sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Edifício Ana Cristina

Edifício Ana Cristina, localizado na Praça Osório

Localizado na Praça Osório, o Edifício Ana Cristina foi construído na década de 1950 e o seu proprietário era Jaime Canet Junior (1925-2016), governador nomeado do estado do Paraná de 1975 a 1979.

A partir da mesma década de 1950 as suas galerias abrigaram a finíssima loja das irmãs Laffite. Durante muitos anos as irmãs Laffite foram responsáveis pela elaboração dos trajes típicos e de gala da Miss Paraná no concurso de Miss Brasil.

Referência:

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Rua Senador Alencar Guimarães

Rua Senador Alencar Guimarães

Essa quadra da Rua Senador Alencar Guimarães, com seus “postes republicanos”, bancos, floreiras e calçadão é muito simpática.

Manuel de Alencar Guimarães


Manuel de Alencar Guimarães (1865-1940) foi advogado, funcionário público e político. Governador do Paraná (1908), senador (1908-1911 e 1912-1920). Exerceu também diversos mandatos de deputado estadual e federal.

terça-feira, 28 de agosto de 2018

Expresso Vermelho

Expresso Vermelho

Os ônibus expressos vermelhos, sem dúvida, são uma da imagens associadas com Curitiba.

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

domingo, 26 de agosto de 2018

Praça Osório 399

Prédinho na Praça Osório, esquina com a Alameda Cabral.

Predinho na Praça Osório, esquina com a Alameda Cabral.
Além da esquina arredonda, chamou a atenção as duas faixas verticais, uma em cada face, decoradas com elementos geométrico, que conferem uma certa personalidade.

sábado, 25 de agosto de 2018

Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora

Igreja da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, da Igreja Greco-Católica Ucraniana localizada na Rua Marim Afonso, em Curitiba.

Igreja da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, da Igreja Greco-Católica Ucraniana localizada na Rua Marim Afonso, em Curitiba. Detalhe da fachada.

Igreja da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, da Igreja Greco-Católica Ucraniana localizada na Rua Marim Afonso, em Curitiba.

Igreja da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, da Igreja Greco-Católica Ucraniana localizada na Rua Marim Afonso, em Curitiba. Detalhe da torre.

Igreja da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, da Igreja Greco-Católica Ucraniana localizada na Rua Marim Afonso, em Curitiba. Capelinha ao lado da igreja.

A Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, da Igreja Greco-Católica Ucraniana, de Rito Bizantino Ucraniano, está localizada na Rua Martim Afonso, esquina com a Rua Visconde do Rio Branco.

Os ucranianos chegaram em Curitiba a partir de 1895 e a grande maioria deles moravam na região do Campo da Galícia (entre as atuais Praça 29 de Março e Praça Ucrânia).

A primeira igreja no local, de madeira, foi construída entre 1900 e 1902. A segunda em 1930 e a terceira entre 1963 e 1970. Um fato curioso é que a terceira igreja – a atual – foi construída em volta da segunda. Idéia bem interessante, uma vez que igrejas no geral são construções demoradas, grandes e dependem dos recursos da comunidade. Assim continuaram com o local da liturgia, mesmo durante a construção.

A Igreja Greco-Católica Ucraniana

É comum a crença de que a Igreja Católica é a Igreja Católica Romana, mas na verdade ela é formada por 24 igrejas autônomas sui juris, isto é, autônomas para legislar sobre os ritos e a disciplina, mas todas têm em comum os dogmas. Na questão dos dogmas todas elas seguem o Papa. Uma das Igrejas Católicas é de rito ocidental (a Romana) e 23 são de ritos orientais. Resumindo: “todos os católicos romanos são, obviamente, católicos; mas nem todos os católicos são católicos romanos.”

A Igreja Greco-Católica Ucraniana tem cerca de dez milhões de seguidores, metade deles na Ucrânia, onde fica sede, na cidade de Kiev.

Os cerca de 500 mil descendentes de ucranianos que vivem no Brasil, concentrados principalmente no Paraná e Santa Catarina, são em sua maioria da Igreja Católica Ucraniana. Uma parte deles (daqueles que seguem uma religião, naturalmente) são da Igreja Ortodoxa Autocéfala Ucraniana.

Referências:

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Edifício Tijucas

vista do Edifício Tijucas

entrada da galeria no Edifício Tijucas

Localizado na Avenida Luiz Xavier, faz frente também para a Rua Cândido Lopes o Edifício Tijucas e um marco na cidade. Bem na frente da “Boca Maldita”, com uma galeria por onde circula muita gente todos os dias, foi construído em uma época em que não havia tantos prédios altos da cidade.

Tem dois blocos, um com trinta andares, voltado para a Luiz Xavier, tem uso misto (comercial do primeiro ao 12º andar e residencial do 13º ao trigésimo andar). O segundo bloco, voltado para a Cândido Lopes, tem 21 andares e é totalmente comercial.
São 20 lojas na galeria, 168 apartamentos residenciais e 398 salas comerciais.

A história dele é meio confusa. Foi inaugurado em 1958, apenas com a parte comercial. A parte residencial passou a ser ocupada em 1973. Não sei dizer quando a parte residencial foi construída. Se levou quinze anos ou se a construção começou mais tarde. Na minha cabeça, o Tijucas é assim como é desde sempre.

Durante um tempo foi considerado um reduto de alfaiates, mas deixou de ser com a popularização do prêt-à-porter.

As histórias ligadas ao edifício são muitas. Algumas verdadeiras, outras fantasiosas. Desde o pessoal que passava de carro pela galeria durante a noite (conheci uma pessoa que dizia ter feito isso), passando por fantasmas, até a sede do primeiro canal de televisão da cidade, que foi inaugurado em outubro de 1960 e ocupava um andar do edifício (as primeiras transmissão de televisão, em caráter experimental, ocorreram em 1954, quase em frente, no Edifício Moreira Garcez). As histórias ligadas a ocupantes e moradores também são muitas, o dentista tocador de trompete, o cover do Roberto Carlos, e assim vai.

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Casa de madeira na Padre Anchieta com Brig. Franco

Casa de madeira na Padre Anchieta com Brig. Franco

Casa de madeira na Rua Padre Anchieta, esquina com a Rua Brigadeiro Franco.
Diversas águas, varanda na entrada, bem legal.

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Abriu

Rua XV de Novembro com Alameda Doutor Muricy, na hora que abriu o sinal para os pedestres

Rua XV de Novembro, esquina com a Alameda Doutor Muricy.
Um sábado, nublado, final da tarde.
Gostei que os “Postes Republicanos” já estavam com as lâmpadas acessas.

Publicação relacionada:
Os lampiões a óleo de peixe

terça-feira, 21 de agosto de 2018

Aresta arredondada, platibanda e janelas diferentes

Aresta arredondada, platibanda e janelas diferentes

Sobrado na Alameda Prudente de Moraes, esquina com a Rua Martim Afonso.
Platibanda com duas pinhas. Chama a atenção também as janelas. Só duas são iguais (teriam sido reformadas?) e todas as outras são diferentes, uma deles com aquelas colunetas espiraladas.

Houve um tempo que as construções de esquina tinham que ter as quinas arredondadas ou chanfradas, por exemplo, o § 10º  do Art. 1º dizia o seguinte: “Nos encontros de ruas ou de ruas e praças, as construcções não poderão ter arestas vivas que serão substituidas por uma terceira face com o desenvolvimento de dois metros de largura.” O parágrafo anterior determinava que as construções no alinhamento das ruas tinha que ter platibandas ou cimalhas que evitassem a beirada de telhas.

Publicação relacionada:
Uma casa de 1924 na Rua XV

Referência:

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Sobrado art déco na 24 de Maio

Sobrado art déco na 24 de Maio

Interessante este sobrado art déco na Rua 24 de Maio.
Está um pouco difícil de ver a beleza dele em função das lonas com publicidade e da pintura.

domingo, 19 de agosto de 2018

Igreja Ortodoxa Antioquina São Jorge - interior

Igreja Ortodoxa Antioquina São Jorge - interior
Igreja Ortodoxa Antioquina São Jorge - interior
Igreja Ortodoxa Antioquina São Jorge - interior
Igreja Ortodoxa Antioquina São Jorge - interior
Igreja Ortodoxa Antioquina São Jorge - interior
Igreja Ortodoxa Antioquina São Jorge - interior
Igreja Ortodoxa Antioquina São Jorge - interior
Igreja Ortodoxa Antioquina São Jorge - interior

Não conhecia o interior da Igreja Ortodoxa Antioquina São Jorge, mas um dia desses deu certo e tive a oportunidade de conhecê-lo.
Achei muito bonito. Quando tiver a oportunidade, aproveite. Vale a visita.

Publicações relacionadas:
Igreja Ortodoxa Antioquina São Jorge
Festa Julina na Igreja Ortodoxa São Jorge

Referência:

sábado, 18 de agosto de 2018

Igreja Ortodoxa Antioquina São Jorge

Igreja Ortodoxa Antioquina São Jorge
Igreja Ortodoxa Antioquina São Jorge
Igreja Ortodoxa Antioquina São Jorge
Igreja Ortodoxa Antioquina São Jorge
Igreja Ortodoxa Antioquina São Jorge - cúpula
Igreja Ortodoxa Antioquina São Jorge - vitral
Igreja Ortodoxa Antioquina São Jorge

A Igreja Ortodoxa Antioquina São Jorge é uma boa representante da arquitetura bizantina na cidade.
Muito bonita, está localizada na Rua Brigadeiro Franco é uma Unidade de Interesse de Preservação.

O terreno foi adquirido pela comunidade em 1954. Inicialmente foi construída uma casa de madeira, onde a comunidade participava da celebração litúrgica.
No mesmo ano foi iniciada a construção da igreja atual, que foi concluída em 1960. A consagração oficial realizou-se em 1962. A decoração não estava concluída, o que foi sendo feito nos anos seguintes.

No interior da igreja tem uma placa com os seguintes dizeres:

“ESTA IGREJA SÃO JORGE FOI CONSTRUÍDA COM A
GENEROSA COLABORAÇÃO DA COMUNIDADE ORTODOXA, SUA
PRIMEIRA COMISSÃO, QUE A EDIFICOU FOI CONSTITUÍDA
POR NOME QUE DEVEM SER LEMBRADOS, PELA ABNEGAÇÃO
PESSOAL E SERVIÇOS PRESTADOS:
PE. LÁZARO NEME
COM. ELIAS ABDO BITTAR
COM. GABRIEL HILÚ
COM. NASSIB ABDO ABAGE
COM. ELIAS TACLA
DAVID ABBUD
JOÃO MIGUEL ABDALLA
ELIAS ZACARIAS ELIAS
COM NAIME ZATTAR BITTAR.
A CONSAGRAÇÃO DA IGREJA FOI DIA 6 MAIO 1962
PELO ARCEBISPO D. IGNATIOR FERZLI
FOI DECORADA EM 1975, SENDO VIGÁRIO
PE. ANTÔNIO WARD E
PRESIDENTE DO CONSELHO
GABRIEL HILÚ.
HOMENAGEM DO CONSELHO ORTODOXO,
SENDO PRESIDENTE:
OMAR RACHID FATUCH
6 • MAIO • 1982”

A Igreja Ortodoxa


O verbete referente à Igreja Ortodoxa na Wikipedia diz o seguinte:

“A Igreja Ortodoxa (em grego: όρθος; transl.: órthos , lit. reto, correto e δόξα, transl. dóxa: opinião, glória; literalmente, "igreja da opinião correta" ou "igreja da glória verdadeira", como traduzido pelos eslavos) ou Igreja Católica Ortodoxa é uma comunhão de igrejas cristãs autocéfalas, herdeiras da cristandade do Império Bizantino, que reconhece o primado de honra do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla desde que a sede de Constantinopla e Roma deixaram de comungar, resultando no Grande Cisma. Reivindica ser a mesma instituição anunciada por Jesus, considerando seus líderes sucessores dos apóstolos.
A Igreja Ortodoxa tem aproximadamente dois milênios, contando-se a partir da Igreja Primitiva, e aproximadamente mil anos, contando-se a partir do Cisma do Oriente ou Grande Cisma, em 1054. Desde então, os ortodoxos não reconhecem a primazia papal, a cláusula Filioque e não aceitam muitos dos dogmas proclamados pela Igreja Católica Romana em séculos recentes, tais como a Imaculada Conceição e a infalibilidade papal. Também não consideram válidos os sacramentos ministrados por outras confissões cristãs e em geral têm uma história hagiográfica à parte do catolicismo romano.
No seu conjunto, a Igreja Ortodoxa é a segunda maior confissão cristã (atrás do catolicismo romano), e também a segunda maior instituição religiosa do mundo (atrás da Igreja Católica Romana), contando ao todo com aproximadamente 250 milhões de fiéis, concentrados sobretudo nos países da Europa Oriental. As maiores igrejas locais são a russa e a romena.”
Publicações relacionadas
Igreja Ortodoxa Antioquina São Jorge - interior
Festa Julina na Igreja Ortodoxa São Jorge

Referências:

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Curvas e ornamento de ferro

Casa na Alameda Júlia da Costa.
Casa na Alameda Júlia da Costa. - detalhe

Casa na Alameda Júlia da Costa.
Nessa podemos observar que o desenhista usou bastante linhas curvas. Nas portas, janelas e na platibanda. Também tem ornamento de ferro.

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Riquixá

Riquixá, Coleção Fausto Godoy doada ao Museu Oscar Niemeyer - MON

“Riquixá; região de Daca,
Bangladesh, séc. XX
técnica mista (metal, madeira,
borracha, com decoração em
vinil, plástico e tecido”

A peça faz parte da Coleção Fausto Godoy doada ao Museu Oscar Niemeyer - MON

Publicação relacionada:
Ásia: a terra, os homens, os deuses

terça-feira, 14 de agosto de 2018

Sobrado amarelo na Prudente de Moraes

Sobrado amarelo na Prudente de Moraes

Sobrado amarelo na Prudente de Moraes - detalhe

Sobradinho na Alameda Prudente de Moraes.
Fachada com todas as janelas diferentes, uma delas com aquelas colunetas espiraladas. Na hora de editar a foto é que reparei no medalhão na platibanda.
Pena as pessoas terem que colocar aquelas grades. Mas fazer o quê? Tempos atuais, em que as pessoas perderam a vergonha na cara e o Estado é cada vez mais incapaz de prover segurança.

O sobrado foi construído pelo Sr. Alcidio Ribeiro, onde residiu nas décadas de 30 e 40 com sua esposa Elvira Wolf do Amaral e filhos, conforme informou-me Thais Provisiero Ferreira, neta do Sr. Alcidio. Ela mesma residiu na casa, com seu pai, por uns três ou quatro anos (“…Morei ali com meus 15 anos até 18 ou 19.”), após o falecimento dos avós.
O Sr. Alcidio era professor e a Dna. Elvira era tradutora de alemão.
texto complementado em 25 out. 2023

Referência:

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Vales de Sombras

Vales de Sombras formado pela construção de edifícios altos nos dois lados da rua
Vales de Sombras formado pela construção de edifícios altos nos dois lados da rua

O zoneamento da cidade tem permitido ao longo das vias expressas (mas não só nelas) o surgimento de verdadeiros vales de sombras, em função da permissão de construção de edifícios altos nos dois lados da rua, sem o devido espaçamento entre eles.
Ficam mais evidentes nessa época do ano em que o sol circula mais baixo, mas em alguns locais isso ocorre o ano todo, durante muitas horas do dia.

Já comentei em outra publicação, eu preferiria uma cidade com perfil mais baixo, com seis andares no máximo. Estou mais para Paris que para New York.

Publicação relacionada:
Um final de tarde e a “parede”

domingo, 12 de agosto de 2018

Edificio Ozorio

Edificio Ozorio
Edificio Ozorio

Pequeno, entre dois outros edifícios bem maiores, o “Edificio Ozorio” meio que fica despercebido para quem passa com pressa pela Praça General Osório. Mas é simpático e com linhas bem bonitas.

sábado, 11 de agosto de 2018

Vagão do Armistício

Vagão do Armistício - vista geral

Vagão do Armistício - detalhe da entrada principal com varanda

Vagão do Armistício - detalhe da lateral com porta

Vagão do Armistício - detalhe da entrada principal

Vagão do Armistício - detalhe da porta principal

Vagão do Armistício - interior com desenhos de Poty Lazzarotto no teto

Vagão do Armistício - detalhe do teto com desenho de Poty Lazzarotto

Vagão do Armistício - detalhe do teto com desenho de Poty Lazzarotto

Vagão do Armistício - detalhe do teto com desenho de Poty Lazzarotto

Vagão do Armistício - detalhe do teto com desenho de Poty Lazzarotto

Vagão do Armistício - detalhe do teto com desenho de Poty Lazzarotto

Vagão do Armistício - detalhe do teto com desenho de Poty Lazzarotto

Vagão do Armistício - detalhe do teto com desenho de Poty Lazzarotto

Vagão do Armistício - detalhe do teto com desenho de Poty Lazzarotto

Vagão do Armistício - detalhe do teto com desenho de Poty Lazzarotto

Em 1937 o Sr. Issac Lazzaroto e a Dna. Júlia Tortato Lazzarotto transformaram uma pequena casa existente nos fundos do armazém e residência da família – localizada na então Avenida Capanema, hoje Avenida Presidente Affonso Camargo – em uma cantina.

A cantina era pequena, simples e a cozinha era tocada pela Dna. Júlia, que preparava polenta, frango, radicchi e risoto. O risoto, especialmente, tornou o local conhecido; que passou a ser frequentado por gente importante, muitos políticos e artistas.

Até onde sei, a cantina não tinha um nome oficial. Mas a partir de um determinado momento passou a ser conhecida por “Vagão do Armistício” (como o vagão onde foi celebrado o tratado que pôs fim a Primeira Grande Guerra Mundial). O Sr. Issac era ferroviário, a cantina era longa e estreita – lembrando um vagão – o local era frequentado por rivais na política na mais perfeita paz e harmonia.

Um dos frequentadores do local era o interventor Manoel Ribas, que observava um dos filhos do casal que ficava desenhando por ali. Manoel Ribas enxergou o talento e, em 1942 patrocinou, com recursos do estado, a ida dele para a Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro. Assim, a carreira de Poty Lazzarotto (1924-1998) ganhou um belo impulso (e a cidade só ganhou com aquele gesto).

A antiga cantina – com o teto decorado com desenhos executados pelo próprio Poty – é mantida pelo “seu” João Lazzaroto, irmão de Poty, que tem o seu cartório onde era a casa da família.

O local deixou de ser uma cantina no início dos anos 1960. A cidade perdeu um restaurante, mas ganhou uma homenagem aos Lazzarotto.

Publicações relacionadas:
Imagens da Cidade
Painel de Poty Lazzarotto na Praça 19 de Dezembro
Painel de Poty Lazzarotto na Praça das Nações
“Quitandeiro” - painel de Poty Lazzarotto
Um painel de Poty na Doutor Claudino dos Santos
“Evolução das Artes Cênicas” - mais um mural de Poty Lazzarotto
Uma casa para Poty?
Uma grande pintura de um desenho de Poty Lazzarotto
Um totem de Poty Lazzarotto
A feira do Largo da Ordem em um painel de Poty Lazzarotto
“O eterno sonho”
"História do Paraná" - um painel de Poty Lazzarotto
Largo Isaac Lazzarotto
A genialidade de Da Vinci, a poesia de Dante e a ironia de Voltaire
Uma porta na Santa Casa