sábado, 30 de junho de 2018
Uma bela dupla
Duas edificações bem simpáticas na Alameda Cabral.
O sobrado da esquerda chama a atenção pela estreiteza dele, mas também pelos vários detalhes. A casa na direita tem uma platibanda bem bacana. Gostei dos dois.
sexta-feira, 29 de junho de 2018
Um sobradão na Barão do Rio Branco
Este sobradão na Rua Barão do Rio Branco é uma Unidade de Interesse de Preservação.
Fechado, ou melhor, desocupado, uma vez que as janelas estão abertas. O segundo e terceiro andar estão com as características originais preservadas e são bem interessantes.
O térreo está lacrado com tijolos, para evitar invasões, imagino. Mas em algum momento foi “modernizado”, uma vez que as linhas não combinam com o restante.
Isso, de alterar o andar térreo destinado ao comércio é bem comum nos sobrados da cidade. Em alguns a alteração as vezes é bem feita, procurando preservar a harmonia com o resto do conjunto, em outros, fica uma coisa bem diferente.
Quando me deparo com casarões de três andares, com o primeiro destinado ao uso comercial, sempre fico na dúvida de devo chamar de sobrado ou pequeno edifício. Quando têm dois ou quatro, chamo de sobrado ou edifício, respectivamente.
quinta-feira, 28 de junho de 2018
Jardim General Gastão Pereira Cordeiro
Fotos do Jardim General Gastão Pereira Cordeiro, formado pelo estreitamento da Rua Inácio Lustosa na sua última quadra, no trecho entre a Rua Emiliano de Menezes e a Rua Tapajós.
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Grafite total
quarta-feira, 27 de junho de 2018
Edifício Tiradentes
Edifício Tiradentes, na Rua Cândido Lopes, 14; esquina com a Praça Tiradentes.
Foi construído em 1941 e a impressão que tenho é que os andares superiores estão sem uso há muitos anos. Pelo menos não lembro de ter visto qualquer sinal de ocupação.
O edifício até que é bem bonito.
Referência:
terça-feira, 26 de junho de 2018
As Mocinhas da Cidade
fonte “As Mocinhas da Cidade” está localizada na Rua Cruz Machado, esquina com a Alameda Cabral.
Em uma das placas instaladas no local está escrito:
“FONTE“AS MOCINHAS DA CIDADE”Homenagem de Curitibaà canção popular que já é clássica.Memória perpétua na alma do nossopovo da alegria de Salvador e JúliaGraciano, os nosso encantadosNhô Belarmino e Nhá Gabriela,glória da rádio Guairacá e da músicapopular local.Rafael Greca de Macedoprefeitosetembro de 1996 - ano 303”
Quatro outros painéis de azulejos apresentam a letra da música “As Mocinhas da Cidade” e um quinto painel estampa a foto de Nhô Belarmino e Nhá Gabriela.
Repare também nas colunas encimadas por barras com “pinhões paranistas.
segunda-feira, 25 de junho de 2018
No início da Alameda Cabral
Sobrado bem no início da Alameda Cabral. O andar superior, cujas característica originais estão bem conservadas, é bem interessante e bonito. Repare nas janelas, na platibanda e na pequena sacada.
domingo, 24 de junho de 2018
Casa Canônica da Catedral Basílica Menor de Nossa Senhora da Luz do Pinhais
Segundo Rafael Greca de Macedo escreveu na página 147 de seu livro “Curitiba Luz dos Pinhais” (2ª ed.):
“ Com tanta história e estórias, nossa Catedral Basílica de Nossa Senhora das Luz dos Pinhais, ícone da imigração européias em Curitiba, até hoje não é tombada pelo Patrimônio Histórico do Paraná e do Brasil. Burocratas puristas advogam a demolição de seu anexo – ou casa canônica –, sobrado em estilo neogótico de 1947, projetado pelo arquiteto Barontini e erguido por João de Mio, sob encomenda do arcebispo Dom Ático Eusébio da Rocha”
Tentei localizar no site do IPHAN o processo e na “Lista dos Bens Tombados e Processos em Andamento (1938-2018)” não consegui localizar o referente a nossa Catedral. Estava curioso para ler os argumento utilizados para o indeferimento.
Dei também uma olhada no site da Coordenação do Patrimônio Cultural do Paraná, mas lá não consegui localizar uma relação de processos, apenas a lista dos bens tombados.
De qualquer maneira, acho o prédio da Casa Canônica, que faz frente para a Rua Barão do Serro Azul, muito bonito.
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Catedral Basílica Menor de Nossa Senhora da Luz do Pinhais
A Catedral - interior
A Catedral - detalhes externos
Os arcobotantes da Catedral
O lanternim da Catedral
Os anjos da Catedral
Referências:
sábado, 23 de junho de 2018
Edifício Lages
Edifício Lages, localizado na Rua Voluntário da Pátria, esquina com a Rua Cruz Machado.
Apresenta nas sacada e nas laterais painéis com desenhos em baixo relevo, o que torna o edifício interessante.
Não consegui descobrir quando foi construído e nem quem o projetou.
sexta-feira, 22 de junho de 2018
Ao lado do Passeio Público
Casa com dois andares na Rua Presidente Carlos Cavalcanti, ao lado do Passeio Público.
Em estilo art déco é bem bonita e com potencial. Interessante a platibanda em níveis e a decoração das janelas e portas.
quinta-feira, 21 de junho de 2018
Outra Unidade de Interesse de Preservação na Barão do Rio Branco
Outra casa na Rua Barão do Rio Branco que é uma Unidade de Interesse de Preservação.
Platibanda decorada e arcos das antigas portas.
quarta-feira, 20 de junho de 2018
Mais uma casa na Visconde de Nacar
Casa na Rua Visconde de Nacar. Grande, bonita, meio escondida pela vegetação, chamou minha atenção o telhado bem inclinado, as colunas na varanda e aqueles desenhos decorativas.
terça-feira, 19 de junho de 2018
Bodhisattva Avalokiteshvara com flor de lótus
Bodhisattva Avalokiteshvara com flor de lótus (Padmapani Lokeshvara); Índia Central, séc. X-XII d.C.
pedra (xisto)
É um dos mais importantes bodhisattvas. Segura a flor de lótus, que simboliza a pureza (o lótus nasce do barro e se transforma numa linda flor).
A peça faz parte da Coleção Fausto Godoy doada ao Museu Oscar Niemeyer - MON
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Ásia: a terra, os homens, os deuses
segunda-feira, 18 de junho de 2018
A antiga Casa de Ferragens Hauer, sem os tapumes
Foto do prédio da antiga Ferragens Hauer, localizado na Rua José Bonifácio, agora sem os tapumes, que ficaram um bom tempo, mesmo depois de restaurada.
O prédio é uma Unidade de Interesse de Preservação e segundo Washington Takeuchi, do blog Circulando por Curitiba, foi alugado para a Defensoria Publica do Estado do Paraná.
Publicação relacionada:
A antiga Casa de Ferragens Hauer
Referências:
domingo, 17 de junho de 2018
Casa Provincial das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo
Localizada na Avenida Manoel Ribas, 2; a sede da Província das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo é chamada pelas irmãs de Casa Medalha Milagrosa.
Ainda não tive a oportunidade de entrar na casa, mas já ví fotos de uma capela muito bonita. Qualquer dia desses acaba dando certo.
De origem polonesa, as primeiras irmãs chegaram em Curitiba em 1904. Vieram para dar aulas aos filhos de emigrantes poloneses e inicialmente instalaram-se no bairro do Abranches.
As irmãs daqui não eram subordinas da Província do Rio de Janeiro, mas à Província Polonesa de Chelmo.
As irmãs já tinha diversas casa em Curitiba e nos estados do sul do país. e com o tempo foi surgindo a ideia de terem uma casa maior, mais centralizada. Assim, compraram um grande terreno no início da Manoel Ribas, próximo a Congregação da Missão, uma vez que os Padres Lazaristas sempre foram os responsáveis pela orientação espiritual.
Com plantas assinadas pelo engenheiro arquiteto Everad G. Classen e pelo construtor Roberto Gebauer, a construção da casa teve início em fevereiro de 1932.
A casa, com a construção supervisionada pelo padre Ludovico Bronny, foi inaugurada em 28 de novembro de 1933.
Com o tempo foi ampliada e sofreu algumas reformas, mas manteve sempre as suas características originais.
Em 1º de março de 19547 a Província de Curitiba tornou-se independente da província polonesa a qual estava ligada.
As Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo sempre atuaram, e continuam atuando, principalmente nas áreas de educação, saúde e assistência social aos mais necessitados.
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Casa de Acolhida São José
Largo Irmã Stanislawa Perz
Casa Central da Congregação da Missão
Referências:
sábado, 16 de junho de 2018
Casa do Jornaleiro - Prédio Anita Ribas
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Casa do Jornaleiro, fachada da Rua Saldanha Marinho |
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Casa do Jornaleiro, fachada da Rua Cruz Machado |
A Casa do Jornaleiro, no Prédio Anita Ribas, tem duas frentes; uma localizada na Rua Saldanha Marinho e outra na Rua Cruz Machado.
O prédio foi construído, em terreno doado pelo estado, com donativos das pessoas, físicas e jurídicas.
No dia 17 de maio de 1942 o jornal “O Dia” noticiava o lançamento da campanha para a construção, uma iniciativa patrocinada pela Dona Anita Ribas, esposa do interventor Manoel Ribas. Imagino que foi inspirada, ou até mesmo incentivada, por Dona Darcí Vargas, esposa do ditador Getúlio Vargas e patrocinadora de iniciativas semelhantes no Rio de Janeiro (então capital do país) e em Porto Alegre. Na mesma notícia o jornal informava que já havia sido arrecadado 7:418$800 referente a venda de mesas no “Casino do Aú” na noite anterior. Sessenta mesas a 50$000 cada mais 4:418$800 já em banco referentes a outras doações.
Depois disso houve uma grande mobilização de arrecadação de fundos, com contribuições de empresas, pessoas físicas, clubes, times de futebol, escolas, igrejas, sindicatos, associações beneficentes e outros. O pessoal promoveu rifas, festas, bailes, enfim, uma grande mobilização em prol da causa. Devidamente incentivados pelos jornais da época.
O lançamento da pedra fundamental foi no dia 25 de dezembro de 1942.
Em um artigo publicado pelo mesmo jornal “O Dia” no dia 26 de setembro de 1943, responde a uma pergunta formulada pelo jornalista de como os benefícios da Casa do Jornaleiro seriam distribuídos, a Dona Anita Ribas disse o seguinte:
“ Desde há muito já vimos cuidando dessa questão, procurando, através de recurso de que dispômos, estabelecer as normas que orientarão as nossas atividades no particular arguido.
Em principio, distribuiremos os benefícios da instituição, de acôrdo com as necessidades de cada beneficiado. Entre nós, dentre os jornaleiros que formam um total de cento e cincoenta, existem aqueles que são completamente desamparados, os que possuem família e contribuem para a sua manutenção e os que são manejados pelos responsaveis, ou melhor, esclarecendo, por eles são explorados, encarregando-se, em alguns casos, do sustento de pais pouco escrupulosos.
No primeiro caso, os menores desamparados terão abrigo completo na Casa do Jornaleiro. Serão mantidos pela instituição, recebendo moradia, alimentação e educação. O seu ganho monetário nas atividades externas será devidamente controlado, sendo uma parte destinada à Caixa da Casa do Jornaleiro, outra aos seus gastos pessoais e ainda outra recolhida à Caixa Economica, assegurando-lhes uma reserva que muito util lhes será na maioridade. No segundo caso, isto é, dos menores que vivem com os seus pais e contribuem para a manutenção da família, terão eles direito à alimentação e desfrutarão os serviços médicos, dentários, etc., direito esse extensivo a todas as pessoas da sua familia.
Finalmente, no terceiro caso, tomaremos todas as providências no sentido de que os meninos não sejam explorados, adotando as medidas que as circunstancias exigirem. …”
Em seguida o reporter pergunta sobre o plano de construir uma nova ala do prédio, com frente para a Rua Cruz Machado e a Dona Anita disse:
“ Os planos, agora se orientaram no sentido da construção de uma nova ala para o predio, aproveitando-se dessa maneira, o restante do terreno que o governo do estado doou à instituição. Nesse sentido, já foi encarregado um engenheiro da confecção do projeto, o qual estará pronto dentro de breves dias. Essa nova construção destina-se a aluguel, para escritorios e consultorios medicos e dentarios ou para outro fim que, na ocasião oportuna, as circunstancias indicarem. A finalidade principal e unica que temos em mira, é proporcionar à Casa do Jornaleiro, uma fonte de renda permanente, que será representada pelos alugueres que a ela projetada proporcionará. A parte em vias de conclusão, atende perfeitamente às necessidades da instituição, de forma que a maneira mais pratica e util de desfrutar o restante do terreno, é exatamente a que vamos adotar.
No dia 15 de novembro, pretendemos lançar a pedra fundamental dessa nova ala, …”
A ala do prédio voltada para a Saldanha Marinho foi inaugurado no dia 25 de dezembro de 1943.
O mesmo jornal “O Dia” no dia 28 de dezembro de 1943 publica fotos na primeira página e outra foto e artigo na página oito falando sobre a inauguração.
A inauguração começou com uma concentração dos jornaleiros que saíram em desfile até a Catedral, onde foi celebrada missa solene. Depois “os jornaleiros sempre em fórma, dirigiram-se para a séde do estabelecimento, levando um grande cartaz onde se liam palavras de agradecimento ao povo curitibano”.
Depois disso ocorreu hasteamento da bandeira, benção do edifício e os discursos de praxe. Em seguida “foi servida aos presentes saborosa chicara de café, do qual participaram os empregados da limpeza pública de Curitiba”. E por último “realizou-se então novo desfile dos jornaleiros pelas ruas da cidade. Todos uniformizadoos, com muito garbo e disciplina, percorreram diversas ruas da cidade, sob o comando do snr. Marciano Marques, inspetor dos jornaleiros”.
Segundo conta Nicolle Taner de Lima em sua dissertação de mestrado a “Casa do Pequeno Jornaleiro existiu entre os anos de 1942 e 2002. Antes uma instituição civil, em 1962, passou para a competência estadual. O Governo do Estado do Paraná manteve a mesma dinâmica organizacional da administração até os ano de 1985. Em fevereiro desse ano, a instituição iniciou um processo de desinternação dos meninos, e em dezembro, a Casa começa a pertencer à Prefeitura de Curitiba. A partir desse momento, os meninos não são mais internos, mas continuam a atividade da venda dos jornais. Até o ano de 1992, que traz além da proibição do trabalho de jornaleiro, cursos e oficinas de vime, cerâmica, judô, computação – e a presença de meninas. Até o ano de 2002, ano da desativação da instituição, centenas de jovens e adolescentes cursaram essas oficinas.”
Atualmente está do jeito que vocês veem nas fotos. Lamentável. Não sei qual esfera do Estado é proprietária do imóvel, mas é muito descaso. O prédio deveria ser usado para alguma finalidade social de amparo ao menor carente, conforme o desejo de muitas pessoas que no passado mobilizaram-se para erguê-lo.
Referências:
sexta-feira, 15 de junho de 2018
Dois andares, duas moradas
Casa de dois andares na Rua Padre Agostinho.
É interessante observar os detalhes decorativos das casas, tanto antigas como modernas.
A casa vizinha, com torrinha, já apareceu aqui em publicação própria.
quinta-feira, 14 de junho de 2018
O mesmo muro, outro grafite
Outro belo grafite, uma referência ao filme “Planeta dos Macacos”, no muro de um estacionamento localizado na Rua André de Barros, esquina com a Rua Lourenço Pinto.
A obra é de autoria de “Seth”.
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quarta-feira, 13 de junho de 2018
Reservatório do Alto São Francisco - o portão
A Sanepar é um a empresa antiga e tem sob a sua guarda diversos imóveis, muitos com valor histórico.
Ao contrário de muitas outras, a empresa valoriza esse patrimônio, mantendo e preservando-o. A Sanepar tem inclusive um departamento encarregado desse patrimônio histórico. Mantém também um Museu do Saneamento (que qualquer dia desses aparecerá por aqui) e Centros de Educação Socioambiental. Um exemplo a ser seguido.
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terça-feira, 12 de junho de 2018
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