domingo, 30 de setembro de 2018

Praça 29 de Março

Praça 29 de Março
Praça 29 de Março
Praça 29 de Março
Praça 29 de Março
Praça 29 de Março
Praça 29 de Março
Praça 29 de Março
Praça 29 de Março
Praça 29 de Março
Praça 29 de Março
Praça 29 de Março

Delimitada pelas ruas Martim Afonso, Brigadeiro Franco, Padre Anchieta e Desembargador Motta, a Pra 29 de março foi inaugurada em 14 de novembro de 1966 pelo então prefeito Ivo Arzua Pereira (1925-2012) .

Anteriormente, durante o Império, o terreno onde está situada pertenceu a um tal de Juca Luz. Mais tarde era propriedade da família Mann, que em 1948 doou a área ao Poty Esporte Clube, que tinha ali o seu campo de futebol (Estádio Capitão Manoel Aranha). Mais tarde a área passou a ser da prefeitura, que a recebeu em pagamento de dívidas do clube.

Quanto ao projeto encontrei três versões, uma que diz ser do arquiteto Domingos Bongestabs, outra que diz ser do arquiteto Jaime Lerner e uma terceira que diz ser dos dois, com a colaboração de Onaldo Pinto de Oliveira

Em uma entrevista ao jornal “Gazeta do Povo” (ver referência abaixo) Domingos Bongestabs  relaciona a praça como um dos seus projetos favoritos e conta que “sobre a Praça 29 de Março: tenho muito carinho porque é parecido com algo que fiz quando estava no terceiro ano do curso de Arquitetura, quando fiz o projeto de um monumento para Santos Dumont. Tinha imaginado uma estrutura em placas, sobre um espelho d’água, assim como é a praça. Ela foi feita para comemorar o aniversário da cidade e o monumento formado por cinco placas faz um retrato dos cinco ciclos econômicos do Paraná.”

Rosemari Malinowski (ver referência) diz “Foi planejada pelo então arquiteto do IPPUC Jaime Lerner, sendo construída em dois planos que simbolizam o presente e o passado, separados por uma passagem de 1,20 m com um monumento que lembra a forma de uma caravela, com uma cascata no centro do espelho d’água. Que sugere que as águas caindo do passado para o presente estão sempre voltando.”

O jornal “Diário do Paraná” em sua edição do dia 28 de maio de 1996, ao noticiar a conclusão da primeira etapa das obras da praça diz o seguinte: “… Projetada pelos arquitetos Jayme Lerner e Domingos Bongestabs, que tiveram a colaboração do sr. Onaldo Pinto de Oliveira, na primeira parte do trabalho, …”.

No dia da inauguração, em frente ao monumento no centro da praça, foi enterrada uma cápsula do tempo. A placa no local dizia: “Prefeitura Municipal de Curitiba. Neste local, em urna lacrada encontra-se a “Mensagem do Futuro”, aqui encerrada no dia 14-11-1966 e que será divulgada em 29 de março do ano 2.000”.

A urna continha uma mensagem assinada por dezessete entidades, que entre outras coisas mencionava o seminário “Curitiba do Amanhã”. Além disso havia mensagens de prosperidade, o “Juramento Curitibano” (uma adaptação do Juramento Ateniense), o Plano Diretor de Curitiba, revistas, jornais, fotos, moedas e cédulas. Tinha também algumas redações com o tema “A Curitiba do Ano 2.000”, resultado de um concurso promovido pela prefeitura junto as escolas da cidade. Uma das redações vencedoras era de um menino de dez anos, aluno da Escola Tia Paula, chamado Rafael Valdomiro Greca de Macedo, que mais tarde viria ser prefeito de Curitiba.
A urna foi roubada na década de 1980. Ou seja, esse problema de vandalismo nos monumentos da cidade não é exatamente novo.

O Juramento Curitibano


“Nunca traremos desgraça a esta nossa Cidade, por nenhum ato de desonestidade ou covardia, nem jamais abandonaremos nossos companheiros do Povo, sofredores.
Lutaremos, sós ou acompanhados, pelos ideais e pelas causas sagradas desta Cidade.
Reverenciaremos e obedeceremos as leis da Cidade e faremos o possível para induzir a um respeito igual aqueles, acima de nós, que estejam inclinados a destruí-las ou escarnecê-las.
Lutaremos também incessantemente para aprofundar o senso do dever cívico do público.
Dessa forma, transmitiremos esta Cidade nem igual, nem menor do que nos foi transmitida, mas, sob todos os aspectos, mais bela, mais humana e mais sorridente”.
Curitiba, novembro de 1966.
Ivo Arzúa Pereira
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Horto da Nações 
“História de Curitiba”, um painel de Poty Lazzarotto

Referências:

sábado, 29 de setembro de 2018

Casa Emílio Granato

Casa redonda na Padre Agostinho
Casa redonda na Padre Agostinho
Casa redonda na Padre Agostinho

Esta casa com dois módulos redondos, localizada na Rua Padre Agostinho, foi construída no início da década de 1970 (concluída em 1973) pelo médico Emílio Salvador Granato e projetada pelo arquiteto Eli Loyola.

Além da forma pouco convencional, chama atenção também os azulejos com desenhos bem bonitos. Gosto dela.

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Tour de la Ville

Edifícios localizados no alto da colina das Mercês
Edifícios localizados no alto da colina das Mercês
Edifícios localizados no alto da colina das Mercês

Localizados na Avenida Manoel Ribas, no alto da colina das Mercês, esses dois edifícios são visíveis de diversos pontos da cidade.
Projetados por Elgson Ribeiro Gomes (1922-2014), são de 1971.

Uma das histórias que ouvi, contada por diversas pessoas, é de que os prédios seriam utilizados como cemitério. Isso parece ser mais uma lenda urbana que, talvez, tenha origem no nome original dos edifícios, que era Parque das Graças.

Acho as torres muito bonitas e imagino que a vista de lá do alto seja espetacular.

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quarta-feira, 26 de setembro de 2018

De quando seria?

Casa na esquina da Rua Visconde do Rio Branco com Rua Martim Afonso

Casa na esquina da Rua Visconde do Rio Branco com Rua Martim Afonso.
Considerando o estilo, deve ser do início do século passado. O terreno onde está situada é bem grande. Deve ter sido bom morar nela em uma época em que as ruas não eram tão movimentadas.

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Edifício Heloisa Carneiro

Edifício Heloísa, na Avenida Luiz Xavier.

O Edifício Heloísa, na Avenida Luiz Xavier, foi originalmente construído por David Carneiro (1904-1990) em 1941 e tinha uma cobertura duplex (possivelmente a primeira de Curitiba) onde o senhor David Carneiro residiu até 1949, quando construiu uma casa na Rua Brigadeiro Franco
O projeto e a supervisão da construção foi feito pelo arquiteto carioca Lucas Meurhofer (1902-1982).

Edifício Heloisa em 1941: Foto: Domingos Foggiato
O nome do edifício era uma homenagem do Sr. David a sua primeira filha, que faleceu muito jovem.

No térreo abrigou o Cine Ópera, que funcionou até janeiro de 1979 e a confeitaria da Sra. Elsa, famosa pela qualidade dos doces.

Recentemente o edifício – que atualmente abriga uma escola – passou por uma reforma e recebeu uma nova fachada em vidro. Quem projetou a reforma foi muito feliz ao deixar as curvas do edifício original, do contrária acabaria sendo mais um caixote de vidro.

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A residência de David Carneiro

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Vidros espelhados, pedras e concreto

Predinho moderno na Rua Visconde do Rio Branco.

Predinho moderno na Rua Visconde do Rio Branco.
Com uso comercial, o estilo é bem interessante e gostei dele.

Pena a necessidade das grades. Imagine ele sem elas.
Essa questão da segurança interfere muito na beleza das coisas. É uma pena que vivamos em um tempo onde isso (ou a falta disso) é importante.

Chamou a atenção também os dois postinhos de iluminação, em um estilo mais antigo e o jardim bem cuidado.

domingo, 23 de setembro de 2018

Conjunto de casas e cores

Conjunto de casas na Rua Desembargador Isaías Bevilaqua

Conjunto de casas na Rua Desembargador Isaías Bevilaqua, esquina com a Alameda Prudente de Morais. Alguns aparentemente com uso exclusivamente residencial e outros de uso misto (constituindo assim, sobrados).

Gostei deles. Além do estilo, com diversos detalhes, gostei também do fato de estarem pintados com cores diversas.

sábado, 22 de setembro de 2018

Pinheiros na calçada

Calçada com desenho de pinheiro

Continuando a falar nos desenhos nas calçadas da cidade, na Avenida Vicente Machado tem o desenho de pinheiros, intercalado por pinhas. De um modo geral um trabalho muito mal executado, feito com pouco cuidado.
Deixando de lado a questão do capricho, não gosto do desenho desses pinheiros.

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Nem só de pinhão vivem as calçadas

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Nem só de pinhão vivem as calçadas

Calçada com desenho de flor de cerejeira.

Calçada com desenho de flor de cerejeira.

As calçadas em petit pavé (também conhecidos como mosaicos portugueses) da cidade são conhecidas pelo motivos paranistas, mas também encontramos outros, como é o caso da flores de cerejeiras (sakurás) na Praça do Japão.
Esse desenho é bem bonito e gosto de maneira especial de um que tem em um espaço da praça em que a flor aparece cercada por pinhões.

No Bosque Portugal tem uma calçada com o desenho de uma caravela. Bem bonito também.

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Madeira e alvenaria

Casa de madeira com fachada em alvenaria

Outra casa de madeira com fachada em alvenaria decorada com desenhos geométricos.
Essa fica na Rua Visconde do Rio Branco.

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Hospedaria

Casa de madeira na Rua Alcides Munhoz, atualmente uma hospedaria

Casa de madeira na Rua Alcides Munhoz, bem ao lado da entrada principal do Hospital Nossa Senhora das Graças, serve atualmente de hospedaria.
Bem cuidada, janela com dois cantos arredondados e um dos telhados com dois ângulos na inclinação. Muito charmosa.

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Capelinha, ornamento de ferro e colunas

Casa na Rua Desembargador Motta com capelinha, ornamento de ferro e colunas

Casa na Rua Desembargador Motta, com capelinha, ornamento de ferro (um pouco diferente, pois tem uma luminária), coluna no pórtico de entrada e coluneta espiralada em uma das janelas.
Depois, olhando a foto, reparei a porta principal, com uma grade bem bonita. Pena que não notei na hora, pois merecia uma foto no detalhe.

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Doce Pecado

Casa na Av. República Argentina, esquina com a Travessa Rafael Francisco Greca

Em um trecho da Avenida República Argentina cheio de edifícios meio sem graça (estilo caixote), gostei da casa – que continua resistindo a tentação de dar lugar para um edifício – onde está instalada atualmente um confeitaria.

domingo, 16 de setembro de 2018

Edifício Provedor André de Barros

Edifício Provedor André de Barros

Edifício Provedor André de Barros

Localizado na Praça Osório, esquina com a Rua Comendador Araújo, o edifício Provedor André de Barros (1969) é mais uma obra projetada pelo engenheiro/arquiteto modernista Elgson Ribeiro Gomes (1922-2014).

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sábado, 15 de setembro de 2018

Cores Unidas

Conjunto comercial na Rua Visconde do Rio Branco, pintado de diversas cores

Pequeno conjunto comercial na Rua Visconde do Rio Branco.
Um pouco de imaginação pode tornar uma coisa relativamente simples em algo interessante. Além das platibandas, o uso de cores fazem com que ele ganhe destaque.

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Dois edifícios

Centro Empresarial Paradiso e Edifício Manoela Barbosa, na Rua Deputado Estéfano Mikilita

Centro Empresarial Paradiso (vermelho e rosa) e Edifício Manoela Barbosa (marrom e branco), na Rua Deputado Estéfano Mikilita, em frente a Praça Professora Hildegard Schmah.

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Mais uma torrinha

Casa com torrinha cilíndrica e cobertura cônica

Desde que comecei essa brincadeira de sair caminhando e fotografando pela cidade, algumas coisas chamaram a atenção. Ornamentos de ferros e casas com torrinhas cilíndricas com coberturas cônicas. Sempre as vi, mas não imaginava a quantidade delas. Os arquitetos possivelmente têm um nome mais adequado para essas torrinhas, mas não sei qual é.

Essa casa, na Alameda Prudente de Moraes, esquina com a Rua Martim Afonso, também tem a tal torrinha, que normalmente costuma aparecer em algumas casas construídas em meados do século passado. Esta tem algumas características de construção mais recentes. Não sei dizer se foi alguma reforma. De qualquer forma, ficou bem simpático.

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Painel de Franco Giglio no Portão Cultural

Painel de Franco Giglio no Portão Cultural

Não consegui descobrir se este bonito painel da azulejos de Franco Giglio, no Portão Cultural, tem um título. Mas, sem dúvida, apresenta um tema paranista; com gralhas, pinheiros e um fundo com uma representação simbólica do território, com rios, áreas cultivadas e matas.

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terça-feira, 11 de setembro de 2018

Tempo de poda

Trabalhadores podando árvore

Com o fim do inverno e a primavera logo ali, é tempo de poda das árvores.
Atividade necessária, uma vez que ninguém quer um galho caindo sobre um carro, muito menos em uma pessoa.
O eterno conflito entre natureza e cidade.

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Visconde de Nacar 129

Visconde de Nacar 129

Casa convertida para uso comercial na Rua Visconde de Nacar, com uma fachada bacana. Platibanda interessante. Reparei também na coluneta espiralada no lado direito. Provavelmente tinha outra no outro lado. Tenho notado também diversas casas com pintura com um tom semelhante a esse. A cor parece estar meio que na moda.

domingo, 9 de setembro de 2018

Outra fachada bonita na Pe. Agostinho

Outra fachada bonita na Pe. Agostinho

Outra fachada bonita na Rua Padre Agostinho.
Assimétrica, com platibanda e de brinde um belo ornamento de ferro. Não está muito visível na foto, mas a janela também tem, por trás da grade, um trabalho de serralheria interessante.

sábado, 8 de setembro de 2018

Capelinha do Água Verde

Capelinha do Água Verde, ou Capela Imaculada Conceição (este é o nome oficial dela), na Avenida República Argentina

Capelinha do Água Verde, ou Capela Imaculada Conceição (este é o nome oficial dela), na Avenida República Argentina

Capelinha do Água Verde, ou Capela Imaculada Conceição (este é o nome oficial dela), na Avenida República Argentina

A Capelinha do Água Verde, ou Capela Imaculada Conceição (este é o nome oficial dela), na Avenida República Argentina, esquina com a Avenida Água Verde, é uma Unidade de Interesse de Preservação.

A capelinha foi construída 1879 por Luiz e Ana Moletta, quando imagino que era apenas uma capelinha ao lado de um caminho da então Colônia Dantas. Ela foi reconstruída em 1891 por Sebastião e Maria Moletta.
Por volta de 1950 foi reconstruída novamente, desta vez mais afastada, dando espaço para o alargamento da Av. República Argentina. Mais tarde foi construído nos fundos da capelinha uma capela maior.

A Colônia Dantas foi criada em 1878 por Manuel Pinto de Souza Dantas Filho, então presidente da província e a colonização inicial foi feita por 36 famílias italianas.

A colônia deu origem aos atuais bairros do Água Verde, Vila Isabel e Guaíra.

O pessoal da cidade costumava caçar e pescar na região, que tinha mata fechada e riacho com muitos peixes

Dizem que o nome do Rio Água Verde, que nasce e cruza o bairro, indo desaguar no Rio Belém; deve-se a existência de algas que davam uma coloração esverdeada à água.

Em 1880, quando da visita de D. Pedro II a província do Paraná ele esteve na Colônia Dantas. No dia 23 de maio daquele ano, depois de visitar a cadeia, o mercado, o quartel de polícia, o depósito de artigos bélicos e almoçar (por volta das nove e meia); partiu para a Colônia Santa Cândida. Na volta passou pela Colônia Argelina e foi visitar a Colônia Dantas.
No seu diário não fez menção a capelinha ou ao rio. Fica difícil saber em que região da colônia ele esteve. Pode bem ter sido em um local antes do rio (isso é apenas especulação de minha parte).
O que ele escreveu no diário sobre a visita à Colônia Dantas foi o seguinte:

“… Enfim fui a um prazo dos da nova colônia Senador Dantas. O sítio é muito bonito. Terras, como quase todas carecendo de adubo tendo alguns dos colonos suas vacas ou cavalos, mas os da colônia Dantas aproveitam o esterco de uma cocheira vizinha. Muitos dos colonos preferem serviços na cidade e a indústria de transporte.”

Depois da visita o imperador ainda teve diversos compromissos, até a meia noite, quando voltou para a casa onde estava hospedado.

Referências:

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Amarela com azul

Casa na Rua Desembargador Isaías Bevilaqua.

Casa na Rua Desembargador Isaías Bevilaqua.
Já com linhas retas e desenhos geométricos na decoração, tem um platibanda bem bonita. Além disso o uso de azul nas molduras das janelas contrasta bem com a cor amarela da casa.
O uso de de canaletas meia cana na parte superior da platibanda não é um elemento de decoração (apesar de fazerem isso também), mas é principalmente um elemento de proteção contra a entrada de humidade na parede.

Isaías Bevilaqua


“Isaias Beviláqua, filho de João Benício Beviláqua de  Edeltrudes Ayres Beviláqua, nasceu no dia 30 de outubro de 1888, na cidade de Granja (PE). Casou-se com a Sra. Helena Seixas Beviláqua.

Bacharelou-se pela Faculdade de Direito do Largo do Machado (RJ), no ano de 1912, depois de frequentar o Ginásio Paranaense. Logo que colou grau foi advogar em Manaus, transferindo-se para Curitiba em 1921. Neste mesmo ano, foi nomeado promotor público de Palmeira, atuando antes rapidamente como juiz substituto de Piraí do Sul. Em 1925 foi removido para a cidade de Palmeira e em 1930 assumiu o mesmo cargo em Ponta Grossa.

Em 1931, assumiu o cargo de promotor de justiça, para ser nomeado desembargador no dia 16 de maio de 1932, também desempenhando as funções de procurador geral da justiça, no período de 1933 a 1946, na gestão do Des. Clotário de Macedo Portugal (1933/1946). Em 1947, foi eleito presidente do Tribunal de Justiça, cargo que exerceu até janeiro de 1949. Exerceu também a vice-presidência na gestão que durou de 1942 a 1946.

Foi responsável por atualizar o livro "Direito da Família", de Clóvis Bevilaqua, renomado jurista cearense e irmão do desembargador Euclides Bevilaqua.

Aposentou-se em 02 de maio de1958.

Faleceu em Curitiba, no dia 26 de julho de 1960.

É patrono do Fórum de Foz do Iguaçu e do Plenário das Câmaras Cíveis do Tribunal de Justiça do Paraná. ”

Referência:

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Lanterna de pedra (ishi-dōrō, 石灯籠)

Lanterna de pedra (ishi-dōrō, 石灯籠) na Praça do Japão

Lanterna de pedra na Praça do Japão.

As lanternas de pedra (ishi-dōrō, 石灯籠) surgiram na China, onde não são mais um objeto comum. Elas foram para o Japão depois de serem adotadas na península coreana. Na Coréia, apesar de serem mais comuns que na China, não são tão comuns como no Japão.

Inicialmente as lanternas de pedras era usadas apenas em templos budistas para iluminar os caminhos e eram consideradas uma oferta para Buda. Com o tempo passaram a ser utilizadas também nos templos xintoístas.
Foram popularizadas pelo mestres de chá durante o período Azuchi-Momoyama (1568-1600) que as usavam como objeto de decoração nos seus jardins.

Nos jardins modernos são usadas principalmente com a função ornamental ao longo de caminhos, próximo da água ou prédios.

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quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Outra casa restaurada que ficou bonita

Unidade de Interesse de Preservação na Av. Visc. de Guarapuava, esquina com a Rua 24 de Maio

Essa casa na Avenida Visconde de Guarapuava, 3382; esquina com a Rua 24 de Maio, é uma Unidade de Interesse de Preservação.

Possivelmente construída no início da década de 1920, para uso residencial. Apresenta um pé direito bem alto, como era a exigência da época. Com um estilo ainda predominantemente eclético, já tem alguns elementos decorativos geométricos, coisa do art déco.

A casa, que abrigava um bar/lanchonete até 2016, foi adquirida pelo Grupo Educacional Bom Jesus; que a restaurou para ser usada como Núcleo de Práticas Jurídicas do curso de Direito da FAE.

O restauro, que deixou a casa muito bonita, foi comando pelo arquiteto Claudio Forte Maiolino.

Referência:

terça-feira, 4 de setembro de 2018

Uma casa de madeira que será demolida

Casa de madeira atacada por cupins

Em julho, quando estive em outra casa de madeira para o lançamento do livro “Saudade do Ninho”, de Washington Cesar Takeuchi, aproveitei e fotografei essa, que fica bem próxima, quase vizinha. Na Rua Cândido Xavier.

O pessoal do “Urban Sketchers Curitiba” também estava por lá, desenhando a casa onde foi o lançamento do livro. Mas enquanto fotografava esta casa ouvi a conversa de uma das pessoas do grupo com um senhor, que estava dizendo que a casa será demolida.

Não, não trata-se de especulação imobiliária ou da “chegada do progresso”. É que a casa está com as madeiras totalmente atacadas por cupins.

Fica o registro dela.

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Sobrado na Rua Martim Afonso

Sobrado na Rua Martim Afonso

Sobrado na Rua Martim Afonso.
A pintura da fachada, que tem platibanda e janelas bem bacanas, parece indicar que tratam-se de duas propriedades. Será que sempre foi assim? Ou já foram um único? Vai saber. De qualquer maneira, bem bonito. Gostei também da árvore.

domingo, 2 de setembro de 2018

Museu de Arte Sacra - algumas fotos do interior

Objetos expostos no Museu de Arte Sacra da Arquidiocese de Curitiba

Objetos expostos no Museu de Arte Sacra da Arquidiocese de Curitiba

Objetos expostos no Museu de Arte Sacra da Arquidiocese de Curitiba

Objetos expostos no Museu de Arte Sacra da Arquidiocese de Curitiba

Objetos expostos no Museu de Arte Sacra da Arquidiocese de Curitiba

No domingo, quando for na “Feira de Artes e Artesanato do Largo da Ordem”, aproveite e visite o Museu de Arte Sacra da Arquidiocese de Curitiba, localizado junto à Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas, no Largo Coronel Enéas.

A Igreja da Ordem, onde o museu está localizado, é um bem tombado pelo Patrimônio Cultural do Paraná e é uma Unidade de Interesse de Preservação

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Nossa Senhora da Luz dos Pinhais
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Largo Coronel Enéas
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