segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
Um ornamento de ferro em uma casa no Juvevê
Hoje a foto de um ornamento de ferro em uma casa na Rua Machado de Assis.
Durante um tempo esse tipo de ornamento foi bem comum, mas com o tempo foram caindo em desuso. Ainda restam muitos pela cidade, alguns deles bem elaborados e bonitos.
domingo, 28 de fevereiro de 2016
Relojoaria e Joalheria Raeder
Relojoaria Raed em foto de 1910. |
A relojoaria foi aberta em 1893 pelo alemão Roberto Raeder que adquiriu um imóvel que pertencia a Francisco Brito, um vendedor de charutos. Já para a inauguração do seu estabelecimento o Sr. Raeder instalou na fachada um relógio trazido de Leipzig, na Alemanha.
A casa original foi demolida em 1925 para a construção do prédio atual. O projeto desse novo prédio foi de autoria do arquiteto Ludovido Doetch. Depois de pronto abrigou o consultório do Dr. Tobias de Macedo, uma loja de calçados de Alberto Riskala, uma loja de artigos masculinos e um comércio de frutas.
Durante um tempo a Relojoaria Raeder esteve instalada na Rua XV (imagino que saiu do local para a construção do novo prédio) e em 1937 voltou para o antigo endereço.
Em 1942 Carl Raeder, filho do senhor Roberto, assumiu o negócio que ficou aberto por 111 anos, até 2004. A relojoaria foi fechada no mesmo dia do falecimento do Sr. Carl.
O prédio é de difícil classificação arquitetônica, com um estilo de transição. As pessoas na época da inauguração o achavam futurista, “com suas quinas das paredes projetadas, que ganhavam espaço no ar”.
Um dos destaques do prédio é o belo relógio com caixa em ferro fundido na sua fachada. Foi reinstalado um pouco mais alto (para evitar vandalismo, creio eu). Pena que não esteja mais em funcionamento.
Referência:
sábado, 27 de fevereiro de 2016
Uma casa que foi de José Lupion e o estádio do Coritiba
Esta casa na Rua Ubaldino do Amaral pertenceu a José Lupion, irmão do ex-governador Moysés Lupion.
Deve ter sido construída por volta de 1940. Além da casa em si que é bem bonita, grande e com linhas características de uma época, tem ligado a ela uma história interessante que o neto do senhor José contou em uma rede social.
O que ele escreveu foi o seguinte: “O detalhe curioso e histórico deste imóvel é que o terreno ia da Rua Ubaldino do Amaral até a Rua Mauá. Mais ou menos no meio do campo do Coritiba. Os Cornelsen coxas roxos e um dos genros tentavam convencer meu avô a vender os fundos para a reforma do estádio. Ele atleticano não queria nem ouvir isto. Depois de anos é que convenceram ele e deram algumas cadeiras ouro como prêmio. … Se não fosse isto o Couto Pereira não existiria como é hoje.”
Atualmente a casa é ocupada pelos Missionários Redentoristas, membros da Congregação do Santíssimo Redentor.
José Lupion
Nasceu na cidade da Lapa em 03 de abril de 1901 e faleceu em São Paulo em 8 de julho de 1970. Filho de João Lupion de Troya e Carolina Wille Lupion. Quando pequeno, acompanhando a família, residiu em Piraí do Sul e Jaguariaíva.
Em 1914 fui estudar no seminário, em Curitiba. Na cidade fez um curso de telegrafista e conseguiu um emprego na estrada de ferro São Paulo-Rio Grande, trabalhando nas cidades de Jaguariaíva, Cachoeirinha (atual Arapoti) e Wenceslau Braz.
Em 1920 mudou-se novamente para Curitiba onde passou a trabalhar de caixeiro-viajante para uma empresa de ferragens e mais tarde para uma empresa atacadista de tecidos.
Casou em 25 de julho de 1925 com Irene Monteiro Coelho com quem teve quatro filhos: Irene, José Júnior, Cleuza e João Carlos.
Em 1934 fundou uma empresa de representações comerciais chamada José Lupion & Cia Ltda.
A partir daí os negócios foram ganhando vulto e uma coisa levou a outra. Entrou no ramo madeireiro e pecuária. Participou da fundação do Banco Meridional da Produção (mais tarde, Bamerindus). Comprou uma casa de ferragens na Rua XV de Novembro. Foi presidente da Copel. Fundou a Companhia Campos Gerais de Eletricidade. Em Pinhais construiu o maior e mais moderno armazém da época para café e cereais.
Participou de diversas ações sociais, com dinheiro ou doando bens, para a implantação de igrejas, postos de saúde e orfanatos.
Referência:
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016
Um edifício curioso na Praça José Borges de Macedo
Este pequeno edifício está localizado na Praça José Borges de Macedo, ao lado do Paço da Liberdade. Espremido entre dois casarões, ele é bem estreito. Não sou muito bom em estimar distâncias, mas não deve ter mais que seis metros no alinhamento da rua (no caso, praça). Repare no formato dos andares superiores. Creio que foi uma tentativa de ganhar algum espaço, mesmo que pequeno.
O curioso é que as duas portas de correr dão para a lanchonete ali instalada, o que significa que o acesso aos andares superiores é pelo interior dela. Ou será que estão desativados? Como não reparei isso quando tirei a foto, só tem um jeito de matar a curiosidade: perguntar quando passar por lá novamente.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
Sobrado na Rua Presidente Carlos Cavalcanti
Chama a atenção as janelas, todas diferentes umas das outras, o pé-direito alto para os padrões atuais e a decoração com motivos geométricos.
Pelo jeitão deve ter sido construído nos anos 1940/50.
Muito simpático. Gostei.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
Sobrado na Rua Barão do Rio Branco 763
Este sobrado localizado na Rua Barão do Rio Branco (antiga Rua da Liberdade), em frente à Praça Eufrásio Correia, é uma Unidade de Interesse de Preservação e um bem tombado pelo Patrimônio Cultural do Paraná.
É uma construção eclética — provavelmente do final do século XIX ou início do XX — com decoração nas portas e janelas. Tem também uma platibanda decorada, encimada por pequenas urnas esféricas. Deve ter sido usada para comércio no térreo e residência no segundo andar. Ainda não consegui descobrir quem foi o dono na época da construção.
Foi bem restaurada e encontra-se muito bem conservada. Já fiz um comentário semelhante em outra postagem, mas este sobrado também é um belo exemplo de preservação do patrimônio histórico e cultural da cidade. A solução encontrada aqui foi a construção de um prédio nos fundos e o sobrado serve como entrada e recepção. Não sei se é o caso, mas possivelmente quem construiu o prédio recebeu algum benefício da lei que regula as UIP. Nada mais justo, pois assim todos saem ganhando. O destaque aqui é que a conservação das características do imóvel, que foram muito bem preservadas.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
Biblioteca Central da UFPR
A Biblioteca Central da Universidade Federal do Paraná está localizada na Rua General Carneiro, próximo à Reitoria.
No passado as bibliotecas reinavam absolutas como depositárias do conhecimento humano. Depois do advento da rede mundial de computadores as bibliotecas do mundo todo estão procurando reinventarem-se. Diria que o próprio conceito de biblioteca está sendo alterado. Não sei o que acontecerá com elas no futuro, mas desconfio que sempre existirão, mesmo que seja de uma maneira diferente.
Como todos, uso bastante a rede para encontrar informações. Quanto aos livros, leio-os tanto no formato eletrônico como físico. Acho os livros em papel mais confortáveis de ler, cansam menos as minhas vistas e na mesma unidade de tempo consigo ler mais páginas. Mas a tecnologia está evoluindo e no futuro isso poderá ser superado.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016
1950
Esta simpática casa é de 1950, como está informado na fachada.
Muitas casas e prédios antigos da cidade têm na fachada a data da construção. Coisa que parece estar fora de uso. Não consigo lembrar de ter visto alguma com data deste século.
Não sei por que faziam isso, mas é bem útil para um blog como este.
domingo, 21 de fevereiro de 2016
Garagem de bondes de Curitiba
Nas fotos podemos ver o que restou da antiga garagem de bondes de Curitiba, a estrutura metálica da antiga garagem e alguns trilhos. A estrutura metálica foi construída em 1912.
Está localizada na Rua Barão do Rio Branco, esquina com a Avenida Visconde de Guarapuava e em frente ao Palácio Rio Branco (atual Câmara Municipal). Depois do encerramento dos serviços dos bondes, o local foi uma revenda de veículos e atualmente é utilizado pela Câmara Municipal. O prédio sofreu algumas alterações, que o deixou mais “modernoso”. É uma Unidade de Interesse de Preservação.
A história dos bondes
Em 1883 foi concedida a concessão para a exploração do serviço de bondes para Boaventura Clapp, que fundou a Empresa Ferro Caril Curitybano. A primeira linha ligando a estação ferroviária até o atual Batel foi inaugurada em 8 de novembro de 1887. Os bondes eram puxados por mulas e a garagem (no mesmo local) era um galpão de madeira, que era depósito e estrebaria. A linha tinha um bitola de apenas 700 mm.
Em 1895 Clapp vendeu a empresa para Amazonas & Cia., controlada pelo Italiano Santiago Colle. Em um relatório de 1906 Colle escreveu: “a estação e suas dependências ocupam uma área de seis mil metros quadrados. O material rodante é representado por 20 viaturas abertas para passageiros, quinze vagões descobertos para cargas, dois vagões fechados para transporte de mala postal e diversos carros abertos para ferragens. Para a tração desses veículos, possui a empresa, 150 mulas”.
Não encontrei qualquer informação sobre o assunto, mas julgando por várias fotos da época que mostram vagões carregados de barricas de erva-mate, desconfio que o transporte de carga representava uma parte significativa da receita dos bondes nessa primeira fase. Inclusive as duas primeiras linhas (Batel e Fontana) ligavam a estação ferroviária aos engenhos de mate.
Colle vendeu a empresa em 1910 para o francês Eduardo de La Fontaine Laveleye, um dos fundadores da South Brazilian Railways em Londres. A empresa anglo-francesa contratou a empresa suíça Brown, Boveri & Cie para eletrificar as linhas. Após implantarem toda a infraestrutura, que incluiu inclusive a troca de trilhos, com bitola de um metro. Durante um tempo os dois sistemas (mulas e elétrico) conviveram, enquanto as linhas eram reformadas.
Em 1924 o Município assumiu a South Brazilian Railways e em 1928 transferiu a concessão para a Companhia Força e Luz do Paraná, que era propriedade da norte-americana Eletric Bond & Share.
Em 1945 a empresa (contando então com 28 km de trilhos e 38 bondes de passageiros) foi vendida para uma agência municipal, a Companhia Curitibana de Transportes Coletivos.
Ao contrário do resto do mundo, notadamente na Europa, onde os bondes operam até hoje, a empresa não investiu na modernização do sistema, permanecendo com linhas de via única e carros envelhecidos. A própria Companhia Curitibana de Transportes Coletivos começou a investir em ônibus e gradativamente foi deixando de operar as linhas de bondes.
Em 1952, durante a gestão do prefeito Ney Braga, a última linha que ainda operava, a do Portão, foi encerrada.
Referências:
sábado, 20 de fevereiro de 2016
Casa da Estudante Universitária de Curitiba
A Casa da Estudante Universitária de Curitiba - CEUC está localizada na Rua General Carneiro, esquina com a Conselheiro Araújo.
Fundada em 21 de agosto de 1954, foi uma iniciativa liderada por Amélia Moro, diretora do departamento feminino do DANC - Diretório Acadêmico Nilo Cairo (representação dos acadêmicos de medicina da UFPR) e das estudantes Maria Falce de Macedo, Dalila de Castro Lacerda e Ivone Portela Natal. Contaram também com o apoio da União Paranaense de Estudantes.
Inicialmente foi instalada em uma casa na Rua José Loureiro, com capacidade para 28 pessoas. Mais tarde foi transferida para a Rua Mariano Torres, onde atendia a 50 moradoras.
Nos anos 1960, com a construção dos edifícios da Reitoria da Universidade Federal do Paraná, foi incluído no projeto o edifício que vemos na foto, que comporta 130 moradoras.
É uma entidade filantrópica mantida pela UFPR destinada a abrigar estudantes do sexo feminino, matriculadas na universidade, cuja família seja de fora da cidade e de baixa renda. Oferece café da manhã e local apropriado para estudos. As moradoras contribuem com um pequeno valor mensal que ajuda nas despesas.
Para os rapazes existe a CEU - Casa do Estudante Universitário do Paraná.
Referências:
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016
Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (Palácio da Justiça)
Localizado na Praça Nossa Senhora de Salette, no Centro Cívico, o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná é composto de dois prédios.
O prédio mais antigo, também conhecido como Palácio da Justiça, é voltado para a praça e foi inaugurado em 1962 (no momento está passando por reformas). O prédio anexo, com 12 pavimentos e fachada em vidro, foi inaugurado em janeiro de 2005.
No plano original do Centro Cívico, no local deveria ter sido construído um prédio de 33 andares que seria destinado às Secretarias de Estado, sendo que cada uma ocuparia um determinado número de andares, conforme a necessidade. Mais ou menos onde fica o estacionamento haveria uma cúpula de concreto com cinquenta metros de diâmetro que seria destinada a Recebedoria e Pagadoria do Estado.
A praça e o prédio antigo são bens tombados pelo Patrimônio Cultural do Paraná.
Referências:
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016
Dois predinhos e um estilo
Sábado fui no Chain comprar um livro. Como sempre faço quando tenho um tempo, parei o carro distante a sai caminhando, observando a cidade.
Descendo a Rua Conselheiro Araújo encontrei estes dois predinhos e aí “caiu a ficha”. Já observei diversos com esse estilo na cidade.
Nem sei se isso chega a constituir um estilo, mas, enfim, com esse jeitão. Geralmente têm três ou quatro andares, com uma entrada central e uma espécie de coluna de vidro na vertical. O que parece ser uma boa solução para ter iluminação natural nas escadas.
Lembro-me de três que já incluí no blog, um na Rua Riachuelo, o prédio da Sociedade Thalia e o prédio da Justiça Federal (este, bem mais recente). Mas já vi outros que não fotografei, todos com essa espécie de coluna vertical de vidro no centro.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016
Palacete Leão Júnior (Solar dos Leões) - interior
Hoje a terceira e última postagem com detalhes do Palacete Leão Júnior (Solar dos Leões). As fotos de hoje são do interior.
Como pode ser observado, a casa é muito bonita do interior. Imagino como seria com os móveis e decoração na época em que era habitada.
Se você nunca visitou o palacete, vale a pena visitar. O problema é que normalmente não fica aberto nos finais de semana. Para conhecer o interior é necessário ir em um dia de semana das 12:30 às 18:30 h.
Sempre que visito a casa fico reparando nos detalhes de acabamento e imaginando se hoje teríamos mão de obra qualifica para fazer um trabalho desse nível. Deve existir, mas deve ser escassa e muito cara. Por outro lado, penso também no nosso ensino profissionalizante. As escolas públicas estaduais já tiveram no passado oficinas equipadas para esse tipo de ensino. O material foi todo sucateado. Uma pena.
Você pode saber um pouco da história dessa casa na postagem que fiz anteriormente.
terça-feira, 16 de fevereiro de 2016
Palacete Leão Júnior (Solar dos Leões) - detalhes externos
Continuando com a série com detalhes do Palacete Leão Júnior (Solar dos Leões), hoje fotos de alguns detalhes externos.
Desnecessário mais texto, as fotos bastam.
Você pode saber um pouco da história dessa casa na postagem que fiz anteriormente.
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016
Palacete Leão Júnior (Solar dos Leões) - o mirante
O Palacete Leão Júnior (Solar dos Leões) tem nos fundos uma pequena torre com um mirante. Um dia desses que estive lá tive a oportunidade de subir e dar uma olhada.
Lá de cima é possível observar o telhado e ter uma idéia do que foram os jardins. Também é possível dar uma espiada no pátio da Vila Odette.
Na foto do telhado vemos na frete uma das casas de Bernardo Augusto da Veiga com a Capela Nossa Senhora da Glória ao lado.
Fiquei imaginando como deveria ser subir lá em uma noite com pouca nebulosidade (coisa rara em Curitiba) e observar o céu. No início dos anos 1900 a poluição luminosa na cidade deveria ser bem menor e não haviam todos aqueles prédios em volta. Imagino que a Via Láctea seria bem visível.
Será que eles tinham um telescópio?
Você pode saber um pouco da história dessa casa na postagem que fiz anteriormente.
domingo, 14 de fevereiro de 2016
Futuro Cine Passeio?
Este prédio na Rua Riachuelo, esquina com a Rua Presidente Carlos Cavalcanti é uma Unidade de Interesse de Preservação. Já foi sede de um quartel.
Em 2012, como parte de um projeto de revitalização da Riachuelo o então prefeito Luciano Ducci, através de um decreto (1275/2012), declarou o prédio como uma UIP e autorizou a transferência de potencial construtivo para a transformação do local no Complexo Cultural Cine Passeio.
Segundo o projeto o local abrigaria três salas de cinema, salas para cursos e local para edição de imagem e som. Abrigaria também uma biblioteca. Enfim, um local voltado para o cinema e que ajudaria a dar uma “repaginada” na velha Riachuelo.
A obra não tem decolado e o assunto parece ser uma novela que já dura três anos e pouco (e contando). Caso queira saber mais sobre o assunto, faça uma pesquisa no site do jornal “Gazeta do Povo” procurando por “Cine Passeio”. Não vale a pena entrar em muitos detalhes aqui.
Resumidamente: parece que os recursos para a reforma do prédio (mas não para equipá-lo) já foram arrecadados e até já foi feita licitação para a execução da obra. Na prática, pelo menos até o dia em que tirei as fotos, aparentemente nada está sendo feito.
Quem sabe com o próximo prefeito, seja lá quem ele for, a coisa ande.
sábado, 13 de fevereiro de 2016
Casa Domingos Nascimento Sobrinho (sede do IPHAN)
A Superintendência no Paraná do IPHAN - Instituto Histórico e Artístico Nacional está instalada na Rua José de Alencar, no Juvevê, em um terreno cedido pela Prefeitura Municipal de Curitiba.
A casa de madeira onde está instalado foi construída por volta de 1920 pelo delegado de polícia Major Domingos Nascimento Sobrinho, e era a sede de uma chácara no então distante bairro do Portão. Com o falecimento do major a casa foi vendida e provavelmente seria demolida.
Em 1984 o IPHAN adquiriu (ou recebeu em doação, há versões diferentes) a casa. Ela foi desmontada, transportada e remontada no endereço atual.
A casa é bem bonita, com lambrequim e está muito bem conservada.
O único inconveniente é que o estacionamento antes era público e a casa podia ser visitada (ao menos por fora) nos finais de semana. Mais recentemente o estacionamento virou privativo e fica fechado nos finais de semana. Além dos carros, parte do estacionamento está ocupado por alguns containers que escondem parcialmente a casa. Imagino que esta seja uma situação temporária, pois parece que a intenção era ter a casa como uma espécie de vitrine do importante trabalho executado pelo IPHAN.
Fora esta questão, para poder fotografar a casa estive lá em um dia de semana. Fui muito bem recebido por todos com quem tive contato, inclusive permitiram que eu desse uma olhada no interior da casa. Falei também com a bibliotecária (Sra. Célia) a quem pedi para dar uma espiada na biblioteca, só para ter uma idéia do conteúdo. Além de gentilmente permitir, informou que a biblioteca não empresta os volumes, mas que eles estão disponíveis para consultas.
A Casa Domingos Nascimento Sobrinho é uma Unidade de Interesse de Preservação
Referências:
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016
O Semeador
A escultura “O Semeador” foi executada por João Zaco Paraná provavelmente em 1923, foi instalada na Praça Eufrásio Correia em 1924 e inaugurada solenemente em 15 de fevereiro de 1925.
Na placa instalada na base da escultura está escrito: “Ao Brazil em comemoração do primeiro centenário da sua independência. A colônia polaca. 1822 -1922. Brazylji ku upamietnieniu pierwszego stuiencia niepodleglosci. Kolonia Polska.”
A Praça Eufrásio Correia, onde a escultura está instalada é um bem tombado pelo Patrimônio Cultural do Paraná e uma Unidade de Interesse de Preservação.
João Zaco Paraná também foi o autor de outra escultura muito bonita chamada "Amor Materno", instalada em uma fonte no Jardim Botânico
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