segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

domingo, 30 de dezembro de 2018

sábado, 29 de dezembro de 2018

Congregação da Irmãs do Imaculado Coração de Maria de Nagasaki

Sede da Congregação da Irmãs do Imaculado Coração de Maria de Nagasaki na Rua Nunes Machado.

Sede da Congregação da Irmãs do Imaculado Coração de Maria de Nagasaki na Rua Nunes Machado.

Sede da Congregação da Irmãs do Imaculado Coração de Maria de Nagasaki na Rua Nunes Machado. - detalhe

Sede da Congregação da Irmãs do Imaculado Coração de Maria de Nagasaki na Rua Nunes Machado.
O prédio tem uma fachada bem bonita. Não consegui descobrir quando foi construído.

Congregação da Irmãs do Imaculado Coração de Maria de Nagasaki


A Congregação da Irmãs do Imaculado Coração de Maria de Nagasaki foi fundada na cidade de Nagasaki (Japão) em 1934, pelo bispo D. Kyunosuke Hayasaka.
A Congregação dedicada às missões apostólicas de educação e assistência social está presente no Japão e no no Brasil.
Chegaram no Brasil, especificamente no Paraná, em 22 de outubro de 1980, onde seis irmãs vindas do Japão foram para São Jerônimo da Serra (PR) para trabalhar em um ambulatório de hanseníase e São Sebastião da Amoreira (PR), onde iniciaram os serviços em uma creche.
Em 1983 a Congregação adquiriu o prédio na Nunes Machado e instalou no local um convento e uma escola.

Algumas das obras das irmãs


Em Curitiba: curso de japonês “Junshin”; “Escola Junshin”, dedicada a educação infantil; centro para idosos “Lar Mãe Junshin”
Em São Sebastião da Amoreira: creche "Centro Comunitário" e Casa dos Idosos.
Em São Jerônimo da Serra: “Associação Filantrópica HUMANITAS”, que tem por objetivo prestar assistência médica, social e ambulatorial aos hansenianos.

Referências:

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Junto à calçada

Casa de madeira e alvenaria na Rua Doutor Goulin.

Casa de madeira e alvenaria na Rua Doutor Goulin.

Casa de madeira e alvenaria na Rua Doutor Goulin. Com uma fachada bem bonita, gostei dela.

Hoje não constroem mais casas residenciais com a frente junto à calçada. Acho que nem é mais permitido.
Mas, pensando bem, até que fazia sentido; considerando que antes as ruas eram mais calmas, menos barulhentas e mais seguras.
Hoje os jardins na frente das casas têm funções estéticas, para os outros verem. Os proprietários raramente os usam, são apenas passagens.
Com o terreno maior nos fundos tinham horta, quem sabe uma parreira e até flores, para o prazer dos que moravam nela.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Mandala

Mandala

“Mandala; Butão, séc. XXI
tinta à base de água s/tecido

A mandala, do sânscrito, é um símbolo ritual e espiritual tanto no hinduísmo quanto no budismo. Representa o universo. Nas várias tradições, propõe um roteiro para conduzir os praticantes de meditação a um espaço mental sagrado.”

A peça faz parte da Coleção Fausto Godoy doada ao Museu Oscar Niemeyer - MON.

Publicação relacionada:
Ásia: a terra, os homens, os deuses

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Ornamento de ferro na José de Alencar

Casa com ornamento de ferro na Rua José de Alencar - detalhe

Casa com ornamento de ferro na Rua José de Alencar

Mais uma casa com ornamento de ferro. Esta na Rua José de Alencar.
São tantas as casas com esses ornamentos, bem mais que eu imaginava. Desse jeito vou acabar fazendo um blog só com eles.

domingo, 23 de dezembro de 2018

Uma bela surpresa na Alferes Poli

casa na Rua Alferes Poli - detlahes

casa na Rua Alferes Poli

casa na Rua Alferes Poli - detalhe

casa na Rua Alferes Poli - detalhe

Não tinha reparado antes nessa casa na Rua Alferes Poli, mas no dia que a descobri fiquei surpreso como os detalhes da decoração, muito bonitos.

Como sempre digo, só caminhando com calma pela cidade é que você a descobre.

sábado, 22 de dezembro de 2018

Tampas de bueiros

tampa de bueiro com identificação da Fundição Müeller
tampa de bueiros com data de 1940
tampa de bueiro com logotipo da Sanepar

Caminhando pela cidade uma das coisas que mais cedo ou mais tarde acaba chamando a atenção são as tampas de bueiros.
É no mínimo curioso observar os diversos padrões desenhados. Algumas tem datas, outras a identificação da antiga Fundição Müeller, grande fornecedora dessas tampas no século passado e as mais recentes, já com o logotipo da Sanepar.
Pode até parecer uma coisa boba, mas lembram a complexidade de uma cidade, da infraestrutura envolvida, de quão complexa é uma cidade.

Publicações relacionadas:
Reservatório do Alto São Francisco
Fundição Müeller

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Atílio Bório 1892

Casa na esquina da Rua Atílio Bório com a Rua Doutor Goulin.

Casa na esquina da Rua Atílio Bório com a Rua Doutor Goulin.

Grande, atualmente ocupada por um bar, dá a impressão de sempre ter tido um uso misto.
Construída junto à rua, além de grande, chama a atenção a platibanda e a capelinha (desocupada no momento).
Repare também nos pinheiros, um deles muito bonito, com uma copa bem formada.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Outro sobrado na Alferes Poli

Sobrado na Alferes Poli

Outro dos sobrados na Rua Alferes Poli. Repare na platibanda assimétrica e nas aberturas. Esse também tem um ornamento de ferro.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Um prédio contemporâneo

Prédio ocupado por uma escola na Rua Conselheiro Carrão

Prédio ocupado por uma escola. Fachada (fundos) voltada para a Rua Simão Bolivar

Prédio ocupado por uma escola na Rua Conselheiro Carrão, com os fundos (segunda foto) na Rua Simão Bolivar.

Alguém comentou que publico só fotos de casa antigas, o que não é verdade. Várias publicações são de construções contemporâneas. Mas no geral sim, o blog tem um olhar mais voltado para casas antigas. Isso pode ser explicado pela motivação das minhas caminhadas pela cidade (ver link abaixo, onde escrevi sobre isso).

Mas quando encontro construções contemporâneas que chamam a minha atenção fotografo elas também. Como é o caso desse prédio, que tem volumes e planos interessantes, fugindo daquele caixote tão comum.

Publicação relacionada:
Primeiro ano do blog

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Um sobrado, seus ornamentos e uma palmeira no terreno vizinho

Sobrado na Rua Alferes Poli
Sobrado na Rua Alferes Poli - detalhe

Sobrado na Rua Alferes Poli.
A fachada está um pouco escondida por placas de publicidade, mas é interessante.
Na platibanda, além de dois ornamentos de ferro, tem também um de azulejos.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Casa de madeira na Dr. Gulin

Casa de madeira na Dr. Gulin

Casa de madeira na Rua Doutor Gulin. Gostei também do muro colorido, mas o que estava muito bom também era a sombra da árvore.

domingo, 16 de dezembro de 2018

Mais uma UIP na Iguaçu

Mais uma UIP na Iguaçu

Mais uma UIP na Iguaçu

A casa da esquina da Avenida Iguaçu com Rua Lamenha Lins é um Unidade de Interesse de Preservação.
O sobrado ao lado não consta nas listas de UIPs que tenho, mas é muito bonito e muito bem conservado também.

sábado, 15 de dezembro de 2018

Casa Domingos Nascimento Sobrinho - ficou bonita

Casa Domingos Nascimento Sobrinho na Rua José de Alencar, sede da Superintendência no Paraná do IPHAN - Instituto Histórico e Artístico Nacional - lateral
Casa Domingos Nascimento Sobrinho na Rua José de Alencar, sede da Superintendência no Paraná do IPHAN - Instituto Histórico e Artístico Nacional - frente
Casa Domingos Nascimento Sobrinho na Rua José de Alencar, sede da Superintendência no Paraná do IPHAN - Instituto Histórico e Artístico Nacional - frente
Casa Domingos Nascimento Sobrinho na Rua José de Alencar, sede da Superintendência no Paraná do IPHAN - Instituto Histórico e Artístico Nacional - lateral e prédio novo
Casa Domingos Nascimento Sobrinho na Rua José de Alencar, sede da Superintendência no Paraná do IPHAN - Instituto Histórico e Artístico Nacional - interior

Quinta-feira estive na Casa Domingos Nascimento Sobrinho na Rua José de Alencar, sede da Superintendência no Paraná do IPHAN - Instituto Histórico e Artístico Nacional.

O IPHAN restaurou a casa recentemente e com o termino da construção do predinho nos fundos, a casa que era ocupada pela biblioteca e escritórios do instituto, agora contará com duas salas para a realização de exposições e oficinas de educação patrimonial.

A razão principal de ir à casa foi a abertura da exposição de fotografias “Saudade do Ninho”, de Washington Takeuchi. Com fotos do seu livro de mesmo nome. Tenho o livro desde o seu lançamento, mas ver as fotos impressas em tamanho maior é sempre outra experiência.

A casa ficou bem bonita, não que estivesse mal conservada, mas com as cores renovadas ficou melhor. Gostei principalmente do interior, que ja conhecia. Mas agora com os espaços abertos e com a pintura renovada, ganhou destaque. Algumas paredes internas têm umas barras decorativas com motivos geométricos e florais bem interessantes.
A casa, pela informação que obtive lá, ficará aberta para visitações de segunda a sexta-feira, das nove as dezoito horas. A exposição com fotos de casas de madeira do Washington Takeuchi ficará até maio de 2019. Vale uma visita, tanto pela casa como pela exposição.

Notei também que o IPHAN retirou uns containers que por um tempo ficaram atrapalhando a visão da casa.

Quem acompanha o blog sabe que, sempre que possível, gosto de contar alguma história relacionada a fotografia publicada. Um dia desses, em uma dessas redes sociais da vida, Luiz Renato Roble publicou uma história bem interessante sobre o senhor Domingos Nascimento Sobrinho, o antigo proprietário da casa. Ele escreveu o seguinte:

“A casa de madeira, com varanda e lambrequins, utilizada como sede do Iphan, no Juvevê, em Curitiba, não foi construída originalmente lá.
A casa do delegado e major Domingos Nascimento Sobrinho, foi construída na chácara dele no Portão em 1920 e em 1984, foi desmontada, transferida e remontada no atual local, pra ser a sede do órgão.
A família de Domingos Nascimento Sobrinho teve, trabalhando em sua casa, na década de 20, uma empregada chamada Virgília Alves Marques.
Virgilia, que pra família, era Dona Duca, tinha uma filha chamada Enedina, que tinha a mesma idade de Isabel, a Bebeca, filha de Domingos.
Bebeca e Enedina cresceram juntas e Domingos proporcionou à Enedina, a mesma educação de sua filha, Bebeca.
As duas estudaram, desde pequenas, em colégios particulares e mais tarde na Escola Normal, onde hoje é o Instituto de Educação, as amigas, depois de se formaram juntas, foram pro interior, pra trabalharem como professoras.
Depois de alguns anos, já de volta à Curitiba, Enedina, até ter sua própria casa, passou a morar com a família Caron, no Juvevê, onde além de lecionar em uma pequena escola próxima e ajudar informalmente na limpeza da casa, pra pagar sua moradia, voltou aos estudos.
Fez o curso noturno complementar em pré-Engenharia, no Ginásio Paranaense (hoje o Colégio Estadual do Paraná) e depois ingressou na Faculdade de Engenharia da Universidade do Paraná.
Em 1945, Enedina Alves Marques, graduou-se em Engenharia Civil. A formatura foi no teatro do Palácio Avenida e teve como paraninfo, o professor João Moreira Garcez.
No ano seguinte, Enedina tornou-se auxiliar de engenharia na Secretaria de Estado de Viação e Obras Públicas.
Em 1947, o então governador Moisés Lupion, a transferiu pro Departamento Estadual de Águas e Energia Elétrica, onde trabalhou no Plano Hidrelétrico do estado e atuou no aproveitamento das águas dos rios Capivari, Cachoeira e Iguaçu.
A Usina Capivari-Cachoeira foi seu maior feito como engenheira. Dentre suas outras obras, destacam-se o Colégio Estadual do Paraná, a Casa do Estudante Universitário de Curitiba entre outras.
Apesar de vaidosa, Enedina usava macacão nas obras e durante a construção da usina, levava uma arma na cintura, disparando tiros pro alto, pra se fazer respeitar entre os homens da construção.
Em 1958, o major Domingos Nascimento Sobrinho morreu, deixando Enedina, como uma de suas beneficiárias em seu testamento.
Em 1962, ao aposentar-se no governo do estado, recebeu o reconhecimento do então governador Ney Braga, que por decreto, valorizando seus feitos como engenheira, lhe garantiu proventos equivalentes ao salário de um juiz.
Em agosto de 1981, aos 68 anos, Enedina, vítima de um ataque cardíaco, foi encontrada morta em seu belo apartamento no Centro de Curitiba. Como morava só, seu corpo foi encontrado apenas uma semana depois.
Após sua morte, vários artigos ressaltando seus feitos foram publicados pela imprensa.
Uma rua no bairro Cajuru, foi batizada em 1988, com o seu nome e recebeu também, uma inscrição no Memorial à Mulher Pioneira.
A casa que hoje serve de sede ao Iphan Paraná, ajuda a compreender a importância que as construções históricas têm na sociedade.
Tão importante, porém, é que ela, com sua beleza e originalidade, faz, mesmo que indiretamente, uma justa homenagem a quem, pela beleza e originalidade de seus atos, proporcionou que Enedina tivesse sua importância na construção de nossa sociedade e nossa história, como algo possível.
Enedina Alves Marques foi a primeira mulher engenheira do Paraná e a primeira engenheira negra do Brasil.
Em 2006, foi fundado o Instituto de Mulheres Negras Enedina Alves Marques, em Maringá.
Em 2013, entretanto, o ano do seu centenário, a data passou batida.
Em 2014, uma campanha online pedia que o Edifício Teixeira Soares, ex-RFFSA, adquirido pela UFPR, fosse renomeado em sua homenagem.
Em 2018, Enedina é tão visível, quanto à usina que, à custa de tiros pro alto, ajudou a projetar e a construir.
Cento e vinte anos depois, ainda precisamos de novos Domingos Nascimentos Sobrinhos.
Viva Enedina!”

A casa é uma Unidade de Interesse de Preservação.

Publicações relacionadas:
Casa Domingos Nascimento Sobrinho (sede do IPHAN)
Memorial à Mulher Pioneira do Paraná

Referência:

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

João Gualberto Gomes de Sá Filho

Um trecho da Av. João Gualberto

Foto de um trecho da Av. João Gualberto, rua que já apareceu diversas vezes aqui no blog, uma vez que tem dezessete Unidade de Interesse de Preservação, sendo que quatro são também tombadas pelo Patrimônio Cultural do Paraná.
Antigamente a rua era o Boulevard Dois de Julho e o trecho inicial era o local de residências importantes,  algumas existentes até hoje.

João Gualberto


“João Gualberto Gomes de Sá Filho nasceu em Recife (PE) em 11 de outubro de 1874 e faleceu em Irani (PR) em 22 de outubro de 1912. Estudou na Escola Militar do Rio de Janeiro, formando-se m Engenharia Militar, Ciências Físicas e Matemática. Transferido para o Paraná participou dos trabalhos de implantação da linha telegráfica Curitiba - Foz do Iguaçu. Foi organizador do Tiro de Guerra Rio Branco de Curitiba. Foi morto na Batalha do Irani, em confronto com os seguidores do monge José Maria. Na ocasião era Comandante da Força Pública do Paraná.”

Conexões


A partir do nome de uma rua é possível fazermos muitas conexões. Quem foi a pessoa? Qual a importância dela na história? Quais eram as linhas telegráficas no Paraná? Quando foram implantadas? Qual a importância delas? O que eram os Tiros de Guerra? Qual a finalidade deles? O que foi a Batalha do Irani? Quem foi João Maria? Enfim, dá para fazer uma “viagem”. Experimente fazer isso com o nome da rua em que você mora.

Referência:

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

No tubo

Pessoas no interior de uma estação tubo (ponto de ônibus)

Hoje só a foto pela foto.
Pessoas em uma estação tubo (ponto de ônibus, para quem não é de Curitiba) no final da Rua Comendador Macedo.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Os ipês esse ano

Ipês-amarelos floridos

Parece que este ano os ipês-amarelos floriram em um período maior.
Muitos já floriram, outros estão fazendo isso agora e alguns ainda não. Diferente de alguns anos quando floresceram todos mais ou menos ao mesmo tempo, provocando uma explosão de amarelo na cidade.
Coisas do mundo natural, ou da minha percepção.

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Um portão

Portão da Vila Odette, na Avenida João Gualberto

Alguns lugares nos transportam. É o caso dessa vista no portão da Vila Odette, na Avenida João Gualberto, onde fico com a impressão de não estar na cidade.
Talvez não seja um portão, mas um portal.

Publicações relacionadas:
Vila Odette
Vila Odette - um outro ângulo

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Outra UIP na Iguaçu

Casa na Av. Iguaçu que é uma Unidade de Interesse de Preservação

Esta casa na Avenida Iguaçu também é um Unidade de Interesse de Preservação.
Fachada muito bem conservada, atualmente é ocupada por um hotel. Destaque para as colunas com capitéis e para a platibanda com balaustradas.

domingo, 9 de dezembro de 2018

A casa e as grades

Casa na Rua Alferes Poli

Detalhe das grades em uma casa na Alferes Poli

Casa na Rua Alferes Poli, atualmente ocupada por um escritório de advocacia.
Fachada bonita e bem conservada, mas chama a atenção também as grades nas laterais, que são bem bonitas.

sábado, 8 de dezembro de 2018

Edifício Emílio de Menezes

Edifício Emílio de Menezes

Predinho bem no início da Rua Emílio de Menezes, esquina com a Avenida Manoel Ribas, em frente ao Jardinete Lá Aun Engel.

Emílio de Menezes


“Emílio Nunes Correia de Menezes (Curitiba PR 1866 - Rio de Janeiro RJ 1918). Poeta, cronista e jornalista. Na infância trabalha como ajudante de seu cunhado, um farmacêutico casado com sua irmã mais velha. Com cerca de 18 anos, torna-se conhecido na cidade por seu figurino extravagante e por suas piadas ferinas contra alguns inimigos. Nessa época, publica seus primeiros poemas no jornal “Íris Paranaense”. Em 1885, participa da encenação da comédia “Amor de Inglês a Vapor”, realizada por um grupo amador de teatro, antes do espetáculo “O Navio Negreiro”, do poeta Castro Alves (1847 - 1871). Dois anos depois, muda-se para o Rio de Janeiro, então capital do império, e é recebido na corte pelo comendador Antônio Álvares Pereira Coruja (1806 - 1889), importante político, educador e estudioso da língua e da gramática portuguesa do Brasil. Casa-se em 1888 com Maria Carlota Coruja, a filha do comendador, e torna-se pai no ano seguinte. Muda-se para Paranaguá, cidade no litoral do Paraná, em 1890, onde trabalha como escriturário no Departamento de Inspetoria Geral das Terras e Colonização. Volta ao Rio de Janeiro no ano seguinte e frequenta os cafés da Rua do Ouvidor com um grupo de artistas boêmios, entre os quais o poeta Olavo Bilac (1865 - 1918). Publica seu primeiro livro, “Marcha Fúnebre”, em 1893. Com o pseudônimo Emílio Pronto da Silva, escreve versos satíricos contra a Academia Brasileira de Letras (ABL), em 1896, ano de sua criação. Em 1898, recebe uma carta da poeta Rafaelina de Barros e abandona a esposa para viver pelo resto da vida com ela. Em 1909, reúne sua obra completa sob o título “Poesias”. Apesar das críticas à ABL, candidata-se a uma cadeira, em 1911, mas perde o posto para o médico sanitarista Oswaldo Cruz (1872 - 1917). Dois anos mais tarde, candidata-se novamente, é eleito, mas não toma posse, depois de ter o discurso censurado pela academia. Publica “Últimas Rimas” em 1917, um ano antes de seu falecimento.”

Publicação relacionada:
Jardinete Lá Aun Engel

Referência:

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Predinho na Iguaçu

Simpático predinho na Avenida Iguaçu, esquina com a Rua Alferes Poli.

Simpático predinho na Avenida Iguaçu, esquina com a Rua Alferes Poli.

Simpático predinho na Avenida Iguaçu, esquina com a Rua Alferes Poli.

Gosto de observar esses predinhos construídos em meados do século passado. Os diversos detalhes decorativos, formatos da portas e janelas, sacadas, platibandas, volumes … Aliás, esse também tem aquelas colunetas espiraladas e ornamento de ferro.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Outra casa de madeira nas Mercês

Casa de madeira bem conservada

Casa de madeira, muito bem conservada, na Rua Alcides Munhoz.

Só reparei agora, tratando a foto, que ela tem lambrequins na varanda. As vezes dá bobeira e deixo passar um detalhe bacana desses quando estou fotografando.

Curitiba já foi a capital que teve proporcionalmente o maior número de casas de madeira. Isso naturalmente era explicado pela quantidade de araucárias que existia no estado, produto que foi responsável por um importante ciclo econômico.

Não sei se a estatística continua válida, uma vez que essas casas estão lentamente desaparecendo.
Naturalmente que não falo de barracos de madeira, coisa que tem aumentado. Mas isso – habitações precárias – é uma outra questão que, talvez, abordarei aqui no futuro.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Uma UIP na Iguaçu

Esta casa na Avenida Iguaçu é uma Unidade de Interesse de Preservação
Esta casa na Avenida Iguaçu é uma Unidade de Interesse de Preservação

Esta casa na Avenida Iguaçu é uma Unidade de Interesse de Preservação.

Muito bem conservada, atualmente é ocupada por um bar.
Até recentemente era pintada de preto. Para o meu gosto, ficou melhor assim.

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Um château suíço

Um château suíço
Um château suíço - detalhe
Um château suíço - detalhe torrinha

Casa na Avenida João Gualberto.
Bonita, tem também aquela torrinha dos châteaux (suíços no caso, considerando a bandeirinha no topo).
Chama a atenção também os dois belos pinheiros.