quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Edifício Eulália Chaves

Edifício Eulália Chaves

O edifício Eulália Chaves foi projetado, calculado e construído por Eduardo Fernando Chaves e está localizado na Praça Tiradentes.
Com alvará de 1935, tem seis pavimentos e uso misto, com lojas no térreo e dois apartamentos por andar no restante.
O edifício foi construído em um terreno da família, onde antes era localizada a Casa Chaves, empresa que tinha em sociedade com seu irmão.
O nome do prédio é uma referência a sua mãe, Maria Eulália Chaves, cuja casa, também projetada por ele e onde residia, ficava nos fundos do prédio, com frente voltada para a Rua Dr. Muricy.

terça-feira, 30 de agosto de 2016

O lanternim da Catedral

O lanternim da Catedral
O lanternim da Catedral
O lanternim da Catedral propicia iluminação natural no interior


Na publicação “Um brinquedo e a história da cidade” comentei que Maria Aida no dia 21 de abril de 1909 decolou no Passeio Público com o balão “Granada” e, após subir a 970 metros, caiu sobre o telhado da Catedral “exactamente na flexa do lanternim central”, conforme noticiado no jornal “A República”.

O tal lanternim onde o balão caiu é aquela torre de vidro que fica no telhado da Catedral. A sua função é propiciar iluminação natural no interior da igreja, com a luz entrando por uma abertura que existe no teto.
Nunca reparou no lanternim? Na próxima vez que passar pela Catedral dê uma olhada, É bem bonito.

Veja outras publicações sobre o assunto: a catedralinteriorexteriorarcobotantes e anjos.

Referências:

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Praça do Japão

Praça do Japão

Praça do Japão

Praça do Japão

Praça do Japão

Praça do Japão

A Praça do Japão, localizada na Avenida Sete de Setembro, na altura do início da Av. República Argentina, é uma homenagem a importante imigração japonesa.
Tem o Memorial da Imigração Japonesa, que é a réplica de um templo japonês. Nele está localizado a Casa da Cultura, uma biblioteca e um loja de artesanato típico da cultura japonesa.
Na praça ocorrem também diversas atividades relacionadas a cultura do Japão.
Nela estão plantadas diversas cerejeiras, que na época da florada deixam a praça ainda mais bonita.
A praça começou a ser construída em 1958 e ficou pronta em 1962. Foi reformada em 1993, quando ganhou as características atuais, com a construção do Memorial e do Portal Japonês.

Publicações relacionadas:
As cerejeiras na Praça do Japão
Escultura de Tomie Ohtake na Praça do Japão
Lanterna de pedra (ishi-dōrō, 石灯籠)

domingo, 28 de agosto de 2016

XXIV Caminhada Observacional

XXIV Caminhada Observacional

XXIV Caminhada Observacional

XXIV Caminhada Observacional

XXIV Caminhada Observacional

Já fazia algum tempo que eu estava querendo participar de uma caminhada dessas, mas nunca dava no jeito. Sábado (ontem) finalmente consegui participar e também soube que os organizadores resolveram dar uma pausa e fazer uma reavaliação do projeto.
As caminhadas, quatro por ano, foram organizadas por seis anos por Mário Sérgio Freitas (professor na UTFPR) e Rafael Codognoto (bacharel em pintura).
Desta vez foi um percurso com um pouco menos de seis quilômetros por ruas dos bairros Seminário e Campina do Siqueira, feito em aproximadamente três horas e meia.
Normalmente faço as minhas andanças pela cidade junto com minha esposa, mas participar de uma atividade em um grupo assim foi muito interessante. É uma oportunidade de conhecer novas pessoas e também de aprender coisas novas através da informação compartilhada pelos outros.
Não sei qual será o futuro do projeto, mas caso os organizadores resolvam retomar, sem dúvida, tentarei participar.

sábado, 27 de agosto de 2016

Um totem de Poty Lazzarotto

Um totem de Potty Lazzaroto

No mural “Imagens da Cidade” encontramos esta espécie de totem em cimento, também de autoria de Poty Lazzaroto. Ele divide o grande mural de azulejos em dois, separando as cenas mais antigas da cenas modernas.
Quando participei de uma caminhada pelo centro, guiada por Rafael Greca de Macedo, ele contou que um dia o Poty perguntou-lhe quando tempo ele achava que os azulejos durariam. Como fazia pouco que a cidade tinha comemorado os 300 anos, ele respondeu que durariam pelo menos mais trezentos anos. Aí o Poty disse que faria também o totem em cimento, só para garantir.

Referência:

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Imagens da Cidade

Imagens da Cidade, um mural de Poty Lazzarotto

Imagens da Cidade, um mural de Poty Lazzarotto

Imagens da Cidade, um mural de Poty Lazzarotto

Imagens da Cidade, um mural de Poty Lazzarotto

Imagens da Cidade, um mural de Poty Lazzarotto

Imagens da Cidade, um mural de Poty Lazzarotto

Imagens da Cidade, um mural de Poty Lazzarotto

O mural em azulejos “Imagens da Cidade” é de autoria de Poty Lazzarotto e execução de Adoaldo Lenzi. Com data de 1996, está instalado na Travessa Nestor de Castro.

Inicia com o desenho de uma gralha-azul carregando um pinhão, depois tem cenas de pinhões brotando, um homem plantando mudas de pinheiros-do-paraná, um menino brincando e um homem subindo em um pinheiro, um homem colocando galhos na cumeeira de uma casa em construção, uma casa de madeira com lambrequim, novamente um homem subindo em uma árvore e obras na cidade. Na última parte do painel encontramos cenas recentes: uma pandorga, uma casa de troncos (aquelas do Bosque do Papa), Farol do Saber, Rua 24 Horas, Ópera de Arame e uma estação tubo. Segundo o autor a estação tubo é uma espécie de túnel do tempo, retratando no seu interior a época dos índios, dos garimpeiros, tropeiros, da Igreja da Ordem, transporte por carroças, a Catedral e a passagem do zeppelin, um avião, terminando com o desenho de um circo (o que será que ele quis dizer com isso? Seria só o Circo Irmãos Queirolo?).

Um grande número de painéis, murais e alguns monumentos de Poty Lazzarotto foram tombados pelo Patrimônio Cultural do Paraná na reunião de 20 de agosto de 2014 e inscritos no livro de tombo em 25 de março de 2015.

Referência:

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

A Tocadora de Guitarra

A Tocadora de Guitarra, escultura de Victor Brecheret

A escultura “A Tocadora de Guitarra” fica em exposição permanente no Memorial da Cidade de Curitiba. Na base dela encontramos a seguinte inscrição: “obra produzida originalmente na década de 20 de autoria de Victor Brecheret (1894-1955). Primeira reprodução em bronze em 1996 para o acervo artístico da Prefeitura Municipal de Curitiba …”.

Victor Brecheret


Victor Brecheret nasceu na Itália (com o nome de Vittorio Brecheret) e imigrou para o Brasil aos dez anos de idade.
Frequentou aulas no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo e estudou escultura na Itália. Quando retornou ao Brasil participou da introdução do pensamento vanguardista no Brasil. Participou da Semana de Arte Moderna de 1922. Teve uma carreira paralela na Europa e no Brasil. Sua maior obra, o “Monumento às Bandeiras”, em São Paulo, demorou 33 anos para ser construída. É considerado um dos mais importantes escultores do país e o introdutor do modernismo na escultura brasileira.

Referência:

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

A estátua humana

A estátua humana

Andar pela Rua XV de Novembro não é só admirar a arquitetura, mas também os personagens que a frequentam e nela ganham o seu pão.
Músicos (com diversos tipos de instrumentos), desenhistas, artesões, vendedores ambulantes, dançarinos, estátuas humanas, mágicos e outros.
Gosto desses personagens. Eles animam e dão vida a rua.

terça-feira, 23 de agosto de 2016

A capela do Asilo São Vicente de Paulo

A capela do Asilo São Vicente de Paulo

A capela do Asilo São Vicente de Paulo

A capela do Asilo São Vicente de Paulo

A capela do Asilo São Vicente de Paulo

Não conhecia o interior da capela do Asilo São Vicente de Paulo. Quando estive fotografando o prédio não foi possível fotografa-la, uma vez que iniciava uma missa.
No domingo passado tive a oportunidade de conhecer o interior dela. Talvez influenciado pelo nome “capela”, fiquei impressionado pelo tamanho e pela bela arquitetura, com grandes arcos muito bonitos e um teto que chama a atenção. A decoração é muito simples, diria até que singela. Até entendo, pois imagino que a prioridade do pessoal seja a manutenção do próprio asilo.
Chovia muito no domingo e por isso a iluminação das fotos não está adequada e a foto do exterior foi tirada na outra vez que estive lá, mas não quis perder a oportunidade. Aliás, na primeira vez o exterior do asilo estava sendo restaurado. Já está pronto e ficou muito bom. Vou passar lá em um outro dia que não esteja chovendo tanto e fotografar novamente.

Como já comentei anteriormente, se você costuma praticar a caridade, o Asilo São Vicente de Paulo é uma daquelas entidades que merece a sua consideração.

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

As camadas da cidade

As camadas da cidade

As camadas da cidade

As camadas da cidade

As cidades são construídas em camadas, umas sobre as outras.
Em Curitiba temos pelo menos dois locais onde podemos observar estas camadas. Uma fica na Praça Tiradentes, onde é possível ver parte da pavimentação antiga da praça.
O outro local fica bem próximo, no Paço da Liberdade. Parte do térreo da antiga sede municipal atualmente é ocupado pelo Café do Paço. No seu interior há uma abertura no chão onde vemos parte do piso do antigo mercado municipal.
São duas janelas para o passado da cidade.

domingo, 21 de agosto de 2016

Edifício Barão do Serro Azul

Edifício Barão do Serro Azul

Edifício Barão do Serro Azul

Edifício Barão do Serro Azul

O Edifício Barão do Serro Azul é mais um dos projetos do engenheiro-arquiteto Elgson Ribeiro Gomes. Localizado na esquina da Rua Barão do Serro Azul com a Rua Prefeito João Moreira Garcez, bem próximo à Catedral. Foi construído entre 1966 e 1968.
Uma coisa que chama atenção é o fato do edifício ser curvo, característica que parecia ser do gosto do senhor Elgson, uma vez que outros dois prédios também projetados por ele apresentam essa mesma característica: os edifícios Itália e Veneza. Outro edifício projeto por ele e já mostrado aqui no blog é o Edifício Canadá.

sábado, 20 de agosto de 2016

O Plano Agache e as galerias na XV

O Plano Agache e as galerias na XV

O Plano Agache, como ficou conhecido, foi uma primeira tentativa de fazer um planejamento de longo prazo da ordenação espacial da cidade. Encomendado em 1940 por Manoel Ribas (interventor no Paraná entre 1937 e 1945), foi entregue em 1943.
Entre tantas ideias incluídas no plano (algumas executadas, outras não) uma delas era a implantação de galerias na Rua XV de Novembro. Essas galerias são recuos obrigatórios no primeiro andar dos edifícios, que servem de corredor coberto como proteção dos pedestres do clima de Curitiba.
Ainda bem que resolveram interromper a execução dessa idéia na XV, do contrário todos aqueles prédios históricos teriam sumido.
Mas a ideia não deixa de ser interessante e tem sido implantada ao longo das estruturais, nas vias com canaletas dos ônibus expressos. Todos os novos prédios construídos nessas vias têm seguido esse princípio.

Referências:

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Uma cápsula do tempo no Memorial da Cidade de Curitiba

Uma cápsula do tempo no Memorial da Cidade de Curitiba

Uma cápsula do tempo no Memorial da Cidade de Curitiba

Em frente ao Memorial da Cidade de Curitiba encontramos este monólito circular, decorado na parte superior com uma escultura em bronze com pinhões, em um desenho típico do movimento paranista.
Abaixo dela está uma cápsula do tempo em forma de urna que contém fotografias, mensagens e diversos objetos, como ficha telefônica e outros.
Foi colocada no local por ocasião da construção do memorial em 1993 e deverá ser aberta em 2093, quando a cidade estiver fazendo 400 anos.

Recentemente, quando fiz um passeio guiado com Rafael Greca de Macedo pela região, quando paramos no local havia no grupo um menino muito jovem, acompanhado de seus pais. Rapidamente ele percebeu que poderá estar vivo em 2093. Quando comentou isso, foi devidamente nomeado representante de todos os demais para a abertura da cápsula. Que pena, mas não anotei o nome dele.

Referência:

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Confeitaria das Famílias

Confeitaria das Famílias

Confeitaria das Famílias

Confeitaria das Famílias

Fundada em 1945 pelo espanhol Jesus Alvarez Tarzado, a Confeitaria das Famílias é um dos estabelecimentos mais antigos em atividade na Rua XV de Novembro.
De uma época em que não havia tanta concorrência, a confeitaria permanece firme na XV por mais de setenta anos. Famosa pelos doces com receitas criadas pelo seu fundador, a confeitaria hoje tem também uma casa de chá no segundo andar e conta com uma freguesia fiel.
A torta Martha Rocha, conhecida nacionalmente, foi criada na confeitaria para homenagear a Miss Brasil que em 1954 quase virou Miss Universo (dizem que perdeu o título por causa de duas polegadas no quadril).

Em estilo eclético, o prédio que abriga a confeitaria é uma Unidade de Interesse de Preservação. Provavelmente construído no início do século XX, já abrigou anteriormente um salão de snooker e um estúdio fotográfico.
O prédio é bem bacana, repare nos diversos detalhes da decoração e na sacada com grade em ferro fundido.

Referências:

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Uma casa na Rua Buenos Aires

Uma casa na Rua Buenos Aires

Uma casa na Rua Buenos Aires

Uma casa na Rua Buenos Aires

Esta casa localizada na Rua Buenos Aires é bem interessante. Construída junto a rua e com entradas pela lateral, tem platibanda escondendo o telhado. Mas nesta a platibanda não é só na fachada que dá para a rua, mas também nas laterais. A fachada é toda decorada com elementos geométricos (uma das características do art déco). Mas o que realmente chama a atenção e que, de certa forma dá personalidade a casa, são as janelas e portas. Repare também nas grades, com desenhos simples mas bonitos.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

As quatro estações

As quatro estações, esculturas de João Turin

Estas quatro placas esculpidas em bronze são de autoria de João Turin.
Com o título de “As quatro estações”, foram encomendadas pelo governador Moisés Lupion para o jardim de sua casa. Estavam inacabadas quando o escultor faleceu (9 de julho de 1949). Quem as retocou foi o escultor Erbo Stenzel.
As peças da primeira fundição foram doadas pela família Lupion à Prefeitura Municipal de Curitiba e atualmente estão exposta de forma permanente no Memorial da Cidade.

Da esquerda para a direita temos: “Primavera”, “Verão”, “Outono” e “Inverno”

O conjunto da obra de João Turin é Patrimônio Cultural do Paraná.

Referências:

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Ornamento de ferro nº 4

Ornamento de ferro em casa de Curitiba

Outro dos ornamentos de ferro que já foram moda por um tempo.
São muito os ornamentos desse tipo espalhados pela cidade, alguns deles bem elaborados e bonitos. Nessa casa podemos também observar um daqueles nichos que as pessoas costumavam por a imagem do seu santo preferido. Tenho notado em boa parte das casas que ainda têm estes nichos estão com ele vazio.

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

O antigo Louvre Hotel

O antigo Louvre Hotel em Curitiba

Localizado na Rua Cândido de Leão, esquina com a Avenida Marechal Floriano e de frente para a Praça Tiradentes; o prédio do antigo Louvre Hotel é uma Unidade de Interesse de Preservação. Posteriormente foi chamado também de Lord Hotel e Hotel Eduardo VII.
Foi construído pelo imigrante sírio libanês Miguel Caluf (1891-1962) como uma espécie de resposta ao desafio lançado pelo então governador Bento Munhoz da Rocha Netto (1905-1973) aos empresários que “deveriam fazer sua parte na construção de um Paraná moderno.”
Em estilo art déco, com 22 andares e aproximadamente 78,26 m de altura, o edifício foi inaugurado no dia 18 de dezembro de 1954. Por um tempo foi o mais alto da cidade.
O senhor Miguel Caluf (as vezes Calluf ou Kaluff) foi um daqueles imigrantes, como muitos outros na cidade que começando com nada, ou muito pouco, com muito trabalho conseguiu construir uma pequena fortuna. Trabalhou como mascate e vendedor de frutas e, aos poucos, foi fazendo o seu patrimônio. Foi proprietário também do Empório Iris, onde residia com a família no andar superior e que era localizado no mesmo local onde foi construído o edifício. Outro de seus empreendimentos foi a loja de tecidos Louvre, na Rua XV de Novembro.

Referências:

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Outra simpática casa de madeira

Outra simpática casa de madeira em Curitiba

Já estou ficando sem idéia para título de foto de casa de madeira. Mas não resisto passar em frente a uma delas e não tirar uma foto.

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Araucaria columnaris

Araucaria columnaris

Araucaria columnaris

As árvores também fazem parte do patrimônio da cidade e todas devem ser protegidas.
Algumas delas são especiais, “quer pela sua localização, porte, raridade, beleza ou importância histórico/cultural” e por isso são imunes ao corte, protegidas por decreto municipal.
Este é o caso destas araucárias que estão na Praça Tiradentes.
São duas Araucaria columnaris, espécie nativa da Nova Caledônia, no sudoeste do Pacífico.

Referência: