Nessa casa na Rua Ludovico Geronazzo, esquina com a Rua Ary Barroso, o que chamou a minha atenção foi a placa, onde está escrito “Troca Solidária”.
Não conheço a instituição, mas pesquisando na rede descobri que trata-se de “uma associação filantrópica sem fins lucrativos movimentada por voluntários, cujo objetivo é amenizar o sofrimento de pessoas carentes. Atendemos atualmente cerca de 50 famílias, confeccionando e distribuindo cestas básicas diferenciadas. Essas famílias são cadastradas e assistidas por nossa equipe.”
Achei interessante o esquema de funcionamento deles, um pouco diferente de outros bazares ligados a instituições de caridade que conheço.
Conforme está no site deles, o esquema é o seguinte:
“A Troca Solidária mantém um bazar cujos produtos são doações em bom estado. Nossa loja é composta por diversos itens, como roupas (adulto e infantil), calçados, brinquedos, livros, CDS, eletrodomésticos, etc. Cada produto tem seu preço não em dinheiro, mas em alimentos. Para adquirir o objeto basta comprar o alimento marcado na etiqueta e trocar pelo produto. Por exemplo, o preço de uma determinada camiseta é um pacote de 1 kg de farinha de trigo.
Todos os alimentos arrecadados com o bazar são utilizados para montar cestas básicas que serão distribuídas para as famílias assistidas por nós.”
Nesses tempos de consumismo e moda com ciclos cada vez menores – aliás, a indústria da moda é uma das maiores geradoras de lixo atualmente – a doação de bens ainda em bom estado de uso é uma maneira de praticar a caridade. São várias as instituições na cidade que mantém bazares, que funcionam mais ou menos nesse esquema.
Referência:
TROCA Solidária [site]. Disponível em: <http://trocasolidariacuritiba.com.br>. Acesso em: 30 jan. 2019.