domingo, 20 de maio de 2018

Barão do Rio Branco 593 - Unidade de Interesse de Preservação também

Barão do Rio Branco 593 - Unidade de Interesse de Preservação também

Barão do Rio Branco 593 - Unidade de Interesse de Preservação também

Barão do Rio Branco 593 - Unidade de Interesse de Preservação também

Barão do Rio Branco 593 - Unidade de Interesse de Preservação também

Outra Unidade de Interesse de Preservação na Rua Barão do Rio Branco.
O térreo do sobrado foi alterado, mas o andar superior é uma jóia. Colunas, volutas, janelas, platibanda, sacada com grade em ferro forjado e todos os demais ornamentos são todos muito bonitos.

Pena não saber nada sobre a história dela. Mas sempre fico na esperança de que após publicar alguém de uma dica.

O sobrado onde Jaime Lerner cresceu


Um dia desses Giulia Lemes enviou-me uma e-mail com uma dica sobre a história desse sobrado e teve a gentileza de enviar-me cópia de um texto que encontrou no IPPUC

Esta casa foi construída em meados do século XIX pelo ervateiro Jordão Mader, que tinha o seu engenho na Rua Marechal Floriano.

O andar superior do sobrado por um período foi alugado por Rodrigo Freitas, onde morava com sua esposa Angelina e seus sete filhos.

No térreo funcionou a “Casa Felix”, loja de roupas feitas, calçados e chapéus.
O proprietário da “Casa Félix” era o Sr. Félix Lerner, casado com a Sra. Elsa, que mais tarde comprou o sobrado e passou a residir no andar superior. Ali tiveram e viveram com os seus cinco filhos: Julio, Jaime, Clarita, Henrique e Lea.

Jaime Lerner foi prefeito de Curitiba e governador do Paraná e quando em 29 de março de 1980 recebeu na Câmara Municipal de Curitiba o título de “Vulto Emérito de Curitiba” referiu-se assim:

“Quero estacionar um pouco na Casa Felix, Roupas Feitas e Armarinhos, Barão do Rio Branco, 593. Nos balcões da loja onde comecei a sonhar e desenhar num mundo de manequins, estampas, Eucalol, Chapéus Prada, Sapatos Vulcabrás, abotoaduras, colarinhos, tecidos, jornais em hebraico, e um tabuleiro de xadrez. Nas conversas dos meus pais com os colonos, os operários, os ferroviários, os políticos (a Assembléia era em frente) aprendi meu País, amado por meus pais, aprendi meus pais, amei a ambos. Aqui perto, a Escola Israelita Brasileira, o campinho de futebol, onde estacionava de vez em quando o Circo Chic-Chic, ouras vezes o Parque de Diversões, onde Luiz Gonzaga, o Alvarenga e Ranchinho acompanhavam a roda-gigante”.

Beleza! Adoro quando alguém dá alguma dica e consigo incluir na publicação alguma coisa sobre a história das casas. Obrigado Giulia!

texto complementado em 20 mai. 2019

Referência:
LEMES, Giulia.  [mensagem pessoal]. Mensagens privadas trocadas por e-mail com Flavio Antonio Ortolan. mai. 2019