segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Francisco’s Square

Francisco’s Square

Francisco’s Square

Francisco’s Square

Não consta nos mapas como sendo uma praça.
Imagino que seja um terreno particular, mas que está urbanizado como se uma praça fosse, quase uma sala de espera ao ar livre. Bem agradável.
Fiquei curioso.
Localizado na Rua Marechal Mallet, esquina com a Rua Manoel Eufrásio.

sábado, 29 de agosto de 2020

Vasos, urnas e ornamento de ferro na Barão de Guaraúna

Casa na Rua Barão de Guaraúna

Casa na Rua Barão de Guaraúna - detalhe de ornamento de ferro na fachada e urna na cumeeira

Atualmente ocupada por um restaurante, essa casa na Rua Barão de Guaraúna, tem algum detalhes interessantes.
A varanda provavelmente não era parte da casa original, mas os vasos no muro decorado com pedras (agora pintadas de branco), a grade de ferro com desenhos interessantes e as urnas nas cumeeiras acho que faziam parte da original. Deve ser original também o ornamento de ferro com um desenho bem bacana.

Um pouco sobre o nome da rua onde a casa está situada:

Domingos Ferreira Pinto, o Barão de Guaraúna

“Domingos Ferreira Pinto, nasceu em Curitiba no dia 03 de setembro de 1820. Foi tropeiro e mais tarde adquiriu fazendas de criação, conseguindo fazer na pecuária grande fortuna. Casou-se com Maria Ambrósia Rocha, natural de Passo Fundo, Rio Grande do Sul.Residia aqui em Ponta Grossa, na Praça da Matriz (Praça Marechal Floriano Peixoto), a qual ficava na esquina onde atualmente se encontra o Quartel General da 5ª Infantaria Blindada. Suas fazendas ocupavam quase toda região da Ronda e da Vila Estrela. Por indicação do Presidente da província, hospedou Dom Pedro II, quando de sua visita a cidade. O  Imperador deve ter se sentido grato pois, ao voltar ao Rio de Janeiro, enviou a Domingos Ferreira Pinto, um comunicado que o agraciava com o título de Barão de Guaraúna.Por ignorar a importância de semelhante documento não o registrou nem mandou confeccionar um brasão, mas após a sua morte, parentes tentaram registrar o título, não o conseguindo mais. Entretanto, mandaram gravar no mausoléu em que se acha sepultado o Barão de Guaraúna, um brasão, que teria sido o da escolha do mesmo, caso tivesse mandado fazer.”

O senhor Domingos faleceu em Ponta Grossa, no dia 20 de setembro de 1891.

Quando a visita de D. Pedro II à Ponta Grossa, entre outras coisas, escreveu o seguinte no seu diário no dia 26 de maio de 1880:

“… Por ser tardinha não vi Ponta Grossa, um dos pontos mais elevados dos Campos Gerais. Apresentou-se graciosa ao viajante desde a distância de 20 quilômetros. Era noite fechada quando entrei na vila, que não me pareceu pequena e cheguei à casa do major Domingos Ferreira.
Antes do jantar conversei com duas senhoras de que uma sobrinha e afilhada do padre Camargo, da Palmeira, pareceu-me muito inteligente. Referiu-me diversos casos de pessoas de sua família que tem tido uma descendência numerosíssima. …”

No dia 27 de maio de 1880 o Imperador, como de hábito, levantou cedo; as cinco horas.
As sete horas começou as visitas do dia: Câmara Municipal, Clube Literário.
Depois “… Voltei à casa e saí para a missa. A matriz é pequena. … Almoço. 10 h visita às colônias.”.
Visitou Uvurunas e Taquari.
“… Jantei cerca das 6 h ½, e depois conversei — com a interrupção do chá às 9 h até 10 ½. …”

E no dia 28 de maio de 1880 “… Almoço às 6 h ½. Partida às 7 h O caminho, quando se entra na parte de alguma vegetação é bonito. O cão que nos acompanha desde Curitiba levantou três perdizes. …”

Referências:

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Uma casa de madeira na Domingos Greca

Casa de madeira na Rua Domingos Greca, Curitiba

Outra das simpáticas casas de madeira da cidade. Essa na Rua Domingos Greca
Nessa, além da casa em si, chamou a atenção também o muro com elementos vazados (cobogós).

Sobre a pessoa homenageada com o nome da rua onde a casa está situada, encontrei o seguinte no livro “1001 Ruas de Curitiba”.

Domingos Greca

“Nasceu na Itália em 12 de novembro de 1892. Não se tem registro da data em que chegou em Curitiba. Grande artista destaca-se entre seus trabalhos, os Monumentos a Santos Dumont e da República, entre tantos outros que o consagraram. Faleceu em 14 de dezembro de 1941.”

Destaque-se que a participação dele nos monumentos citados refere-se ao trabalho de cantaria, aliás, um belo trabalho.

O senhor Domingos era irmão do avó do prefeito Rafael Greca de Macedo.

Publicações relacionadas:
Monumento à República
“O Aviador” - um monumento em homenagem a Santos Dumont

Referências:

terça-feira, 25 de agosto de 2020

Uma casa com ornamento na Barão dos Campos Gerais

Casa decorada com ornamento de ferro na Rua Barão dos Campos Gerais
Casa com ornamento de ferro na Rua Barão dos Campos Gerais - detalhe

Simpática casa, com ornamento de ferro, na Rua Barão dos Campos Gerais.

David dos Santos Pacheco, o Barão dos Campos Gerais


Nasceu na Lapa em 28 de junho de 1810 e faleceu na mesma cidade em 1 de novembro de 1893.

Foi comerciante de gado e político.

Como a Lapa estava no caminho das tropas, uma grande via de escoamento do gado criado no Rio Grande de Sul até o grande mercado em Sorocaba, virou um tropeiro ainda jovem.
Adquiriu terras na região e criou parada de descanso para o gado, que emagrecia ao longo do caminho e assim tinha a necessidade de locais onde descansavam e adquiriam peso novamente.
Com o tempo fadquiriu fazendas em Passo Fundo, em Rio Negro e em Itapetinga. Acabou tornando-se um dos maiores tropeiros do século XIX no Brasil.

Como político, foi um dos fundadores do Partido Liberal, presidente a Câmara Municipal da Lapa e deputado provincial na primeira legislatura, logo após a criação da Província do Paraná, separada de São Paulo; separação pela qual foi um dos grandes defensores.

Durante a Guerra do Paraguai foi comandante da Guarda Nacional em Curitiba, criando um batalhão com 150 soldados, todos fardados e equipados às suas custas.

Em 1880, quando da viajem do Imperador D. Pedro II ao Paraná, hospedou em sua casa na Lapa o Imperador e Dona Teresa Cristina.
Para comemorar tal evento, libertou escravos em suas três fazendas, isso oito anos antes da Lei Áurea, tornando-se assim um dos pioneiros da abolição.

Três meses depois da visita do imperador, recebeu o título de Barão dos Campos Gerais.

Recebeu também em vida a honraria de Oficial da Imperial Ordem da Rosa.

Curioso notar que no seu diário o Imperador não mencionou o nome do futuro Barão. No dia 1 de julho de 1880, enquanto estava na Lapa, escreveu: “… Os cavalos atrasaram minha chegada à Lapa pouco depois de 6. Estou em casa do sogro de Manuel Alves de Araújo. …”

Referências:

domingo, 23 de agosto de 2020

Royal Center

Edifício Royal Center na Av. Paraná, em Curitiba

Edifício Royal Center na Av. Paraná, em Curitiba

Edifício Royal Center na Av. Paraná, em Curitiba

Apesar de já ter passado de carro em frente muitas vezes, só fui reparar nesse edifício – no Bacacheri – um dia que estava circulando em uma região alta do Boa Vista, próxima do São Lourenço.
De onde estava avistava apenas a parte superior do edifício e fiquei pensando: que igreja é aquela? Ou será um edifício?
Na hora de voltar, apontei o carro na direção, até encontrá-lo.

Com um desenho contemporâneo, o destaque fica para a divisão da fachada em três blocos verticais distintos. Também para as colunas no segundo bloco e, principalmente, para a torre com duas paredes separadas na parte superior, vazadas por círculos.

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Manifestações artísticas nas ruas da cidade

Pequena escultura de um tucano, feita de plástico e arame.

Caminhando pelas ruas da cidade sempre encontramos pequenas manifestações artísticas. Nesse caso, um tucano feito com plástico e arame.

Deste o início o homem teve essa necessidade de manifestar-se esteticamente, comunicando as sua idéias, percepções e emoções.

No passado usávamos as cavernas, hoje usamos as ruas da cidade.

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Uma modernista na Moysés Marcondes

Casa com linhas modernistas na Rua Moysés Marcondes, Curitiba

Casa com traços modernistas na Rua Moysés Marcondes.
Quando será que foi construída? Pelo desenho, imagino que por volta de 1950/1960.

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

C/2020 F3 Neowise - o cometa que não vi

Entre árvores e com um muro, foto noturna com estrelas no céu, em Curitiba

Não vi e não fotografei o cometa C/2020 F3 Neowise. Mas não foi por falta de tentativas.

Quando começaram a surgir as primeiras fotos do cometa, tiradas no hemisfério norte, fiquei bem esperançoso de que esse poderia ser o terceiro cometa que observaria a olho nu.

Teoricamente a primeira oportunidade, bem remota, de observá-lo seria em meados de junho, a Este, durante o nascer do sol. Nem me dei ao trabalho. Não tenho uma vista do horizonte nesta direção e a luminosidade do sol atrapalharia.

A outra oportunidade seria a partir do dia 22 de julho, a NW, durante o pôr do sol. Nos primeiros dias ignorei o assunto, pois estaria muito próximo da linha do horizonte e ainda com muita luminosidade do sol. Próximo do horizonte tem também a influência maior das luzes da cidade e do smog.

Mas a medida que os dias foram passando, com o cometa cada vez mais alto e sem o sol para atrapalhar, passei a tentar observá-lo, e fotografá-lo, todos os dias.
Ao mesmo tempo a luminosidade da lua aumentava a cada dia, rumo a lua cheia. Com os dias passando foi ficando claro que não seria possível observá-lo apenas com os olhos, mas a esperança de capturá-lo em uma fotografia permanecia, principalmente por que a lua surgia cada vez mais tarde e ele ficava cada vez mais alto no horizonte, criando uma janela de oportunidade.

Mas não foi possível, mesmo tentando diversas técnicas de tratamento das imagens, como o empilhamento de fotos e outros.

A única foto que vi do cometa que imagino ter sido tirada na região de Curitiba (a publicação não está clara quanto a isto) foi uma divulgada no dia 2 de agosto pelo Parque da Ciência, de Pinhais. A foto foi tirada com um telescópio e o cometa já era apenas uma nódoa luminosa, já sem a cauda.

Fico devendo. A foto do C/2020 F3 Neowise sobre Curitiba fica para a próxima passagem dele, daqui uns 6.700 anos.

sábado, 15 de agosto de 2020

CM

Casa na Rua Vereador Washington Mansur

Casa com capelinha e ornamento de ferro - detalhe

Casa com capelinha - detalhe

Casa com ornamento de ferro - detalhe

Mais uma das simpáticas casa na Rua Vereador Washington Mansur.
Essa de alvenaria, com capelinha e ornamento de ferro.
Repare também nas linhas da varanda e do enfeite sobre a janela.

Publicações relacionadas:
Madeira pintada de azul
Uma mista da Washington Mansur
Outra de madeira na Washington Mansur

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Lambrequins diferentes

Lambrequins diferentes
Casa de madeira na Rua Moysés Marcondes.

Simpática casa de madeira na Rua Moysés Marcondes.

Em um primeiro momento fiquei na dúvida se ela tinha ou não lambrequins, mas cheguei a conclusão que sim.
Diferentes dos que estamos acostumados, com um desenho mais moderno, com linhas simplificadas; mas com as mesmas funções: proteção da viga e decoração.

terça-feira, 11 de agosto de 2020

Um muro guardado por leões

Escultura de leão sobre um muro
Escultura de leão sobre um muro

Caminhando pelas ruas da cidade volta e meia encontro leões. Seja em detalhes esculpidos em fachadas, fundido em grades e portões, ou esculturas em jardins, entrada de edifícios e sobre muros (como nas fotos).

O leão simboliza poder, realeza, sabedoria, autoridade, segurança e proteção. Simbolicamente também é associado ao orgulho, entre muitos outros significados associados ao animal. Sem contar que no caso de Curitiba é também o nome de uma família que teve grande importância na história da cidade.

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Palacete Leão Júnior (Solar dos Leões)
Paula Gomes 306

domingo, 9 de agosto de 2020

100.000

100.240 mortes pelo pandemia no Brasil

Publicar o que em um dia como hoje?

100.240 mortes pelo pandemia no país, sendo 691 em Curitiba.

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Outra casa de madeira com um pé de vergamota

Casa de madeira pintada de azul
Casa de madeira com um pé de vergamota na lateral

Bonita casa de madeira, pintada de azul (minha cor preferida), na Rua Agostinho Zaninelli.

Talvez você não notou ainda, mas na lateral tem um pé de vergamota com algumas frutas. Naquele dia era a segunda casa que fotografava com um pé de mimosa (como a minha esposa prefere chamar). Ainda bem que quando voltei tinha algumas na fruteira de casa.

Publicação relacionada:
De madeira, com capelinha e um pé de vergamota

quarta-feira, 5 de agosto de 2020

Canário-da-terra

Um canário-da-terra pousado em um fio de eletricidade

Mais uma para a série “Fotos da Pandemia” (ou seria melhor “Fotos Durante a Pandemia”?).

Outro dos habitantes alados da cidade.
Segundo a minha identificação (não totalmente confiável) é um canário-da-terra (Sicalis flaveola).
Com um canto forte e muito bonito, é uma das dez aves mais apreendidas pelo IBAMA.

Referência:

segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Um pinheiro na Colombo

Bonito pinheiro-do-paraná na Rua Colombo, Curitiba

Um belo pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia) na Rua Colombo, quase esquina com a Rua Eça de Queiroz.
Colhemos alguns pinhões no chão. Aliás, a colheita daquele dia rendeu bem, havia mais ao longo da caminhada.

sábado, 1 de agosto de 2020

Uma com torrinha na Moysés Marcondes

Casa, com torrinha, na Rua Moysés Marcondes

Casa, com torrinha, na Rua Moysés Marcondes

Casa na Rua Moysés Marcondes - detalhe da torrinha com ornamento de ferro e capelinha

Casa na Rua Moysés Marcondes - detalhe do ornamento de ferro na fachada

Casa na Rua Moysés Marcondes.

Mais uma daquelas com torrinha, provavelmente construída em meados do século passado, quando esse estilo foi comum. Temos diversas casas assim na cidade.

Essa tem também na torrinha um ornamento de ferro e uma capelinha. Outro ornamento de ferro próximo à janela.
Parte fachada da casa é decorada com pedras, que são usadas também no muro, onde foram cobertas pela tinta.