postagem. Sou autor do projeto de 1986. Sou Norimar Ferraro, arquiteto e professor. Na época fiz o trabalho com a  
ainda estudante Silvana Weihermann, que depois veio a ser minha esposa.”

Assim ficamos sabendo que são os autores dessa bonita homenagem a Vilanova Artigas.
Legal!. Fico satisfeito quando vou resolvendo essas lacunas no blog.

texto complementado em 21 jul. 2022
Referência:

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Vila Odette - um outro ângulo

Vila Odette


Recentemente estive novamente no Palacete Leão Júnior (Solar dos Leões) e de lá foi possível tirar uma nova foto da Vila Odette, que fica ao lado.

Lembrando o que escrevi anteriormente, a casa foi projetada pelo engenheiro Eduardo Fernando Chaves (1892-1944) para Agostinho Ermelino de Leão (filho do proprietário do Palacete Leão Junior), que ganhou o terreno de sua mãe quando casou.
Na foto anterior, tirada da rua, dava apenas uma idéia da fachada, nesta é possível um visão melhor da lateral.
Uma casa belíssima, sem dúvida.

Referência:

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Casa de madeira na Rua Constantino Marochi

Casa de madeira na Rua Constantino Marochi em Curitiba

Casa de madeira na Rua Constantino Marochi em Curitiba

Mais uma das casas de madeira que restam na cidade. Curitiba ainda tem muitas casas de madeira, de uma época em que o pinho era barato e possível de encontrar.
Acho esta casa bem bacana, com uma bela varanda e um janelão em “L” com moldura decorativa, que imagino ser na sala. Repare também no telhado com duas águas, ambas com dois ângulos de inclinação. Tem também uma água furtada, que é uma boa solução para um melhor aproveitamento do espaço no sótão.
Uma outra demonstração do cuidado na construção é o uso das tábuas na horizontal, o que não era muito comum.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Visconde de Guarapuava 2478

Hotel Ceará, na Av. Visconde de Guarapuava, em Curitiba

Esta casa na Avenida Visconde de Guarapuava é um hotel atualmente. É bem interessante e chama a atenção. Quando estava andando pela região pensei que seria uma UIP, mas depois, verifiquei que ela não consta na lista de Unidades de Interesse de Preservação que tenho.
De qualquer maneira, valeu a foto. E tomara que não seja demolida para dar lugar a mais um edifício.

domingo, 24 de janeiro de 2016

Museu Ferroviário de Curitiba

Museu Ferroviário de Curitiba

Museu Ferroviário de Curitiba

Museu Ferroviário de Curitiba

Museu Ferroviário de Curitiba

Museu Ferroviário de Curitiba

Museu Ferroviário de Curitiba

Localizado na Avenida Sete de Setembro, no prédio da antiga estação, o Museu Ferroviário de Curitiba tem no seu acervo mais de 600 peças. Entre elas uma locomotiva a vapor e um vagão dormitório que foi utilizado por Getúlio Vargas.
Vale uma visita para ver muitos objetos históricos relacionados a ferrovia e aos trens. Quando o trem chegou a Curitiba foi um grande avanço na infraestrutura, ajudando a tirar a cidade do isolamento e contribuiu muito para a economia.
O prédio onde o museu está localizado é tombado pelo Patrimônio Cultural do Paraná e é também uma Unidade de Interesse de Preservação.

sábado, 23 de janeiro de 2016

Barão do Rio Branco 277

Sobrado na Rua Barão do Rio Branco 277, Curitiba

Este sobrado na Barão do Rio Branco é bem mais recente (em comparação com outros na mesma rua), mas não deixa de ser interessante.
Não sei quando foi construído, mas se tivesse sido construído hoje diríamos que é do estilo pós-moderno. Uma construção mais despojada, mas sem abrir mão de alguns detalhes decorativos. Que no caso, são bem interessantes.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Desembargador Henrique Chesneau Lenz Cézar

Desembargador Henrique Chesneau Lenz Cézar

Desembargador Henrique Chesneau Lenz Cézar

Esta herma com busto do Desembargador Henrique Chesneau Lenz Cézar está localizada na Praça Nossa Senhora de Salette, no Centro Cívico. Não consegui descobrir quem foi o autor da obra.

Desembargador Henrique Chesneau Lenz Cézar


Nasceu em Curitiba em 12 de maio de 1929 e faleceu na mesma cidade em 15 de dezembro de 2001. Era formato em Direito e Filosofia pela Universidade Federal do Paraná.
Foi professor de Direito Civil, Judiciário Civil, Judiciário Penal e Direito Internacional Privado.
Ingressou no Ministério Público em 1953, tendo sido promovido a Procurador da Justiça em 1968. Foi nomeado Procurador Geral da Justiça em 1979, cargo que exerceu até 1982. Nomeado desembargador em 17 de setembro de 1982 para o Tribunal de Justiça em setembro de 1982, para vaga do quinto constitucional, destinada ao Ministério Público. Foi Corregedor Geral da Justiça no biênio 1991/92. Presidiu a Corte no biênio 1987/88, ocasião em que, por duas vezes, assumiu o Governo do Estado, interinamente. Aposentou‐se por idade aos 70 anos, em 1999. Presidia a ARBITAC ‐ Câmara de Mediação e Arbitragem, da Associação Comercial do Paraná.

Referência:

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Vila Angelina

Vila Angelina

Vila Angelina

Vila Angelina

Vila Angelina


Este sobrado, com o nome de Vila Angelina, está localizado na Rua Augusto Severo, esquina com a Rua Augusto Stresser. É bem curioso e interessante.
É grande e o que mais chama a atenção é a torre com cúpula. A cúpula passou a ser usada nas casas como uma forma de destaca-las das demais, principalmente pelos mais ricos.
Repare na casa também a pequena capelinha com imagem religiosa na fachada da torre.
Não consegui encontrar qualquer referência sobre esta casa, pelo menos por enquanto.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Círculo de Estudos Bandeirantes

Círculo de Estudos Bandeirantes

Círculo de Estudos Bandeirantes

Círculo de Estudos Bandeirantes

Círculo de Estudos Bandeirantes

Círculo de Estudos Bandeirantes

Sic itur ad astra. Assim se vai aos astros (ou, assim se vai aos céus, em uma tradução mais livre) é o lema do Circulo de Estudos Bandeirantes, instituição cultural fundada em 12 de setembro de 1929, por um grupo de intelectuais paranaenses, sendo eles: Antonio Rodrigues de Paula, Benedito Nicolau dos Santos, Bento Munhoz da Rocha Netto, Carlos Augusto de Brito Pereira, José Farani Mansur Guérios, Padre Luis Gonzaga Miele, José Loureiro Fernandes, José de Sá Nunes, Liguarú Espírito Santo, Pedro Ribeiro Macedo da Costa e Waldomiro Augusto Teixeira de Freitas.

Com fortes ligações com a Igreja Católica, o CEB era “associação civil, científica e literária de duração ilimitada, que mira produzir trabalhos, especialmente de cultura nacional, por meio de estudos, conferências, palestras e investigações”

As ligações com duas universidades


A Universidade do Paraná havia sido fundada em 1912. Em 1915 em função de um decreto do governo federal - que dizia que a cidade sede de universidade deveria ter no mínimo cem mil habitantes - foi desmembrada em diversas faculdades, para poder continuar funcionando.
Em 1946 a lei foi alterada novamente e iniciou-se o pleito de federalização da Universidade, o que acabou ocorrendo em 1951.
A partir de um curso de quatro anos de filosofia ministrado no Círculo, um grupo de professores com membros do CEB fundaram em 1937 a a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Paraná, que mais tarde (1940) passou a ser mantida pela UBEE - União Brasileira de Educação e Ensino, ligada aos Irmãos Maristas. Quando iniciaram o pleito para federalizar a Universidade do Paraná, faltava uma faculdade e aí a Faculdade de Filosofia foi transferida em 1946 dos Irmãos Maristas para a Universidade do Paraná, para ajudar no processo de federalização.
Em 1950 os Irmãos Maristas fundaram a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Curitiba, que mais tarde faria parte da atual Pontifícia Universidade Católica do Paraná.
Em 14 de março de 1959, quando foi fundada a PUCPR, conforme consta no Termo de fundação, “A Universidade Católica do Paraná é inicialmente constituída pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Curitiba, Faculdade de Ciências Médicas do Paraná, Faculdade Católica de Direito, Faculdade de Ciências Econômicas, pelas Escolas de Enfermagem Madre Léonie, e de Serviço Social do Paraná e pelo Círculo de Estudos Bandeirantes.”

O Círculo de Estudos Bandeirantes, além de ter uma participação no processo de federalização da Universidade Federal do Paraná e ter sido a instituição idealizadora da Universidade Católica do Paraná, foi também uma espécie de “fornecedor” de professores para as duas universidades, exercendo um papel essencial nas primeiras gerações de professores de diversos cursos. Grande número de professores e dirigentes das duas escolas eram membros do CEB.

O Círculo de Estudos Bandeirantes e outras entidades culturais


Nos primeiros anos da PUCPR a Reitoria era localizada nas instalações do Círculo.
A sede do Circulo foi local de diversos cursos e também abrigou em suas instalações diversas entidades educacionais e culturais, tais como: Legião Paranaense da Boa Imprensa, Associação dos Geógrafos Brasileiros (Núcleo de Curitiba), Aliança Franco-Brasileira do Paraná, Núcleo de Estudos Indigenistas, Instituto Histórico e Geográfico do Paraná, Representação da Comissão Nacional de Moral e Civismo, Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Artístico e Cultural do Paraná, Comissão Paranaense de Folclore, Escola de Serviço Social do Paraná, Coordenação de Educação Moral e Cívica do Paraná, Coordenação da Enciclopédia Simbológica Municipalista Paranaense, Mobilização Estadual contra o Analfabetismo, Sociedade Paranaense de Matemática e diversas outras. Atualmente, abriga a Academia de Cultura de Curitiba e a Academia Sul Brasileira de Letras - Seção do Paraná.

A incorporação definitiva à PUCPR


No início dos anos 1960 o Círculo inicia um período de gradual decadência. Isso ocorreu também com outras sociedades com características semelhantes.
Foram feitas diversas tentativas de acordos com o município e com o estado, mas todas implicavam em perda de autonomia e, em alguns casos, do patrimônio.
A solução encontrada foi a incorporação definitiva à Pontifícia Universidade Católica do Paraná, o que ocorreu em 2 de abril de 1987, quando passou a se uma unidade complementar da PUCPR na qualidade de órgão cultural.

A sede própria


No início as reuniões do Circulo eram realizadas aos domingos no porão da casa do casal Manoel Ascenção Fernandes e Julieta Fernandes, na Rua José Loureiro, 20. O local era chamado pelos primeiros associados de “catacumba”.
A segunda sede, alugada em 1938, foi na Rua Pedro Ivo, 523.
Em janeiro de 1939 o Círculo mudou para o número 384 da Rua XV de Novembro, onde ficou até a mudança para a sede definitiva.

Em janeiro de 1942, depois de pleitearem muito, o CEB recebeu em doação o terreno na Rua XV de Novembro para a construção da sua sede. O doador foi o então interventor federal do Estado do Paraná, Manoel Ribas.
Um primeiro projeto para o prédio foi feito sem ônus para o Circulo pelo engenheiro arquiteto Ernesto Guimarães Máximo. Depois de discussões e alterações o projeto definitivo foi feito pelo engenheiro Benjamin Mourão, pelo qual foi pago 35$000 (trinta e cinco mil réis).
Para a construção foi contratado o imigrante italiano João de Mio, construtor importante na época e responsável por diversas obras na cidade, muitas delas na lista de Unidades de Interesse de Preservação. A pedra fundamental foi lançada no dia 29 de março de 1943 e as obras começaram efetivamente em 25 de maio seguinte. A fachada do prédio foi também muito discutida e o projeto aprovado foi o do construtor João de Mio.
A construção foi custeada por doações de associados, de outras pessoas físicas e jurídicas, do governo municipal, estadual e federal. Para a conclusão foi necessária a realização de empréstimos. Um deles foi feito com União Brasileira de Educação e Ensino, dos Irmãoss Maristas, que emprestou a longo prazo e sem juros o valor de Cr$ 50 mil. Os Irmãos Maristas também fizeram doações ao longo da construção. O segundo empréstimo foi feito junto a Caixa Econômica Federal em 1945, no valor de Cr$ 70 mil, com juros de 8% a.a. e amortização em 20 anos e foi quitado em 1953. Um terceiro empréstimo também foi feito em 1946, também junto a CEF e no valor de Cr$ 30 mil e foi quitado em junho de 1950.
A inauguração da sede própria (que vemos nas fotos) ocorreu em 12 de setembro de 1945. Ele foi restaurado em março de 1994.

A produção intelectual dos associados


A produção intelectual dos associados do Círculo de Estudos Bandeirante foi grande nas mais diversas áreas do conhecimento humano, contribuindo de forma significativa ao desenvolvimento do Estado do Paraná e da Cidade de Curitiba.

Este texto ficou bem maior que o normal do blog. Mesmo assim, é apenas uma panorâmica muito rápida do Circulo. Depois de ler diversos materiais sobre o assunto, fiquei pensando cá com os meus botões, qual seria uma instituição atual com atuação semelhante a que o CEB já teve no seu passado. Não me ocorreu alguma.

Referências:

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Casa Amarela

Casa amarela

Localizada na Rua XV de Novembro é ocupada pelo Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes da Universidade Federal do Paraná.
Com um falso enxaimel, hoje em dia chama mais atenção pela cor. A casa sofreu várias alterações, mas parece que já foi bem interessante.

Quando publiquei a foto originalmente não tinha muita informação da casa, mas quando navegava por uma dessas redes sociais da vida descobri uma postagem feita pelo senhor Noel Samways onde escreveu o seguinte: “… no passado, residência dos comandantes da 5ª Região Militar. Nesta casa até presidentes da República estiveram visitando (lembro-me de Juscelino conversando na calçada), inclusive um hospedou-se nela (Jânio Quadros). …”.

Referência:

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Sobrados na Barão do Rio Branco

Sobrados na Barão do Rio Branco, Curitiba

Sobrados na Barão do Rio Branco, Curitiba

Sobrados na Barão do Rio Branco, Curitiba

Mais algumas fotos de sobrados na Rua Barão do Rio Branco. Todos Unidades de Interesse de Preservação, sendo que alguns deles já mostramos de forma individualizada em postagens anteriores.

domingo, 17 de janeiro de 2016

Visconde de Guarapuava, 2622

Casarão na Visconde de Guarapuava 2622 em Curitiba

Este casarão na esquina da Av. Visconde de Guarapuava com a Rua Barão do Rio Branco é uma Unidade de Interesse de Preservação.
Ele é bem imponente e o andar superior está com as característica originais bem preservadas. O trabalho nas grades das sacadas é muito bom e chama a atenção. O térreo foi bem alterado, mas quem sabe, um dia será restaurado. Quando isso acontecer deve ficar muito bonito.

Um dia desses, em uma dessas redes sociais da vida, encontrei uma publicação de Raquel Castro contando que essa casa foi dos bisavós dela, Sr. Agostinho Souza e dona Eulália.
Beleza! Não é muito, mas ficamos sabendo pelo menos um pouco da história da casa.

A Sra. Raquel também publicou junto uma foto antiga da casa (possivelmente tirada no final da década de 1930), onde aparece em uma das sacadas a avó dela, a bisavó (D. Eulália) e a mãe dela.

A foto é muito interessante, uma vez que pode servir de referência para um eventual restauro.






texto complementado em 1 out. 2020

Referência:

sábado, 16 de janeiro de 2016

Jardinete jornalista Samuel Guimarães da Costa

Jardinete jornalista Samuel Guimarães da Costa

Jardinete jornalista Samuel Guimarães da Costa

Esse é mais um daqueles jardinetes que quando estamos de carro acabam despercebidos.
Fica na esquina das ruas Almirante Tamandaré com Manoel Eufrásio.

A placa no local informa o seguinte:

“Jardinete jornalista Samuel Guimarães da Costa (1919-1997)
Este espaço eterniza a memória do jornalista, historiador e ensaísta parnanguara que elevou o nome do Paraná, pela força da palavra e testemunho de vida. Líder sindicalista e cooperativista, assessor de ministros e governadores do Estado, manteve a coerência de uma visão de mundo crítica e perspicaz.
Ao "Samuca", que semeou livros e cultura, a homenagem e o agradecimento dos curitibanos.”

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

A casa de Antonio e Angélica Geronasso

A casa de Antonio e Angélica Geronasso

Esta simpática casa pertenceu a Antonio Carlos Geronasso e Angélica Manikoski Geronasso. Ele, descendente (neto) de Ludovico Geronasso.
Ludovico Geronasso foi um imigrante italiano que em 1893 adquiriu parte do sítio Boa Vista que era da família Silveira.

Localizada na Rua Ludovico Geronasso, a casa ainda tem um jeitão de chácara.

Referência:

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Asilo São Vicente de Paulo

Asilo São Vicente de Paulo

Asilo São Vicente de Paulo

Asilo São Vicente de Paulo

Asilo São Vicente de Paulo

O Asilo São Vicente de Paulo foi inaugurado em 30 de outubro de 1926 pelo então presidente da Província do Paraná, Caetano Munhoz da Rocha.
O prédio da instituição é uma Unidade de Interesse de Preservação e quando tirei a foto estava passando por manutenção.

Inicialmente tinha o nome de Centro de Mendicância São Vicente de Paulo e era destinado a pessoas pobres necessitadas de auxílio. Atendia crianças, jovens adultos e idosos. Em alguns momentos chegaram a residir no local mais de 400 pessoas.

As religiosas da Congregação das Irmãs Passionistas foram responsáveis pela administração da instituição desde a sua fundação até 2004.
Em 1967 os homens que viviam no local foram encaminhados para o Recanto Tarumã.
Em 1969 as meninas foram transferidas para o Lar Yvone Pimentel.
Em 2004 a entidade passou a ser gerida pela Fundação Educacional Itaqui, adaptando-se as novas exigências governamentais conforme a Política Nacional do Idoso.
A partir de 2009 o asilo passou a ser administrado pela Ação Social do Paraná (ASP), entidade fundada em dezembro de 1944. A ASP é uma organização sem fins lucrativos, membro da Cáritas (entidade ligada à Igreja Católica).

Atualmente atende 150 moradoras idosas.

Se você costuma praticar a caridade, o Asilo São Vicente de Paulo é uma daquelas entidades que merece a sua consideração.

Veja fotos do interior da capela aqui.

Referência:

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Predinho na Riachuelo 351

Predinho na Rua Riachuelo, 351 em Curitiba

Mais um dos predinhos localizados na Rua Riachuelo, este na esquina com a Treze de Maio.
É um predinho com estilo, com direito inclusive a sacada e decoração no portal da fachada. Pena que foi pichado por vândalos.

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

“O Aviador” - um monumento em homenagem a Santos Dumont

“O Aviador” - um monumento em homenagem a Santos Dumont

“O Aviador” - um monumento em homenagem a Santos Dumont

“O Aviador” - um monumento em homenagem a Santos Dumont

O monumento “O Aviador”, em homenagem a Santos Dumont (1873-1932), está na Praça Santos Andrade.
Foi encomendado pelo Aeroclube do Paraná e inaugurado em 22 de dezembro de 1935.
Após a morte do homenageado realizaram um concurso público do qual participaram oito escultores. O vencedor foi o italiano Iolando Malozzi, que residia no Rio de Janeiro. A obra apoia-se sobre um pedestal feito por Domingos Grecca, que foi também o autor da fundição.

Como podemos observar, fixado na coluna tem uma imagem em bronze de Santos Dumont com ramos (símbolo típico dos heróis).
Logo abaixo, em uma placa também em bronze, tem a imagem do famoso 14 bis e de Ícaro (figura da mitologia grega, conhecido pelas suas tentativas de deixar a ilha de Creta voando), com os dizeres: “Homenagem do Povo do Paraná a Santos Dumont no cinquentenário do 1º vôo em avião. 1906-1956”. Esta última placa sem dúvida foi colocada posteriormente.
Abaixo tinha uma outra placa, parte do monumento original, que infelizmente não está mais no lugar. A julgar por fotos antigas, faz muito tempo que foi roubada. Nas fotos que localizei a resolução era baixa e não consegui ler os dizeres.

A figura sobre o pedestal - o aviador - trata-se de um homem de porte atlético com óculos e capacete, com os braços para o alto segurando nas mãos um motor do tipo radial com hélice e asas.

Não existe registros da simbologia adotada pelo autor para a obra e muitas interpretações já foram tentadas. Até uma dizendo que seria um índio, coisa que parece não fazer sentido.
Arrisco dizer que a figura do aviador (uma espécie de Ícaro moderno) está enaltecendo a tecnologia representada pelo motor, que finalmente havia proporcionado a força para as suas asas e assim voar. Por que o autor escolheu representar o aviador seminu em vez de vestido? Não tenho a menor ideia. Verdade é que muitos monumentos da época representavam o homem assim, atlético semi ou mesmo nu, heroicamente estilizado, como é o caso também da estátua do “Homem Paranaense” na Praça Dezenove de Dezembro.
Há quem veja nessas obras influências do nazifascismo ou do comunismo, que gostavam particularmente desse tipo de representação do homem. O que faz algum sentido.
De qualquer forma, sem a palavra do autor, muitas interpretações são possíveis.

Referências: