sábado, 8 de dezembro de 2018

Edifício Emílio de Menezes

Edifício Emílio de Menezes

Predinho bem no início da Rua Emílio de Menezes, esquina com a Avenida Manoel Ribas, em frente ao Jardinete Lá Aun Engel.

Emílio de Menezes


“Emílio Nunes Correia de Menezes (Curitiba PR 1866 - Rio de Janeiro RJ 1918). Poeta, cronista e jornalista. Na infância trabalha como ajudante de seu cunhado, um farmacêutico casado com sua irmã mais velha. Com cerca de 18 anos, torna-se conhecido na cidade por seu figurino extravagante e por suas piadas ferinas contra alguns inimigos. Nessa época, publica seus primeiros poemas no jornal “Íris Paranaense”. Em 1885, participa da encenação da comédia “Amor de Inglês a Vapor”, realizada por um grupo amador de teatro, antes do espetáculo “O Navio Negreiro”, do poeta Castro Alves (1847 - 1871). Dois anos depois, muda-se para o Rio de Janeiro, então capital do império, e é recebido na corte pelo comendador Antônio Álvares Pereira Coruja (1806 - 1889), importante político, educador e estudioso da língua e da gramática portuguesa do Brasil. Casa-se em 1888 com Maria Carlota Coruja, a filha do comendador, e torna-se pai no ano seguinte. Muda-se para Paranaguá, cidade no litoral do Paraná, em 1890, onde trabalha como escriturário no Departamento de Inspetoria Geral das Terras e Colonização. Volta ao Rio de Janeiro no ano seguinte e frequenta os cafés da Rua do Ouvidor com um grupo de artistas boêmios, entre os quais o poeta Olavo Bilac (1865 - 1918). Publica seu primeiro livro, “Marcha Fúnebre”, em 1893. Com o pseudônimo Emílio Pronto da Silva, escreve versos satíricos contra a Academia Brasileira de Letras (ABL), em 1896, ano de sua criação. Em 1898, recebe uma carta da poeta Rafaelina de Barros e abandona a esposa para viver pelo resto da vida com ela. Em 1909, reúne sua obra completa sob o título “Poesias”. Apesar das críticas à ABL, candidata-se a uma cadeira, em 1911, mas perde o posto para o médico sanitarista Oswaldo Cruz (1872 - 1917). Dois anos mais tarde, candidata-se novamente, é eleito, mas não toma posse, depois de ter o discurso censurado pela academia. Publica “Últimas Rimas” em 1917, um ano antes de seu falecimento.”

Publicação relacionada:
Jardinete Lá Aun Engel

Referência:

EMÍLIO de Menezes. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2018. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa3146/emilio-de-menezes>. Acesso em: 07 de Dez. 2018. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7