sábado, 30 de abril de 2016
Mais um dos relógios da cidade
Este relógio, visto de longe, fica na parte dos fundos do Edifício Curitiba Trade Center, cuja frente é voltada para a Alameda Dr. Carlos de Carvalho.
sexta-feira, 29 de abril de 2016
Casa de madeira na Simão Bolivar
Esta casa de madeira na esquina da Rua Simão Bolivar com a Rua Valdivia é muito bonita e esta muitíssimo bem conservada. No local funciona um escritório de arquitetura.
quinta-feira, 28 de abril de 2016
Imprensa Oficial do Estado do Paraná
O Diário Oficial do Estado do Paraná começou a ser distribuído em 1912. Mas o Departamento de Imprensa Oficial do Estado do Paraná (DIOE) só foi criado em 27 de junho de 1945.
O grande prédio que vemos nas fotos, localizado na Rua dos Funcionários, abriga o parque gráfico responsável pela impressão do Diário Oficial Executivo, Suplemento de Concursos Públicos, Diário Oficial Comércio Indústria e Serviços, Diário da Assembleia e Diário do Município de Curitiba. Produz ainda impressos para o governo e demais órgãos públicos.
A imprensa oficial também imprime livros, normalmente relacionados com a história e cultura do Paraná. Já comprei alguns livros lá. Faz algum tempo e na ocasião tinham preços bem acessíveis.
Como as bibliotecas e livrarias, essa é uma atividade que está sofrendo o impacto da implantação de novas tecnologias. Não creio que acabarão, mas terão que adaptar-se e adotar novos métodos e tecnologias.
Referência:
quarta-feira, 27 de abril de 2016
Armazém Oriente
Este predinho na esquina da Rua Riachuelo com a Rua São Francisco atualmente é ocupado por um brechó e um bar e restaurante.
Foi construído no início do século XX por uma família de imigrantes italianos, que deixou o Brasil e nomeou como procurador Nicolau Petrelli, que passou a morar com a família no andar superior. A entrada para a residência era pela Rua São Francisco.
Entre 1909 e 1916 funcionou no térreo o armazém de secos e molhados Palladino e Filhos.
Depois o ponto passou a ser ocupado pelo Armazém Oriente, de propriedade de Miguel Jorge Aisse. O armazém vendia tâmaras, damascos, lentilhas, temperos e ingredientes da cozinha árabe. Quando o Sr. Miguel faleceu o seu filho Antônio tocou o negócio, que mais tarde foi tocado pela sua viúva, Marta Mansur Aisse até 1965, quando encerrou as atividades. Os Aisse também, residiram no local.
Junto com o armazém o prédio foi ocupado também por Assib Zacarias com a Casa Sul América, loja de artigos masculinos e depois pela Casa Tóquio.
Repare no chanfro no prédio na esquina. Durante algum tempo isso foi exigido pelo código de construções da cidade. O prédio é uma Unidade de Interesse de Preservação.
Referência:
terça-feira, 26 de abril de 2016
Busto de Victor Ferreira do Amaral e Silva
Esta herma em homenagem a Victor Ferreira do Amaral e Silva está na Praça Santos Andrade, em frente ao prédio histórico da Universidade Federal do Paraná. Instituição em que ele e Nilo Cairo tiveram papéis fundamentais na fundação.
A escultura é de João Turin, e como toda obra dele, é Patrimônio Cultural do Paraná.
Victor Ferreira do Amaral e Silva
Médico, educador e político, nasceu na Lapa em 9 de dezembro de 1862 e faleceu em Curitiba em 2 de fevereiro de 1953, aos 90 anos de idade.
Formou-se em medicina, com especialização em ginecologia e obstetrícia, no Rio de Janeiro em 1884.
Depois de formado retornou à Curitiba e trabalhou na Santa Casa de Misericórdia, sem remuneração por sete anos. Tinha também consultório particular, onde atendia a todos, ricos ou pobres, sem distinção.
Em 1890 foi intendente municipal em Curitiba, fundou a Sociedade de Agricultura do Paraná em 1892. Foi Superintendente do Ensino Público de 1893 a 1894. Atuou também como médico militar. Foi também o redator-chefe e um dos fundadores do Diário do Paraná e da Gazeta Médica. Fundou a Associação Médica e criou em 1913 a primeira maternidade do estado. Durante o governo de Caetano Munhoz da Rocha foi diretor da Saúde Pública.
Foi deputado estadual, deputado federal e vice governador do Paraná.
Largou da política para, junto com Nilo Cairo, realizar o que talvez tenha sido a sua maior obra, a criação da Universidade do Paraná. Na universidade foi professor, diretor da Faculdade de Medicina e quando ela foi federalizada, em 1946, tornou-se o primeiro reitor.
Referência:
segunda-feira, 25 de abril de 2016
domingo, 24 de abril de 2016
A vaca
Depois que viramos homo urbanus vaca virou objeto de museu.
Olhando para esta escultura no Museu Oscar Niemeyer - MON lembrei de uma reportagem na televisão em que a professora levava os seus aluninhos em excursão, até uma casa próxima da escola, onde um casal criava algumas galinhas nos fundos. Deve ter muitos também que nunca viram uma vaca ao vivo.
Como dizem na cidade, coisa de “piá de prédio”.
sábado, 23 de abril de 2016
Sobrado da família Grisólia
Este casarão em estilo eclético na Rua Riachuelo é uma Unidade de Interesse de Preservação.
Foi adquirido em 1901 pelo italiano Braz Grisólia. Na parte inferior era uma loja de secos e molhados.
Mais recentemente o casarão tinha sido ocupado pelo Colégio Metropolitano, mas depois foi abandonado e no ano passado (2015) o teto caiu.
Apesar da situação em que está, o que resta tem potencial de virar um imóvel muito bonito. Tomara que seja restaurado.
Referências:
sexta-feira, 22 de abril de 2016
Mais uma coluna de vidro
Mais um pequeno edifício com uma coluna central de vidro. Neste não parece ter a função de iluminar naturalmente as escadarias e tem apenas função decorativa.
Mas imagine ele sem a coluna, seria uma coisa completamente sem graça. Mas esse pequeno detalhe de desenho fez toda a diferença.
quinta-feira, 21 de abril de 2016
Sobrado Angélica Kurek do Amaral
O sobrado Angélica Kurek do Amaral, localizado na Praça Generoso Marques, foi construído em 1914 e é uma Unidade de Interesse de Preservação.
De estilo eclético, tem uma platibanda com balaustras encimada por cinco urnas. No andar superior seis portas com arcos arrematadas com barras duplas com círculos no centro e figura humana no ápice. As portas abrem para quatro sacadas com grades de ferro fundido
No térreo duas portas em arco, uma em cada extremo e duas portas centrais maiores com decoração na parte superior. Repare nas duas colunas de ferro fundido no centro das duas aberturas maiores.
quarta-feira, 20 de abril de 2016
A cerca
CERCA DE GRANDES MUROS QUEM TE SONHAS
Cerca de grandes muros quem te sonhas.
Depois, onde é visível o jardim
Através do portão de grade dada,
Põe quantas flores são as mais risonhas,
Para que te conheçam só assim.
Onde ninguém o vir não ponhas nada.
Faze canteiros como os que outros têm,
Onde os olhares possam entrever
O teu jardim com lho vais mostrar.
Mas onde és teu, e nunca o vê ninguém,
Deixa as flores que vêm do chão crescer
E deixa as ervas naturais medrar.
Faze de ti um duplo ser guardado;
E que ninguém, que veja e fite, possa
Saber mais que um jardim de quem tu és -
Um jardim ostensivo e reservado,
Por trás do qual a flor nativa roça
A erva tão pobre que nem tu a vês ...
Fernando Pessoa (1888-1935)
terça-feira, 19 de abril de 2016
segunda-feira, 18 de abril de 2016
Palacete Joaquim Augusto de Andrade
O palacete Joaquim Augusto de Andrade foi construído em 1915.
Em estilo eclético e com muitos elementos decorativos é muito bonito. Destaque especial para a bela cúpula.
Localizado na Rua Riachuelo esquina com a Praça Generoso Marques, o edifício é uma Unidade de Interesse de Preservação
domingo, 17 de abril de 2016
sábado, 16 de abril de 2016
Estação Ferroviária
A antiga Estação Ferroviária de Curitiba quando concluída, em dezembro de 1884, tinha apenas um andar e foi projetada pelo engenheiro Michelângelo Cuniberti. Foi inaugurada oficialmente em 02 de fevereiro de 1885.
O local escolhido foi um potreiro localizado a uns 800 metros da então Rua do Comércio (atualmente Marechal Deodoro), que era o limite da área urbanizada da cidade.
A construção, seguindo a tendência italiana para esse tipo de prédio, era simples, mas funcional. Com apenas um andar, cobertura simples e três portas sobre uma escadaria que dava para a atual Avenida Sete de Setembro. Sendo a peça de maior destaque um relógio na fachada.
Em 1894 o prédio passou por uma grande remodelação e ampliação e ficou com dois andares. A reforma foi feita usando as mesmas fundações e paredes da construção anterior. Não há registros confiáveis de quem foi o autor do projeto das reformas.
A ferrovia e a economia da Província
A abertura da ferrovia Paranaguá-Curitiba (feita pela iniciativa privada, sob concessão do Império) foi muito importante para economia da Província, que passou a contar com uma facilidade adicional para fazer chegar ao porto o principal produto de exportação na época, a erva-mate. Essa facilidade (que mais tarde foi sendo ampliada em direção ao interior) não foi importante só para a erva-mate, mas criou toda uma dinâmica nova nas relações econômicas, facilitando não só o deslocamento de mercadorias, mas também de pessoas.
A estação e a Cidade
A abertura da estação ferroviária criou uma dinâmica nova na cidade também, que passou de um local relativamente isolado do resto do mundo, a um local conectado.
A principal entrada/saída da cidade deslocou da então Estrada da Graciosa (atual Avenida Prefeito Erasto Gaertner), que era a ligação com o porto (feita em lombo de burros ou carroções), para o local da hoje Praça Eufrásio Correia.
Para ligar o local, relativamente perto do centro, foi aberta a Rua Leitner (mais tarde, Rua da Liberdade e atualmente Rua Barão do Rio Branco). No entorno da atual praça (que no início era só um descampado) e na rua de ligação com o centro da cidade, com o tempo foram instalandos hotéis (como o Hotel Tassi, Hotel Roma e Hotel Johnscher, entre outros) e uma série de negócios relacionados com o comércio (como a Casa Emílio Romani).
A medida que o tempo foi passando a região localizada nos fundos da estação (que hoje conhecemos como Rebouças) passou a abrigar uma série de industrias.
A atual Rua Barão do Rio Branco virou também um eixo ligado ao poder, com a construção do Palácio Rio Branco (para abrigar o Congresso Estadual) e o Palácio da Liberdade (sede do Governo Estadual).
O prédio da Estação Ferroviária de Curitiba é um bem tombado pelo Patrimônio Cultural do Estado e também uma Unidade de Interesse de Preservação. A estação foi desativada em 1972, com a inauguração da nova Rodoferroviária. Atualmente é parte de um centro comercial e abriga, entre outras coisas, o Museu Ferroviário de Curitiba.
Referências:
sexta-feira, 15 de abril de 2016
quinta-feira, 14 de abril de 2016
Casa Edith
O casarão na Praça Generoso Marques foi construído em 1879 e é uma Unidade de Interesse de Preservação. Dizem ser um dos poucos exemplares do estilo neoclássico que resta em Curitiba. O historiador Marcelo Sutil, citado em uma reportagem no jornal “Gazeta do Povo” diz: “É uma linguagem pouco verificada em Curitiba. Passamos praticamente do colonial para o eclético”.
Não consegui descobrir quem foi o seu primeiro proprietário, mas em um mapa que mostra a ocupação dos imóveis na praça entre 1890 e 1900, consta como sendo ocupado por Magalhães & Brazilino de Moura.
Em 1909 veio do Líbano para Curitiba o Sr. Kalil Karam, que abriu um negócio de roupas, instalado inicialmente na Praça Tiradentes.
Depois de alguns anos instalado na Praça Tiradentes o negócio do Sr. Kalil foi transferido para o endereço mostrado nas fotos. Também não consegui descobrir exatamente quando.
O nome da Casa Edith é uma homenagem a primeira filha do Sr. Kalil - casado com Dna. Maria - chamada Edith Karam, que nasceu em 1913 e faleceu em 2014, com 101 anos de idade.
A Casa Edith é um negócio tradicional de roupas masculinas e na época do carnaval a loja transformava-se para vender quase que exclusivamente artigos carnavalescos.
Referências:
quarta-feira, 13 de abril de 2016
Barbearia Oásis
Seria o barbeiro lendo um jornal enquanto aguarda a freguesia? Ou um freguês esperando a vez? Não prestei atenção na hora que tirei a foto e agora fico na dúvida.
terça-feira, 12 de abril de 2016
Um sobrado e a "bay-window"
O destaque neste sobrado na Rua Presidente Carlos Cavalcanti é aquela bay-window (espécie de balcão coberto, fechado e com janelas) no segundo andar.
A bay-window é uma solução interessante. Além de gerar um espaço adicional no interior, no exterior cria uma espécie de distúrbio, quebrando as linhas da fachada. Imagina esta casa sem ela. Seria mais uma casa comum. Assim, ganhou uma certa personalidade.
segunda-feira, 11 de abril de 2016
Outra casa de madeira
Mais uma simpática casa de madeira resistindo bravamente. Esta com a cerca em ripas de madeira também, coisa que está ficando mais difícil de encontrar.
domingo, 10 de abril de 2016
Fábrica Trevisan
Esta casa localizada na Rua Emiliano Perneta é uma Unidade de Interesse de Preservação e é o que restou da “Fábrica de louças, refratário e vidro João Evaristo Trevisan”, fundada em 25 de agosto de 1927. No local era a indústria e a casa da família Trevisan. As instalações da fábrica eram maiores, com barracões atrás e ao lado da casa que restou.
Um dos filhos do Sr. João virou uma personalidade da cidade, o famoso contista Dalton Jérson Trevisan, que havia nascido dois anos antes da abertura da empresa, em 14 de junho de 1925.
O jovem Dalton trabalhou na empresa da família.
Em março de 1945 houve uma explosão na fábrica e Dalton, então estudante de Direito, sofreu ferimentos no crânio e ficou um mês hospitalizado.
Mais tarde, já um escritor reconhecido, comentou: “Olhei pela primeira vez a morte dentro dos olhos e mais que o sofrimento físico, doeu a revelação de que era mortal. Nesse dia, nasceu o escritor”.
Outra postagem sobre Dalton Trevisan:
A casa de Dalton
Referências:
sábado, 9 de abril de 2016
Duas paredes de uma casa antiga
Estas duas paredes de uma casa antiga, como o casarão que mostrei ontem, também estão situadas na esquina da Rua Presidente Carlos Cavalcanti com a Rua Duque de Caxias.
Nesse caso, foram preservadas apenas duas paredes, as voltadas para as ruas. O interior é ocupado atualmente por um estacionamento privativo para a diretoria e funcionários do sindicato instalado no casarão, bem conservado, que está no outro lado da rua.
Não vejo maiores problemas em fazer este tipo de preservação, i. é, apenas das fachadas, no caso da arquitetura e da história da casa não serem relevantes, mas preservando o que é importante para ajudar a compor a paisagem da região.
Minha única crítica, aplicável não apenas a este imóvel, mas a diversos outros existentes pela cidade com situação semelhante, é que poderia ser mais bem feito. Em vez de apenas tapar as janelas e portas com tijolos, poderiam fazer um cenário mais convincente, com portas e janelas falsas bem elaboradas, de forma a fazer com que parecessem reais. Possibilidades para isso existem.
sexta-feira, 8 de abril de 2016
Outro casarão na Carlos Cavalcanti
Na esquina da Rua Presidente Carlos Cavalcanti com a Rua Duque de Caxias tem este casarão bem grande.
Aparentemente foi dividido em dois, mas observando os detalhes da decoração fica claro que no passado foi um único sobrado. Possivelmente era um negócio na parte inferior e residência no andar superior.
A parte pintada de marrom atualmente abriga um sindicato de empregados.
Como outros, também não tenho mais informações sobre os antigos proprietários. Mas devem ter sido gente bem de vida, considerando o tamanho da casa.
Dá para notar que muitas das casas retratadas no blog não têm muitas informações. Tinha a esperança que a medida que fosse publicando, alguém poderia fornecer alguma informação, ou pelo menos uma pista. Mas isso não tem ocorrido. Mas a minha curiosidade permanece. Caso tenha alguma informação sobre esta, ou outra casa, entre em contato.
quinta-feira, 7 de abril de 2016
Casa de madeira com frente de material
Mais uma simpática casa de madeira com a fachada em material. Esta localizada no Hugo Lange.
Antes pensava que as pessoas faziam as fachadas em material nas casas de madeira como uma forma de esconder que a casa era de madeira. Afinal, a madeira era relativamente barata e diria que existia (e ainda existe) um certo preconceito em relação ao material.
Mais tarde fiquei sabendo que a legislação que ordenava as construções na cidade exigia que as casas de madeira alinhadas com a rua deveriam obrigatoriamente ter a fachada em material, como é o caso desta.
quarta-feira, 6 de abril de 2016
Arquivo Público do Paraná
O Departamento Estadual de Arquivo Público - DEAP é um órgão atualmente ligado à Secretaria de Estado da Administração e da Previdência.
Localizado na Rua dos Funcionários, a sua função é a “organização, guarda e conservação dos documentos gerados pelo Poder Executivo” do estado do Paraná.
Foi criado no dia 7 de abril de 1855 pela Lei nº 33, assinada pelo primeiro Presidente da Província do Paraná, Zacarias de Goes e Vasconcellos.
O prédio é uma verdadeira arca do tesouro no tocante a documentos oficiais do Estado (“41 milhões de itens documentais”) e uma boa parte da história do estado e, consequentemente da cidade, está lá guardada e disponível para pesquisas.
Referência:
terça-feira, 5 de abril de 2016
Antigo Hotel São João
As ruínas desse casarão na Rua Riachuelo indicam que foi muito bonito no passado.
Estão construindo nos fundos um prédio e faz parte do projeto a restauração da casa, que é uma Unidade de Interesse de Preservação.
Não consegui encontrar muitas informações. Parece ser ainda do século XIX. Há unanimidade na indicação de que por algum tempo abrigou o antigo Hotel São João.
Encontrei uma fonte que indica também que ele foi originalmente residência da família de Francisco Britto. Não consegui confirmar isso com uma outra fonte.
Francisco Britto (ou Brito) seria um comerciante de charutos que vendeu em 1893 o imóvel para o Sr. Roberto Raeder instalar a sua relojoaria, que ficava bem próxima deste.
Quando restaurado, tudo indica que o casarão ficará bem bonito. Repare na platibanda com balaústres, na janela e portas com sobrevergas bem decoradas com frontões em semicírculo e figuras de faces humanas (femininas no térreo e masculinas no andar superior), gradil de ferro nas sacadas e friso sob a cornija. Repare também guirlandas (corroas de flores e folhas) sob as janelas.
Referência:
segunda-feira, 4 de abril de 2016
domingo, 3 de abril de 2016
Uma casa fechada na Carlos Cavalcanti
Tudo indica que esta casa na Rua Presidente Carlos Cavalcanti seja uma Unidade de Interesse de Preservação. Como já comentei anteriormente, nesta rua tem muitos problemas relacionados com a numeração na lista de UIP e os números existentes nos imóveis. No caso desta casa, nem numeração ela tem.
Está com janelas e portas seladas e, observando no Google Maps dá para ver que está sem teto e com o mato crescendo no seu interior, uma pena. Quem sabe algum dia ela seja restaurada.
sábado, 2 de abril de 2016
Rua Riachuelo 163
O edifício localizado na esquina da Rua Riachuelo com a Travessa Tobias de Macedo foi construído em 1926 e aparentemente não tem um nome. Pelo menos não consegui localizar um escrito nele.
Foi sede da antiga Casa Favorita, loja e fábrica de calçados, malas e outros artigos de couro, de propriedade do imigrante e artesão austríaco Rodolfo Hatschbach. A fábrica de calçados funcionou até 1948 e a loja até os anos 1980.
Na década de 1960 o prédio sofreu alterações com o alargamento da Rua Tobias de Macedo, o que explica a fachada naquele lado, bem diferente da outra, voltada para a Riachuelo e que é de estilo eclético. Na mesma época foi instalado no prédio um cinema.
A fachada voltada para a Rua Riachuelo é bem bonita.
O edifício é uma Unidade de Interesse de Preservação.
Referência:
sexta-feira, 1 de abril de 2016
Edifício Presidente Humberto de Alencar Castelo Branco
O prédio principal do MON - Museu Oscar Niemeyer foi projetado em 1967 pelo próprio Oscar. Inicialmente ele seria destinado ao Instituto de Educação do Paraná.
A obra só foi concluída em 1978 e quando pronto o prédio recebeu o nome de Edifício Presidente Humberto de Alencar Castelo Branco. Nunca abrigou a escola e passou a ser ocupado, de maneira meio improvisada, por secretarias de Estado.
Em 2002 o prédio foi reformado, com a participação do próprio Oscar Niemeyer, ganhou o famoso anexo conhecido como “O Olho” e passou a abrigar o então chamado Novo Museu. Em 2003 recebeu o nome atual em homenagem ao grande arquiteto modernista brasileiro.
Interessante notar que no projeto original havia umas estrutura de concreto em forma de abóboda junto ao chão, algo que lembra o atual “olho”. A estrutura nunca chegou a ser construída mas, sem dúvida, serviu de inspiração para o novo anexo.
O prédio tem uma grande massa horizontal com poucos apoios. O pilares são mais largos na base e vão estreitando a medida que sobem. Chama muito a atenção o grande vão livre e os grandes balanços nas extremidades.
Apesar de o prédio ser meio que eclipsado pelo seu famoso anexo, gosto muito dele.
O Edifício Castelo Branco é bem tombado pelo Patrimônio Cultural do Paraná desde maio de 2012, como parte do conjunto urbano e edificado do Centro Cívico.
Lembro que quando Jaime Lerner (ocupando então o cargo de governador) decidiu fazer o museu houve alguma polêmica em relação ao projeto (coisas da política). Praticamente junto com a inauguração o museu tornou-se um dos locais mais conhecidos da cidade, um ícone, conhecido nacionalmente e até internacionalmente.
Veja outras postagens que já fiz sobre o Museu Oscar Niemeyer: O interior do “Olho”, O Olho, A bailarina de Oscar Niemeyer, O logotipo do Museu Oscar Niemeyer, Espaço Niemeyer, Eu estou de “Olho” em você, A vaca, A rampa, Uma espiada de canto de olho, Uma pausa para um descanso e O túnel do MON
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