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quarta-feira, 23 de novembro de 2016

O prédio que já foi sinagoga

O prédio que já foi sinagoga

A Sinagoga Francisco Frischmann ficava nesse prédio, na Rua Saldanha Marinho. O imóvel faz frente também para a Rua Cuz Machado.

O prédio foi construído em meados de 1950 no terreno do Centro Mosaico do Paraná. O Centro originalmente era chamado de Centro Israelita do Paraná, mas durante a Segunda Guerra Mundial, por uma determinação presidencial, teve que trocar o nome. Mais tarde, o nome foi retomado pela comunidade.

Jose Flaks, com esposa e dois filhos, foi o primeiro judeu que chegou em Curitiba, em 1889. A segunda família, logo em seguida, foi a de Max Rosemann. Atualmente a comunidade judaica tem umas mil famílias no Estado, sendo a grande maioria delas em Curitiba.

Em 2009 a comunidade decidiu construir um novo templo, em outro local, devido a falta de segurança na região.

Segundo notícias publicadas recentemente na imprensa, o prédio será reformado para ser ocupado pela Polícia Militar do Paraná, que instalará no local a Primeira Companhia do 12º Batalhão da PM.

Em arquitetura moderna, o prédio é uma Unidade de Interesse de Preservação.

texto complementado em 19 nov. 2021

Referências.

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Praça Santos Dumont

Praça Santos Dumont

A Praça Santos Dumont, localizada entre as ruas Cruz Machado, Ébano Pereira e Saldanha Marinho e tendo ao fundo o prédio que uma vez já abrigou a Sinagoga Francisco Frischmann, poderia ser um lugar bem agradável. Estão na praça algumas Tipuanas (Tipuana tipo), que são protegidas pelo Patrimônio Cultural do Paraná e fazem uma sombra muito boa.

Infelizmente a região está com uma população de moradores de rua dependentes de drogas. Normalmente não tenho qualquer problema com moradores de rua. Pelo contrário, muitos deles são pessoas agradáveis.
Mas a região no entorno dessa praça foi a única em que nas minhas andanças não me senti seguro, isso por mais de uma vez. Nunca consegui ficar descontraído e sempre tirei as fotos o mais rápido possível, querendo sair logo do local. Tem inclusive algumas outras casas interessantes na proximidade, mas só voltarei para fotografá-las quando sentir que alguma coisa mudou.
São uns verdadeiros zumbis, e o pior, muitos com uma atitude agressiva.
Tenho pena daquelas pessoas. O Estado deveria tomar providências e oferecer alguma assistência. Talvez seja o caso de forçar algum tipo de tratamento. Não creio que algumas delas estejam em condições de exercer o livre-arbítrio.

sábado, 6 de janeiro de 2018

Edifício Marumby

Edifício Marumby
Edifício Marumby - detalhe
Edifício Marumby - detalhe da porta

O Edifício Marumby, na Rua XV de Novembro, esquina com a Rua Conselheiro Laurindo, foi concluído em 1948 e é um projeto do engenheiro Romeu Paulo da Costa.

Com treze andares (contando o térreo) o Edifício Marumby é um dos primeiros “arranha-céus” da cidade. De arquitetura moderna, o térreo, reservado para uso comercial, tem marquises protegendo os passantes da chuva e do sol. O canto da esquina arredondado e as sacadas criam um efeito interessante. A porta do condomínio, com desenhos geométricos é bem bonita também. Atualmente está pintada de amarelo, mas não sei se sempre foi dessa cor.

Algumas publicações (impressas e na internet) dizem que o Marumby foi o primeiro prédio da cidade de uso exclusivamente residencial. O térreo sempre teve utilização comercial, mas ignorando isso, pelo menos no início (não sei como é hoje) o edifício parece que teve um uso misto. É possível encontramos publicações em jornais de 1949 que indicam que a Diretoria do Departamento de Obras e Viação da Prefeitura Municipal de Curitiba funcionava no segundo andar.

Romeu Paulo da Costa (1924-2004) formou-se em engenharia civil na Universidade Federal do Paraná em 1948. Junto com outros engenheiros e arquitetos foi um dos responsáveis pela divulgação da arquitetura moderna na cidade. Um dos seus principais projetos, talvez o de maior destaque, foi o prédio da Biblioteca Pública do Paraná. Outro de seus projetos foi o da antiga Sinagoga Francisco Frischmann.

Referências:

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Beth B’nei Tsion

Um templo judaico-adventista.

Um templo judaico-adventista.

Não costumo passar muito por esse trecho da Av. Bento Munhoz da Rocha e nunca havia reparado nesse prédio, que em um primeiro momento pensei que fosse uma capela (não reparei que não tinha uma cruz).
Como não há qualquer indicação no local, pesquisei e descobri tratar-se de uma sinagoga. Um templo judaico-adventista.
Continuei curioso e descobri o seguinte:

“Beth B’nei Tsion (Templo/Congregação dos Filhos de Sião), é o nome adotado por congregações judaico-adventistas que têm surgido no Brasil e em várias outros países do mundo. Essas congregações têm sido o resultado da iniciativa da Conferência Geral, órgão mundial regulamentador da Igreja Adventista do Sétimo Dia, em criar um espaço de diálogo inter-religioso entre dois povos: Judeus e Adventistas.”

Referência: