terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

O busto de Ludwik Lejzer Zamenhof

O busto de Ludwik Lejzer Zamenhof, o criador do esperanto

Esse busto de Ludwik Lejzer Zamenhof (1859-1917) está localizado na Praça Portugal, na lateral que faz frente para a Rua Ivo Leão. O busto está voltado na direção da Rua Dr. Zamenhof, que inicia ali.
Na placa colocada no pedestal está escrito:

“Ludwik Lejzer
ZAMENHOF
1859 – 1917
CRIADOR
DO
ESPERANTO”

A obra é de autoria do escultor pernambucano Jayme Sampaio e existe pelo menos uma outra cópia dela, em concreto, localizada no Largo São Bento, em Salvador.

Ludwik Lejzer Zamenhof


Ludwik Lejzer Zamenhof foi um judeu polonês nascido em Bialystok (na época sob domínio do Império Russo)  em 15 de dezembro de 1859 e faleceu em Varsóvia em 17 de abril de 1917.
Formou-se em medicina em Moscou.
Ainda muito jovem, aos 17 anos, criou o esperanto.

O esperanto


O esperanto é uma língua artificial criada com o objetivo de ser uma lingua universal, culturalmente neutra. Apesar da idéia ter lá os seus atrativos, a verdade é que a coisa não pegou. Acho que nunca conheci alguém que falasse esperanto.
“Todo o movimento esperantista avançava a passos largos e seguros, mas, com o advento das duas guerras mundiais, o movimento teve um recuo: as tropas comandadas por Hitler perseguiam e matavam os esperantistas na Alemanha e nos países dominados por esta; as tropas de Stalin faziam o mesmo na Rússia; a família de Zamenhof foi dizimada; no Japão e na China, a perseguição ao esperanto também ganhou proporções assustadoras.”

Pesquisando um pouco sobre o assunto descobri que existe um versão em esperanto da Wikipedia, com 237.521 artigos. Por curiosidade fui ver se o tradutor do Google traduzia o esperanto. E não é que traduz! Para termos uma idéia de como é a língua, abaixo o texto em esperanto, com a qualidade do Google Tradutor. Provavelmente com alguns problemas. Aliás, lá no tradutor você pode escutar o texto e assim ter uma idéia do som da lingua.

La busto de L. L. Zamenhof


Tiu busto de L. L. Zamenhof (1859-1917) situas en Portugalio Square, sur la flanko kiu alfrontas Ivo Lion Strato. La busto estas turnita al doktoro Zamenhof Strato, kiu komenciĝas tie.
Sur la telero metita sur la piedestalo estas skribite:

"Ludwik Lejzer
ZAMENHOF
1859 - 1917
KREINTO
LA
ESPERANTO "

La laboro estas de la Pernambuco skulptisto Jakobo Sampaio kaj ekzistas almenaŭ unu alia kopio en konkreta, lokita en Largo São Bento en Salvadoro.

L. L Zamenhof


L. L Zamenhof estis pola judo naskita en Bjalistoko (tiam sub rusa Imperio domajno) sur Decembro 15, 1859 kaj mortis en Varsovio la 17 de aprilo, 1917.
Li diplomiĝis en medicino en Moskvo.
Ankoraŭ tre juna, ĉe 17, li kreis Esperanton.

Esperanto


Esperanto estas artefarita lingvo kreita kun la celo de esti universala lingvo, kulture neŭtrala. Kvankam la ideo havas liaj altiroj tie, la vero estas ke la afero ne kaptis. Mi neniam renkontis iun kiu parolas Esperanton.
"Ĉiuj la Esperanto-movado progresis rapide kaj sekure, sed kun la alveno de la du mondmilitoj, la movado havis revés: la trupoj comandadas por Hitlero persekutis kaj mortigis esperantistoj en Germanio kaj la landoj regitaj de tiu; trupoj Stalino faris lin sama en Rusio; la familio Zamenhof estis malpliigita; Japanio kaj Ĉinio, la persekutado de Esperanto ankaŭ venkis timiga proporcioj. "

Serĉanta iom sur la temo trovis ke ekzistas Esperanto-versio de Vikipedio, kun 237.521 artikolojn. Pro scivolemo mi iris por vidi se la Google tradukisto tradukis Esperanton. Kaj ne kiuj tradukas! Por fari ideon de kiel la lingvo sub la teksto en Esperanto, kun la kvalito de Google Translate. Probable kelkajn problemojn. Parenteze, tie en la tradukanto povas aŭskulti la tekston kaj tiel havi ideon de la sono de la lingvo.

Referências:

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Cidade Imaginária

Cidade Imaginária

Um dia, navegando pela internet, encontrei umas fotos e um tutorial do italiano Francesco Romoli.
Achei interessante e resolvi fazer algo semelhante usando fotos tiradas na cidade.

Referências:

domingo, 26 de fevereiro de 2017

Outro pequeno edifício na Praça Tiradentes

Outro pequeno edifício na Praça Tiradentes

Este pequeno edifício na Praça Tiradentes, apesar de ter o térreo bem alterado, é mais uma das construções interessantes no entorno da praça.
No segundo e terceiro andar é possível observarmos uma decoração com elementos do art-déco na fachada.
Esse é outro daqueles que se um dia restaurarem vai ficar bem bonito.

Já mostrei os sobrado ao lado aqui e aqui

sábado, 25 de fevereiro de 2017

Uma casa moderna e uma varanda

Uma casa moderna e uma varanda

Esta casa moderna no bairro Seminário é bem bonita.
Mas o que queria mesmo era estar sentado confortavelmente naquele varandão, com um livro interessante, em um dia quente de verão.
Não sei se era por que estava andando no sol, mas aquela varanda chamou a minha atenção.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Uma casa bacana no Campina do Siqueira

Uma casa bacana no Campina do Siqueira

Uma casa bacana no Campina do Siqueira

Esta casa fica na Rua Jerônimo Durski, no encontro com a Rua Gastão Câmara.

Não tenho preferência por estilo ou época. Tem coisas bonitas (e feias) em todos. Mas gosto quando os proprietários valorizam aquilo que têm em mãos, seja uma casa eclética ou uma modernista.
Geralmente não gosto quando tentam criar um falso moderno com fachadas artificiais, descambando muitas vezes para o modernoso.

Atualmente esta casa é um local de eventos e o pessoal soube valorizar as linhas originais da casa.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Treze de Maio, 568

Treze de Maio, 568

Esta casa na Rua Treze de Maio, esquina com a Rua Mateus Leme, é uma Unidade de Interesse de Preservação.

A fachada lembra um pouco o colonial, principalmente pelas janelas e portas. Por outro lado a casa tem platibanda, que não é uma das características do colonial.
Está muito bem conservada e atualmente funciona no local um hostel.

Hostel Matilda

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

As Três Graças - dar, receber e retribuir

As Três Graças - dar, receber e retribuir

Quando publiquei sobre o painel de Sérgio Ferro “A saga heroica dos curitibanos”, instalado na Capela do Fundadores no Memorial da Cidade de Curitiba, já mencionei um detalhe da obra representando as três Graças: dar, receber e retribuir.

Nestes tempos de autorretrato, egoísmo e hedonismo este detalhe da obra é especialmente tocante, com uma mensagem forte que induz a reflexão.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

A saga heroica dos curitibanos

A saga heroica dos curitibanos

A saga heroica dos curitibanos

A saga heroica dos curitibanos

Este painel de Sérgio Ferro no teto da Capela dos Fundadores no Memorial da Cidade de Curitiba é muito bonito e merece ser apreciado com vagar.

Na parte superior uma gralha azul representando o Espírito Santo. Na parte inferior a Nossa Senhora com o Menino Jesus. No centro tropeiros, garimpeiros de ouro, coletores de pinhões, erva-mate e café; o índio Tindiquera, o pelourinho (representando a emancipação da vila), pinhões e forjadores de metais. No centro, inseridas em um círculo oval três figuras representando as três Graças: dar, receber e retribuir.

As figuras de Sérgio Ferro são inspiradas em Michelangelo e esta obra é cheia de referências antropofágicas, segundo ele "Somos antropofágicos. Recebemos influências, mastigamos e engolimos."
Na obra aparecem uma série de referências a personagens, como o cineasta John Ford (o tropeiro), Michelangelo (a figura no lado direito carregando um saco nas costas, “carrega a cidades nas costas”). Outra referência a Michelangelo é o David no lado esquerdo representando o índio Tindinquera. No canto direito, embaixo, um homem sentado desenhando, representando os planejadores da cidade é o pintor e arquiteto italiano Raffaello Sanzio da Urbino, conhecido com Rafael. A Nossa Senhora foi representada com o rosto da esposa do artista.

Ao contrário de outras obras que destacam indivíduos históricos, esta exalta os personagens comuns e anônimos que construíram a cidade. Representando-os de forma grandiosa e bela, quase que colocando-os no patamar de semi-deuses.

Sérgio Ferro


Filho de Armando Simone Pereira e Beatriz Ferro Pereira, nasceu em Curitiba em 25 de julho de 1938.
Formou-se em arquitetura e urbanismo na FAU/USP. Fez pós-graduação em museologia e evolução urbana, na mesma faculdade e cursou também, sob a orientação de Umberto Eco, o curso de Semiologia na Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Após a formatura em arquitetura foi convidado por Vilanova Artigas a ser professor assistente de História da Arte na USP.
Comunista, ligou-se a Aliança Libertadora Nacional, de Carlos Marighella. Em 1968 participou de um atentado a bomba no Conjunto Nacional, em São Paulo, com o objetivo de atingir o consulado dos Estados Unidos. Preso, foi torturado, e afastado da Universidade de São Paulo.
Exilou-se na França, onde não podia exercer a profissão de arquiteto. Dedicou-se então a carreira de artista e professor em cursos de arte e arquitetura.

Referências:

domingo, 19 de fevereiro de 2017

Altares retábulos da primeira matriz de Curitiba

Altares retábulos da primeira matriz de Curitiba

Altares retábulos da primeira matriz de Curitiba

Altares retábulos da primeira matriz de Curitiba

Sacrário da primeira igreja matriz de Curitiba

Volutas da primeira igreja matriz de Curitiba

Na Capela dos Fundadores no segundo andar do Memorial de da Cidade de Curitiba estão expostas partes dos retábulos da primeira igreja matriz de Curitiba, duas volutas e um sacrário.
Na placa no local está escrito o seguinte:

“Alteres retábulos
Originários de Portugal, os altares são provavelmente do século 18. Acredita-se que vieram por ordem de Afonso Botelho de Sampaio e Souza, lugar-tenente D’El Rey de Portugal, encarregado da conquista dos Campos de Guarapuva.
Confeccionados em madeira de cedro maciço, figuraram nas laterais da primeira igreja matriz de 1780 até 1876, quando foram transferidos para a Igreja do Rosário, ali permanecendo até 1933. Abandonados com a reforma da igreja, foram recuperados e integrados ao acervo do Museu Paranaense. Desde 1996, os altares compõem a Capela dos Fundadores, do Memorial de Curitiba.”

Muitas vezes quando estou diante de coisas assim fico a pensar sobre as pessoas que estiveram na presença daquele mesmo objeto que estou admirando naquele momento. As vezes penso sobre as pessoas que o fizeram, outras vezes sobre as pessoas que simplesmente estiveram diante dele. No caso desses altares lembro-me de ter pensado sobre quantos teriam sido batizados diante deles? Que problemas teriam? Quantos teriam rezado para alguém querido que estava doente? Estariam agradecendo a que? Quantos casaram ou foram velados? Mas não tem nada de nostálgico, pois as vezes penso no sentido contrário também. Como isso estará daqui a duzentos anos? Quem será o ocupante deste lugar? Que tipo de vida levará? Outras vezes fico simplesmente a observar a reação das pessoas. As vezes até dá para “roubar” com o canto do ouvido alguns dos comentários que fazem. Tudo muito interessante.

Publicações relacionadas:
A saga heroica dos curitibanos
Capela dos Fundadores
As Três Graças - dar, receber e retribuir
Memorial da Cidade de Curitiba

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Capela dos Fundadores

Capela dos Fundadores

No segundo andar do Memorial da Cidade de Curitiba está localizado um espaço chamado “Capela dos Fundadores”.
A idéia da capela e homenagear os fundadores da cidade e nela encontramos os altares retábulos da primeira matriz de Curitiba e um painel de Sérgio Ferro evocando os 300 anos de Curitiba.
Além disso o espaço é amplo e quase sempre tem também alguma exposição temporária.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Um casal dançando?

Um casal dançando?

Esta escultura está no jardim do Edifício Alliance que já mostrei aqui no blog.
Não encontrei qualquer indicação no local sobre título da obra ou autor, mas para mim parece um casal dançando.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Nos fundos do Castelo Hauer

Nos fundos do Castelo Hauer

Nos fundos do Castelo Hauer, na Alameda Doutor Muricy, tem este pequeno pavilhão.
Pesquisei sobre ele e não consegui encontrar nada. Não sei se é da mesma época do castelo ou se foi construído posteriormente. Imagino que seja da mesma época.
Para que será que teria sido usado? Um lugar para leitura? Para tomar o chá no fim da tarde? Um Mirante?

O Castelo Hauer é uma Unidade de Interesse de Preservação e imagino que está estrutura faça parte do conjunto de interesse.

P.S.: Pois bem. Pesquisando um pouco mais acabei descobrindo que este pavilhão é da mesma época da casa conhecida com Castelo Hauer e era um pavilhão de música.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Leve Curitiba

Leve Curitiba

Nesta casa na Rua Mateus Leme (no outro lado da rua, na lateral da Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas) tem uma loja com lembranças de Curitiba. Destinada principalmente a turistas, mas tem coisas interessantes para qualquer um. Além disso, nesta loja, funciona junto uma pequena lanchonete.
A Leve Curitiba tem diversas lojas espalhadas pela cidade, principalmente em pontos turísticos. É ligada ao Instituto Pró-Cidadania de Curitiba (antigo PROVOPAR - Programa de Voluntariado Paranaense).

A casa mostrada na foto é uma Unidade de Interesse de Preservação.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Comendador Araújo, 568

Comendador Araújo, 568

Esta casa localizada na Rua Comendador Araújo, esquina com a Rua Desembargador Mota é uma Unidade de Interesse de Preservação.

Hoje em dia tem ocupação comercial, mas já deve ter sido uma residência.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Nossa Senhora das Dores

Nossa Senhora das Dores

Imagem do século XVIII de Nossa Senhora das Dores em madeira policromada, exposta no Museu de Arte Sacra da Arquidiocese de Curitiba.

“A devoção à Mater Dolorosa iniciou-se em 1221, no Mosteiro de Schönau, na Germânia. Em 1239, a sua veneração no dia 15 de Setembro teve início em Florença, na Itália, pela Ordem dos Servos de Maria (Ordem dos Servitas). Deve o seu nome às Sete Dores da Virgem Maria.”

Publicações relacionadas:
Museu de Arte Sacra da Arquidiocese de Curitiba
Nossa Senhora do Carmo
Um estandarte ricamente bordado

Referência:

domingo, 12 de fevereiro de 2017

Um sobrado na Treze de Maio

Um sobrado na Treze de Maio

Um sobrado na Treze de Maio

Este sobrado pintado de verde na Rua Treze de Maio é uma Unidade de Interesse de Preservação.
De estilo eclético, como muito outros pela cidade, é ocupado atualmente por um bar/espaço cultural e está com a fachada bem conservada. Destaque para a sacadinha com grade de ferro.
Deve ter sofrido alterações ao longo do tempo. Um coisa que chama a atenção são aquelas janelas, agora fechadas com tijolos, na parte superior. Dá para imaginar que eram janelas para o sótão.

sábado, 11 de fevereiro de 2017

O Príncipe dos Poetas do Paraná na Ilha da Ilusão

Emiliano Perneta, o Príncipe dos Poetas do Paraná na Ilha da Ilusão

Emiliano Perneta, o Príncipe dos Poetas do Paraná na Ilha da Ilusão

Emiliano Perneta, o Príncipe dos Poetas do Paraná na Ilha da Ilusão

Em um lago no Passeio Público existe uma ilha chamada Ilha da Ilusão. O nome da ilha é uma referência ao livro de poemas “Ilusão” de autoria de Emiliano Perneta.
O livro foi lançado pelo poeta no dia 20 de agosto de 1911 no Passeio Público, quando esteve presente no local uma grande multidão. Naquele dia o poeta, considerado o maior poeta do estado na época, foi coroado como “Príncipe dos Poetas do Paraná”.
Para comemorar o fato existe no local um monumento com o busto em bronze de Emiliano Perneta. O busto foi inaugurado pelo então prefeito Ivo Arzua no dia 22 de outubro de 1966, por ocasião das comemorações do centenário do nascimento de Emiliano Perneta. Não consegui ainda descobrir quem foi o autor da escultura. Na entrada do monumento encontra-se também um marco de cimento com uma placa de granito onde está escrito:

“CENTENÁRIO DA COROAÇÃO DE
EMILIANO PERNETA
PRÍNCIPE DOS POETAS DO PARANÁ

“… toda madrugada é o começo do mundo …”

Instituto Neo-Pitagórico
Centro de Letras do Paraná
Academia Paranaense de Letras
Centro Paranaense Feminino de Cultura
Academia Feminina de Letras do Paraná
Academia Paranaense de Poesia
Instituto Histórico e Geográfico do Paraná

Ilha da Ilusão
Curitiba, 20 de agosto de 2011”

Emiliano David Perneta


Filho de Francisco David Antunes e de Christina Marias do Santos, Emiliano David Perneta nasceu em uma chácara em Pinhais no dia 3 de janeiro de 1866. O Perneta em seu nome surgiu em função do apelido de seu pai, que era conhecido como “perneta”.
Seus primeiros poemas foram publicados em “O Dilúculo” em 1883 em Curitiba.
Mudou-se para São Paulo onde escrevia para jornais e estudava Direito. Formou-se no dia 15 de novembro de 1889 na Faculdade do Largo de São Francisco. Escolhido como orador da turma fez um discurso a favor da República, ainda sem saber que horas antes ela havia sido proclamada no Rio de Janeiro.
Em 1890 foi morar no Rio de Janeiro, onde escrevia para diversos jornais.
De 1893 a 1896 residiu no interior de Minas Gerais, onde foi promotor de justiça
Em 1896 retornou para Curitiba onde exerceu a advocacia, o magistério e o jornalismo.
Em 1902 criou a revista simbolista “Victrix”.
Fundou o Centro de Letras do Paraná em 1912 e foi seu presidente de 1914 a 1918
Residia em uma casa na Rua Aquidaban, 413 (atual Rua Emiliano Perneta).
Faleceu na pensão de Oto Kröhne, na Rua XV de Novembro, em 21 de janeiro de 1921.

Adepto de versos parnasianos e do simbolismo teve a sua poesia contestada por um jovem escritor chamado Dalton Trevisan, adepto do modernismo.

O Passeio Público é bem tombado pelo Patrimônio Cultural do Paraná e uma Unidade de Interesse de Preservação.

Publicações relacionadas:
Passeio Público - o primeiro parque da cidade
Portões do Passeio Público
O aquário do Passeio Público
Um brinquedo e a história da cidade

Referências:

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

XV de Novembro, 60

Rua XV de Novembro, 60

Rua XV de Novembro, 60

Rua XV de Novembro, 60

Este predinho na Rua XV de Novembro também é uma Unidade de Interesse de Preservação.

Repare como é bem interessante, principalmente o andar superior que está melhor preservado. Gostei daquelas figuras nos apoios da sacada.
Ele fica meio que escondido pelas folhas de uma árvore que tem na frente. Vou ver se lembro de fotografá-lo novamente em um dia que passar por lá e que a árvore esteja sem folhas.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Memorial à Mulher Pioneira do Paraná

Memorial à Mulher Pioneira do Paraná

Memorial à Mulher Pioneira do Paraná

Este monumento chamado de Memorial à Mulher Pioneira do Paraná encontra-se na Praça Soroptimismo Internacional, cuja fotos publiquei ontem.
Na parte superior do monumento encontra-se uma escultura em bronze de autoria de Nádia Nastás Kanawate.
Uma das placas afixadas no monumento tem uma relação de mulheres pioneiras do Paraná.

“MEMORIAL À MULHER PIONEIRA DO PARANÁ

Abigail Côrtes
Alda Pereira Braga
Anna Maria Krantz Müller
Anna Bertha Roskamp
Anna Rita de Cássia Franco
Annete Clotilde Portugal Macedo
Annita Philipwski
Arthêmia Cruz
Aura Pessoa Virmond de Lima
Bemair Sávio
Carmem Cribari Blum
Charlotte Frank
Claudemira Marinho
Cherubina Marques de Sá
Dalila de Castro Lacerda
Deloê Scaldo Guimarães
Edith França
Elisa Checchia Noronha
Emília Ericksen
Elmyra Kuhl
Elvira Paraná
Enedina Marques
Fernandina Marques
Florentina Vitel de Macedo
Georgina Mongruel
Gertrudes Maria de Oliveira
Helena Vianna Seiler Camargo
Henriqueta Casagrande Langer
Hercília Pinheiro Lima Sottomaior
Iria Correia
Isabel Withers Gomm
Izaura Sidney Gasparin
Joana Falce de Scalco
Josephina Rocha
Júlia da Costa
Júlia Wanderley Petriche
Leonor Castelano
Luíza Bueno Gomm
Luiza Tortato
Maria Amélia D’Assumpção
Maria Baur
Maria da Conceição de Aguiar Lima
Maria da Luz Espíndola
Maria Falce de Macedo
Maria Nicolas
Maria Trevisan Tortato
Marianna Coelho
Mary Parker Dascomb
Myriam da Costa Straube
Nair Cravo Westphalen
Pompilia Lopes dos Santos
Raquel Prado
Rennée Devraine Frank
Ritta Duarte Estrela Moreira”

Examinando a lista observei que fiz publicação sobre uma delas, Júlia Wanderley Petrich. Mas lembro também de ter feito a publicação sobre duas outras mulheres que não constam na lista no monumento (mas poderiam estar), Maria José Pereira Correia, a Baronesa do Serro Azul e Madre Maria dos Anjos (não sei o nome de batismo da madre, pode até estar na lista).

Fiquei pensando com os meus botões, será que ando negligenciando as mulheres no blog ou é a cidade que não homenageia as suas mulheres? De minha parte, vou prestar mais atenção ao assunto.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Praça Soroptimismo Internacional

Praça Soroptimismo Internacional

Praça Soroptimismo Internacional

Praça Soroptimismo Internacional

A Praça Soroptimismo Internacional é delimitada pela Avenida Nossa Senhora da Luz, Rua Jaime Balão e Rua Flávio Dallegrave.
É uma praça com muitas placas de homenagens ao soroptimismo e as mulheres.

A organização Soroptimist International não me é estranha, mais no sentido de que já ouvi falar dela, mas desconheço detalhes. Assim, transcrevo o que está escrito em uma das placas no local que, creio eu, descreve a organização:

“SOROPTIMIST
Best for Women

Soroptimist é uma organização voluntária internacional para
mulheres profissionais e de negócios que trabalham para
promover a vida de mulheres e meninas nas
suas comunidades e ao redor do mundo.”

Tentando encontrar um pouco mais sobre a organização, encontrei na Wikipedia em inglês o seguinte sobre o nome dela: “The name "Soroptimist" was coined by combining the Latin words soror "sister" and optima "best", and can be taken to mean "best for women””.

Referência:

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Outra casa de madeira no Campina do Siqueira

Outra casa de madeira no Campina do Siqueira

Outra casa de madeira no Campina do Siqueira

Esta simpática casa de madeira fica no bairro Campina do Siqueira.

Desde que comecei estas minhas andanças pela cidade tenho fotografado casas de madeira. A medida que o tempo vai passando alguns padrões vão surgindo.
Os projetos de muitas dessas casa tem uma peça avançada com telhado próprio que ocupa mais ou menos a metade da fachada. Na outra metade uma varanda com o seu telhado. Os dois ligados ao corpo da casa que também tem o seu detalhado, geralmente de duas águas. Nesta a varanda é maior, ocupando também parte da lateral da casa.
A casa tem também nos fundos um belo pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia). Julgando pela espessura dele dá para imaginar que foi plantando pelos proprietários da casa, em um tempo em que as pessoas não tinham medo de plantar pinheiros nos seus terrenos.

domingo, 5 de fevereiro de 2017

Uma casa da década de 1920 no Seminário (só que não, é de 1947)

Uma casa da década de 1920 no Seminário

Uma casa da década de 1920 no Seminário

Uma casa da década de 1920 no Seminário

Uma casa da década de 1920 no Seminário

Fotografei esta casa no Seminário quando participei de uma caminhada observacional na região. Desde então fiquei tentando descobrir alguma coisa sobre ela, uma vez que é uma casa grande, em um terreno também grande e que chama a atenção de quem passa por ela.

Originalmente havia escrito nesta postagem, baseado em uma reportagem da “Gazeta do Povo”, de que esta casa seria da década de 1920, mas recebi uma mensagem do senhor Mário Orsi dizendo o seguinte: “Quem construiu a casa em 1947 foi meu avô materno, Marun Isfer (irmão de Abib Isfer) e no início moraram nela ele viúvo e minha mãe Neuza Isfer, e posteriormente sua nova esposa Carmen e as duas filhas desse casamento. Ficaram até início de 1980, quando vendeu para empresa da Família Isfer. A casa ficava no terreno da Olaria de propriedade do meu avô, o qual era um empresário bem sucedido de Curitiba.”
O nome do Sr. Marun era Antonio Manoel Isfer

A entrada, na parte central da casa, cujo acesso é feito por uma escada de três degraus que ocupa  um pouco mais de um terço da fachada, dá em “alpendre embutido”, cuja abertura é formada por dois arcos apoiados sobre colunas espiraladas. As janelas em pares, são separadas por enfeites em forma de colunas no mesmo estilo das colunas da entrada. As janelas são retas, mas são enfeitadas na parte superior com telhadinhos em arco. A platibanda ocupando apenas a parte central da casa, é bem elaborada, com três urnas.

Atualmente a casa é ocupada por uma empresa especializada em revestimentos, materiais de demolição (madeiras, tijolos, pedras) e móveis sob medida feitos de madeira de demolição

Depois que fotografei a casa ela passou por restauro e ví em fotos que ficou mais bonita ainda. Qualquer dia desses fotografo ela novamente.

texto alterado em 22 mai. 2018

Referência:

sábado, 4 de fevereiro de 2017

Os edifícios do IAPC (ou Edifício Iapó, segundo Geraldo Mazza)

Os edifícios do IAPC (ou Edifício Iapó, segundo Geraldo Mazza)

Os edifícios do IAPC (ou Edifício Iapó, segundo Geraldo Mazza)

Estes dois edifícios ficam na Avenida Paraná, umas duas quadras do Terminal do Cabral. Foram construídos pelo IAPC - Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Comerciários. O IAPC foi criado em 1934 por Getúlio Vargas. O instituto, para aplicar o dinheiro que estava sendo acumulado para a aposentadoria dos seus associados, passou a investir em projetos de habitação popular em diversas cidades. Mais tarde, durante a ditadura militar, o IAPC e diversos outros institutos semelhantes foram todos incorporados para criar o atual INSS.

Quando vim morar em Curitiba, um amigo cujo o pai tinha uma padaria nas Mercês, um belo dia pegou a Kombi e levou eu e outro amigo com quem dividia um apartamento na Rua Desembargador Motta a passear pela cidade. Naquela época a Av. Paraná depois da Igreja do Senhor Bom Jesus do Cabral era uma rua no meio do nada, com umas poucas casas ao longo dela. Isso até chegar na Santa Cândida, que era quase que uma vila distante da cidade. Lembro que achei meio estranho aquela enorme rua em uma região meio que deserta.
Outra coisa que chamou a atenção foi estes dois predinhos, que na época pareciam isolados e distantes.

Como Geraldo Mazza mudou o nome dos edifícios


Geraldo Mazza é um daqueles jornalistas que todos conhecem em Curitiba (ou escutaram seus comentários no rádio, como é o meu caso) e que mora em um dos prédios.
Escrevendo sobre a festa de aniversário de oitenta anos que os amigos fizeram para o Mazza em 2011, o jornalista Aroldo Murá escreveu o seguinte em sua coluna no “Indústria & Comércio”:

“… Bernardo Bittencout revela outro ângulo da criatividade do Lulu: no prédio desbotado em que Mazza mora na Avenida Paraná, o nome colocado em relevo na entrada – IAPC, Lulu transformou em IAPÓ”, com a ‘mágica do fechamento do ‘C’; …”

Referência: